Pedro Bandeira - Identidade
Na sociedade do desejo, tudo se torna possível. Posso reinventar-me a cada dia, transformando-me em uma pessoa distinta da que almejo ser.
Contudo, essa constante transformação também acarreta problemas, como a perda de uma identidade estável e coerente, a dificuldade de estabelecer vínculos profundos e autênticos, e a sensação de estar sempre em busca de algo inalcançável, perpetuamente insatisfeito.
Essa dinâmica pode gerar ansiedade e uma sensação de vazio, pois a busca incessante por novas versões de si mesmo pode levar à desvalorização do presente e ao esquecimento das raízes e do autoconhecimento profundo.
O modelo americano do politicamente correto, do identitarismo, das disputas de nichos, das correntes identitárias, da purificação da linguagem, da proibição de termos e da eleição de outros, tem sido adotado no Brasil, apesar das críticas ao imperialismo americano de onde esse modelo se origina.
Essa adoção, muitas vezes imposta, gera ressentimentos, pois exige que todos sigam esses princípios.
São pautas que frequentemente se distanciam das necessidades básicas da população brasileira, revelando um descompasso entre as demandas identitárias e as urgências cotidianas do país.
"Exponha seus interesses, não tema o julgamento alheio, ou mesmo as críticas que, inevitavelmente virão. A sua vontade de ser, é o que basta para o mundo te aceitar."
Ela passou da fase de esperar o príncipe para lhe salvar. Entendeu que cabe a ela, a responsabilidade de salva-se da inércia empresarial em que vive aprisionada.
Quando eu tiver que me preocupar com o que vão dizer ao meu respeito,então devo procurar entender porque perdi minha identidade.
Tolerância tem limites e ele começa e termina onde não há mais respeito básico a natureza humana, profissional, familiar e outros mais.
Aprendemos que precisamos olhar no espelho e ver o que os outros veem em nós e não apenas o que queremos ver em nós mesmos.
É o que você lê quando não tem que fazê-lo que determinará o que você será quando não puder evitar.
Quando você quiser saber quem é que realmente te conhece, é só lembrar daquela pessoa diante da qual você sorri ou chora com a mesma sinceridade.
Ainda bem que a graça de Deus nos basta e seu amor nos aperfeiçoa em nossas fraquezas, quando permitirmos que assim seja, é claro!
