Pedaços de Mim
A CHAMA
Beijo na boca louca
molhou pedaços de mim
molhou minha voz rouca
me fez feliz, me fez sorrir.
Fez meu coração pulsar
como asas de um beija-flor
meu corpo na sede de amar
meu peito, doido de amor.
As vontades explodiram
E vagaram na imensidão
seu beijo é tudo aquilo
que atiçou minha paixão.
Sem seu beijo, hoje me vejo
um pássaro no chão sem asas
toda vez que eu te beijo
minha chama vira brasa.
Antonio Montes
Não me avalie mal com essas palavras desordenadas e frias. Elas carregam pedaços de mim com lampejos de loucura e razão.
Pedaços de mim. Pedaços de mim espalhados pelo chão podre e sujo do centro da cidade.
São pedaços tão pequenos que não consigo mais juntar.
Cada pedaço num ponto. Cada ponto me lembra você.
Me lembra da vida que deixei de viver....me lembra que você sempre fez parte de mim.
Como juntar tão pequenos pedacinhos?
Como? Se a cada novo momento um novo alguém pisa nos caquinhos, e os transforma em farelos.
Então eu pego um caco....o mais pontiagudo...e cravo-o bem fundo na minha carne, suada de tanto andar sem rumo. Cansada de tanto chorar.
Não dá mais. Eu não consigo mais respirar.
Uma felicidade, um amor e um motivo
Que não é fatiado ou dividido. É uma arte!
Dos pedaços de mim,
Você é a maior PARTE!"
Pedaços de Mim
Minhas curvas convocatórias de inveja e desejos insaciáveis
Meu rosto que com um sorriso respondia a quem bem me abordava
Minha saia cumprida de pouco pano que minha auto-estima aumentava
Minha cinta fina que ao ritmo da marrabenta dançava
E meu lindo corpo que ao som da guitarra tocava
Malditos!
Malditos os dedos que nas minhas curvas a mão passaram
Malditos os seres que no meu rosto a felecidade afugentaram
Malditas mãos que minha saia de pouco pano arrancaram
Malditos braços que minha cinta fina agrediram
Malditos corpos que na minha guitarra sons sem arte tocaram
Malditos!
Quando quebro, viro vários pedaços de mim e me espalho ainda mais (só) pelo que é chão. Quando quebro, viro mais de mim. Se inteira já sou tanto, imagina sendo tantas com mais opção.
Pedaços de mim
Perdidos no tempo
Flores de girassol
Pedaços de mim
Outrora no vento
Hoje no vendaval
EU ASSIM
Fiz pedaços de mim e me distribuí inteira.
Já não sou mais sozinha.
Em cada canto da cidade eu existo,
Eu resido,
Eu vivo.
Sou assim:
Metade inteira e metade completa.
Não sou por acaso.
Sou o meu próprio suado.
Sou o meu intenso,
O meu avesso e o meu relento.
Em cada parte que me dou,
Eu penso
Em ser um pouco do que sou
E do quem já não estou.
A quem me entrego inteira
Sou a história primeira.
Sim!
Sou essa mesmo, assim:
Assim meio eu,
Assim meio outra,
Mas verdadeira,
Faceira
E louca!
Nara Minervino
"Por amor...
Deixei pedaços de mim perdidos pelo caminho.
Abandonei vários sonhos sem a intenção de sonhar novamente.
Por amor...
Esqueci de mim pra viver a vida de outro alguém.
Me entreguei sem rédeas a uma paixão desenfreada.
Por amor...
Me neguei em seguir adiante,
Não enxerguei a possibilidade de um novo horizonte.
Por amor...
Perdi a noção da razão,
Não me permiti viver outras descobertas.
Eu dei o meu melhor, mas não consegui ser retribuída.
Por amor...
Matei tudo dentro de mim,
frustando meu coração.
Carrego no peito a dor do arrependimento
de não me deixar viver diferente.
Por amor...
Me anulei pra que outro alguém
crescesse dentro de meu peito.
Hoje, tanto tempo depois trago a indecisão
da pergunta que nunca se cala.
Será que esse amor valeu a pena?
(Roseane Rodrigues)
Vaso de barro
Quebrei-me nas mãos do oleiro.
Dos pedaços de mim desfeitos,
do insignificante barro.
foi feito um novo vaso
Largados ao vento
Mil pedaços de mim
Vagam por aí
Soltos
Jogados
E inquietos
Mil pedaços de mim
Gritam, desesperados
Esquecidos num canto qualquer
Mil pedaços de mim
Que falam
E não dizem nada
Mil pedaços de mim
Esperam, agoniados
Por algo que queira juntá-los
Mil pedaços de mim
Espalhados
Guardados numa caixa
A qual deram o nome de coração
Em qualquer lugar...
Aqui, ali, acolá...
São tantos pedaços de mim...
Que só em retalhos consigo juntar...
É você...
É o ato de te conhecer...
Agora que pertencemos a este mundo...
Consigo te observar mais a fundo...
Quem és?
A pergunta que não quer calar...
É uma inquietude que não consigo evitar...
Quem és? Repito...
Descubro além do que foi dito...
Sou eu...
Aquele alguém que ficou escondido no breu...
E que agora deseja sair...
É agora...
Vou me despir...
De tudo aquilo que já não me pertence mais...
Do que é passado...
E foi deixado pra trás...
Mas marcado, como memorial pintado!
Que já não afeta...
Apenas projeta...
Um novo agora!
pedaços de mim
sou amor...
sorriso e alma.
num grito abafado
que nunca se acalma.
sou sangue...
que sangra ansioso
nos versos ardentes,
desse amor!
sou alma...
num passado teimoso.
na trilha marcada,
na força eloqüente
...da poesia!
sou o hoje...
luz da verdade
que o tempo mostrou.
num prazeroso
...silêncio!
sou o amanhã...
como o fiel da balança
... equilíbrio!
visto o avesso de mim,
... vôo e estarei no ninho.
Única bagagem
... o amor!
Olho para trás e só o que eu consigo ver são pedaços de mim mesmo sendo arrastados pela força do tempo.
A, os velhos pedaços, os velhos pedaços de mim que outrora levaram formariam um belo quebra-cabeça se fosse de sua importância copiar e unir tais pedaços, e claro, quando unidos a moldura de sua armação, mas você só lembrou de ir embora e levar de mim mais um pedaço como eles o fizeram, preferiu as pinturas sem sentido do mundo e suas molduras sem recortes
Eu quero te pedir para que você pare de arrancar pedaços de mim e passe a me devolver todos os suspiros que você me tirou...
Ultimamente está sendo difícil deixar de sentir tuas mãos quando você vai embora.
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