Pedras
Quem tem sonhos não pode ser rude como as pedras, pois diferente do sonhador, as pedras costumam ficar paradas num mesmo lugar.
Quando surgir muitas pedras em seu caminho, e as dificuldades se tornarem enormes e a vida te pregar uma peça e te derrubar. Não desista,siga em frente e saiba
que os ventos que sopram mais fortes são os que te levam mais longe.
EU, O PEIXE.
Como sempre fazia pela manhã, sai de entre as pedras e aventurei-me rasgando as águas, buscando algo para matar a fome pois a noite havia sido fria e nessa "nadanças" quem sabe encontrasse algo! Lá em cima, para além da flor d´água, o céu estava azul, onde alguns predadores alados encerravam por algum motivo superior disfarçado de fome, a vida de muitos de nós! Esquivei-me de suas vistas e fui cortando correntes submersas enquanto pensava em como era tranquila minha vida nesse oceano, onde a unica restrição era o cuidado em me livrar de um ou outro predador, o que minha vida até aqui tinha me ensinado, através da experiência! De repente algo colorido me chamou a atenção e notei que junto havia um bom pedaço de algum alimento que balançava, chamando-me a atenção! Mais que depressa, empurrado pelo estomago vazio, abocanhei a comida e de imediato, senti a dor terrível de algo que me estraçalhava a boca! Tentei de todas as formas, livrar-me daquilo, e por mais que tentasse, mais preso ficava! Agora, aqui estirado, com a dor do anzol na mandíbula, começo a sentir a agonia da falta de agua em minhas brânquias, a tirando-me a possibilidade de respirar! Como eu queria nesse momento poder transformar minhas guelras em pulmões, quem sabe assim eu pudesse com o alento do oxigênio, debater-me mais um pouco, e escapar dessa humilhante e fatal situação... Meus olhos, fixos, eternamente arregalados, não demonstram minha agonia, o que ajuda a tornar mais frio e indiferente, aquele bípede ser que me tirou do meu reino! Meu tempo esta acabando, meus movimentos vão pouco a pouco se paralisando, mas ainda consigo ver o orgulho estampado na cara daquele que me esta tirando a vida, e a admiração de algumas pessoas que me olham como se eu fosse de outro planeta!
Mas lá, um pouco afastado, notei que alguém, uma única pessoa, me olhava penalizado e fez uma oração por mim. Talvez sem saber que sua contrição, fará as vibrações de amor da deusa do mar, minha rainha, abençoá-lo nas estradas da vida!
É preciso pisar no chão, descalços, todos nós, pés no solo amado, sentir o incomodo das pedras, o frio, o calor, o conforto e o carinho, o abraço aos dedos de terra mãe tão gentil. É preciso sair às ruas sentir o cheiro daquilo que desconhecemos, daquilo que achamos que conhecemos, é preciso estranhar o estabelecido, o posto e o imposto.
Calçados estamos, desatentos, ou muito, a nós mesmos, cheios de pressa, alguns de bota, outros de chinelos, tênis, sapato, todos bem abotoados, presos, amarrados, não tocamos a poeira virgem de pés descalços, não sei a dor que sentiria, ou o sorriso ingênuo que daria, não conheço o abraço, não sei calor ou frio, sou cego, surdo e mudo de paladar e tato inexistente.
Vivo repetindo, multiplicando, aderindo, calço sapatos que me protegem, uso calças e blusas, coloco meu casaco de general, gorro e guarda chuva, dia de sol, praia, chuva, lua, o mais em si mesmice do mesmo de todo dia. EU...
Ousa, o mais que puder, enxerga, escuta, senti, vem em minha direção, sorri e segue adiante, tira, pisa.
Buscando dividir-me o máximo que posso, alegre, me vejo espalhado por todos os lados sem pedras nas mãos.
Duas carretas bi-trens carregadas
Com grandes pedras de granito
Passaram na ponte de Almenara
E causaram nela rachaduras de risco
Tiveram que reforma-la por isso
Ela fica sobre o rio Jequitinhonha
Começaram as inúmeras mudanças
Aconteceram coisas estranhas
O povo teve que atravessar o rio de barco
Mas as pessoas achavam que estava demorando
Então algumas tentaram ir nadando para o outro lado
Aí alguém morreu afogado
Depois providenciaram uma passarela
Arrumaram também balsas
E transportaram veículos em cima delas
Mas aos pesos dos caminhões não suportavam
Acabaram afundando na água
A cidade ficou com pouco movimento
O comércio começou a enfraquecer
Passaram aqui várias emissoras de tv
Acompanhei tudo pela internet lá da minha terra
Divisópolis interior de MG
Sou o poeta Sidney Alves,
Através da poesia a gente se expressa
Confesso que é muito bom as redes sociais
É uma incessante busca aos idiotas. Pois carregam gratuitamente pedras, mesmo sem saber o que será construído.
Eu em particular,penso muito nas pedras que a encontrei em minhas andanças, umas eu consegui ultrapassá-la, outras eu a tropeceii, e estas que tropecei, orei... orei - não orei pelas pedras e sim pela dor que eu senti no cerebro vindo do meu dedão machucado. de vez eu a chinguei até amaldissoei, hoje... hoje eu tenho sapatos, e as pedras? continuam a me esperar nos mesmos caminhos que um dia eu a tropecei, quem sabe! um dia deste eu a recolherei para eu construir uma ponte entre eu e você....ou seja entre o que eu viví e o ponto final.
Se Ele é por nós, não existem pedras, cascalhos ou nada que nos impeça de ser feliz.
E Ele é o predicado mais simples, e o substantivo mais composto: Meu Deus!
Há quem só se preste a (atirar pedras)...
é a única forma que encontram
para tentar fazer parte de sua vida.
IGNORE-OS..
não dê importância a quem,
de fato, não tem.
Nas pedras as migalhas do tempo da fome a um amor que maltratava. Posso ir ao poço do amor? Por sim, nele me afogo no meio de serpentes...
Atirem pedras, se irritem,
Demonstrem toda a sua dor,
Espalhem-se e quebrem,
Tudo isso é um horror...
A politica assassina e rouba sem se mostrar,
Diante de nossos olhos,
Ela nunca vai se cansar, e nem nos libertar...
Eles tiram seu dinheiro, para seu voto comprar,
Demonstram compaixão para sua confiança ganhar,
Cheios de cliches e propagandas futeis,
Aparecem na tv com suas idéias inuteis.
Crazy
Atire pedras no resto de
lucidez
Atire trapos na cara da
sensatez
Atire versos no cesto do
freguês
Atire-se, Edi, à rima do
burguês
Se as pedras que te atiraram se fizeram um amontoado em sua frente, abra bem os olhos, veja são degraus que te ajudará a chegar no teu objetivo, para atingir a meta que por você foi proposta.
Socorro Feitoza
Não importa as pedras que te ferem
Os becos que te escondem,
As janelas que te fecham.
O que conta são os atalhos
Os caminhos que se abrem
As portas escancaradas,
Você é dona do seu pedaço
A escolha é sua,
Aceitar ou dizer não
São opções que a vida te dá
Não culpe os outros
Por parar no tempo
Por não regaçar as mangas
Não jogue nos ombros alheios
A tua indecisão,
O teu medo,
Só você pode ser você
Os outros são os outros.
Não espere ninguém
Interpretar tua história
Você é atriz principal dessa novela
Que chama-se vida !
Os demais são meros personagens,
Coadjuvantes.
As pedras que encontramos e tropeçamos ao longo da vida, que sirvam para pavimentar e edificar o nosso caminho.
