Pedido de desculpas para professor
Livro:
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Capítulo X
RÉQUIEM AO SOL, PROMESSA À NOITE.
Vultos dançam nas bordas das sombras, evocando os espectros de reminiscências sepultadas sob o lodo da ausência.
São murmúrios de passos nunca dados —
rastros de uma presença que, mesmo morta, ainda transborda ruína no porão da consciência.
Eis que o sol, alquebrado em seu estertor, entoa um réquiem à lua —
Não com voz, mas com luz exangue,
como se os próprios astros sepultassem o dia em silêncio.
Talvez seja nos delírios oníricos que a existência se insinua,
ou, quem sabe, nos pesadelos que anunciam dilúvios e ruínas.
O vazio que habita estas paredes não é silêncio,
é gestação de mundos que jamais nascerão.
E mesmo assim, o oco permanece grávido.
As sementes são escassas,
mas algumas ainda dormitam sob o limo do esquecimento.
Foi então que a aparição retornou —
Camille Monfort.
Não atravessou o espaço como os vivos o fazem.
Não caminhava.
Movia-se com a gravidade de uma lembrança que nunca soube morrer.
Deslizava como as brumas que sangram das frestas de um túmulo mal selado.
A atmosfera, diante dela, contraía-se em silêncio espectral.
Era presença e lamento.
Era epitáfio em forma de mulher.
Ela se postou diante do espelho esquecido — aquele onde os reflexos recusam habitar.
Ali, não havia imagem, apenas a insinuação de uma ausência.
O espelho a temia.
E a noite, também.
— Chamaste-me do subterrâneo da memória?
A interrogação ecoou como um sussurro no interior de uma cripta.
Não foi voz — foi sintoma.
Tentou-se responder, mas as palavras, apodrecidas no palato, desmancharam-se antes de nascer.
Falar diante dela era transgredir o sagrado do silêncio.
Camille aproximou-se da madeira corrompida que geme sob os pés dos esquecidos.
— O receio ainda te habita?, murmurou ela,
como quem não pergunta, mas sentencia.
Negar foi instintivo.
Mas naquele instante, não se sabia o que era instinto ou delírio.
— Talvez a noite seja apenas o útero de realidades não encarnadas, continuou.
— E o pranto, uma liturgia mal compreendida pelos vivos.
Mas há aqueles que compreendem… os que redigem livros com a pena embebida em saudade e treva.
Ela então se inclinou sobre a alma que não ousava respirar e, com voz de sopro ancestral, murmurou:
"Os vivos sonham. Mas as sombras se lembram."
Um toque — e a razão sucumbiu.
Desconhece-se o que sucedeu.
Se foi sono ou êxtase.
Morte breve ou vida suspensa.
Apenas silêncio… e a certeza de que algo se foi,
ou veio para ficar.
Sobre o assoalho enegrecido, repousava uma rosa — não vermelha, não branca — mas negra como a ausência de retorno.
Ao lado, uma página molhada pela umidade de um mundo interior que nunca secou.
Em tinta densa, o nome que jamais deveria ser esquecido:
Camille Monfort.
"perdão..."
uma palavra como qualquer outra, simples e tola aos olhos daqueles que não sabem seu verdadeiro peso, caso contrario não a diriam tão levianamente
Vivemos em um mundo onde infelizmente o mal e a injustiça predominam. Estou aprendendo à duras penas que são necessários desenvolver três recursos indispensáveis para se viver bem consigo mesmo: o desapego, o perdão e o amor. Sem essas três virtudes não andaremos a lugar algum, sequer teremos paz.
Quando me senti prisioneira, não sei de que, a tristeza me envergava.Todo lugar era trancado e a chave que parecia sumida estava ali, sem que eu a pudesse encontrar fora do perdão.
A gente erra quando exige do outro aquilo que não estamos entregando. A gente erra quando julga o comportamento alheio que não é da nossa conta. A gente erra quando acha que só porque confiamos em um podemos falar da vida de dois ou três... Erra em dar palpites e opiniões que não foram solicitadas, erra por não aceitar que os outros também erram e crucificar o erro dos outros, achando que só os nossos erros merecem perdão. Erra quando não enxerga que errou...
E erra por permanecer errando, por trocar de lugar com quem já errou conosco e por não entender o quanto faz parte da vida errar. Que os nossos erros e o dos outros façam parte dos aprendizados na vida!
Dez anos atrás eu não sabia o que soube a cinco.
Cinco anos atrás eu não entendia o que entendi a três.
Três anos atrás eu não enxergava como enxerguei a um.
Um ano atrás eu não era como sou hoje.
Eu sinto muito. Sinto muito pelos que se sentem "superiores" em achar mais fácil "esquecer" o que fez. Que estão cheios de si, de orgulho e vaidade e parecem grandes demais para dizer eu sinto muito. A maioria acha que nao vale a pena dizer "eu sinto muito". Porque é mais facil fingir que nada aconteceu ou falar de perdão quando ao menos nao consegue dizer "eu sinto muito". Você pode me fazer um favor?! Fale aí para si mesmo "eu sinto muito". Sinta a leveza em seu coração. Se não somos capazes de pedir perdão, como vamos perdoar? Sinto muito!
Sinto muito, por entendermos que todos nós somos passíveis de erros. Principalmente quando os erros afetam a vida de outras pessoas. É muito importante nos colocarmos no lugar do outro, antes de levantarmos os julgamentos. Sinto muito! Será que pratico o perdão em minha vida? (Reflexão). Somos seres divinos, temos a capacidade de perdoarmos 70x7, se com verdade sentirmos em nossos corações. Perdoar é um ato que nos liberta do mal antes de tudo. Até porque quem age na maldade continua cometendo erros mascarando uma falsa plenitude da sua imperfeição que é da responsabilidade apenas do malfeitor(a). Todo ato tem consequências, para o mal devemos oferecer sempre o bem, porém não podemos jamais livrar alguém de suas próprias responsabilidades.
Para a inveja, calúnia e maldade gratuita que possamos oferecer amor. Sinto muito! O amor também diz não. O perdão é um dos atos do amor, porque o amor nos faz crescer com nossos erros. É atraves do reconhecimento dos nossos atos que crescemos. Para quem persiste no erro, o erro sempre se repetirá. Infelizmente, a maldade usa artificios para se beneficiar. Assim como muitas vezes perdoar pode se tornar um ato arrogante por trazer um ar de superioridade a quem oferece o perdão. Sinto muito! Como muitas vezes perdoar impede o "agressor" de crescer aprendendo com seu próprio erro. Então, o perdão não está no certo ou errado, está na consciência, vem de uma liberação intima e profunda de algo muito maior que julgamentos.
Quando deixamos com o outro a responsabilidade dos seus próprios atos, o mal cada vez mais perde força por não se esconder por detrás de subterfúgios de comportamento, falsos alivios ou falta de amor. Através da clareza e do amor, o perdão não precisa ser dito, apenas sentido. Porque o perdão é um dos atos do amor, e o amor compreende onde falta amor. Sinto muito!
Danielle Leão
Natal: Perdão e Fé
A celebração é sobre o nascimento do salvador de todos nós.
Também é um momento em que o coração clama pelo perdão dos que foram injustiçados de alguma forma.
Ainda, o coração clama pela alegria de estar com os seus e celebrar a dádiva da vida.
Por isso, pelos meus pecados, peço o seu perdão!
Desejo que a sua alegria seja indescritível por sua vida e a sua saúde.
No nascimento de nosso Senhor, desejo que o seu coração também renasça, batento muito forte no sentido da renovação da esperança.
Que Você não desista e nem se acovarde perante as aprovações que estão por vir.
Seja firme e forte!
Alimente a sua fé!
Um Santo Natal a Você e aos Seus!
A mudança acontecerá quando VOCÊ
Mudar suas atitudes de verdade.
Insistir nos mesmos erros de novo.
Uma perda de tempo e tempo é valioso.
Deixe as aparências de lado e faça
Aquilo que tem que ser feito!
Resposta, VOCÊ já sabe de quem te ama.
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