Pedaço
Em cada toque, um pedaço se perde.
Em cada entrega, levamos fragmentos alheios.
Assim, dispersamos nossa essência em corpos que não ficam, e acumulamos vazios que não nos pertencem.
Sem presença verdadeira, sem amor ou sinceridade, restamos vazios — cheios de muitos, mas sem ninguém.
A intimidade é mais que pele; é alma.
E a alma que se doa sem limites,
se desvanece e se esgota.
Não se perca em tantos rostos,
não se dilua em tantas presenças fugazes.
Seja inteiro, seja você.
Antes de se entregar ao outro, cuide de si.
Porque se não, no final,
não sobrará nada de você.
Às vezes temos que colocar um pedaço de papel na porta da nossa vida para que todos que queiram entrar o leiam.
Estou travando uma batalha sobre a qual você não sabe nada.
Por favor, seja gentil!
“ Para que o preconceito, se todos nós somos um simples pedaço de carne que algum dia há de apodrecer.”
Do café eu quero uma xícara e do queijo eu quero um pedaço, das morenas eu quero beijos e das loiras quero abraços.
Do café eu quero uma xícara e do queijo quero um pedaço,da morena quero beijo e da loira quero abraço,fui boiadeiro laçador,que não perdia uma laçada,lacei bois nas arenas e também nas invernadas,mas um dia eu fui laçado por uma mulher apaixonada.
Do café eu quero uma xícara,do queijo quero um pedaço, na morena dei um beijo e na loira um abraço, o mineiro gosta do café,servido pelas meninas,e não pode faltar na mesa, um pedaço de queijo minas.
Do café, eu quero um gole, do queijo quero um pedaço, das amigas quero um beijo, e dos amigos um abraço.
Do café eu quero um gole, do queijo quero um pedaço, das amigas quero um beijo, e dos amigos um abraço, aproveitar o fim de semana, pra aliviar o cansaço.
A maldade faz a guerra e o fel do horror, a bondade faz da terra, um pedaço de céu pra quem anda em amor.
Do café, eu quero um gole, do queijo quero um pedaço, da morena quero um beijo, da loira quero um abraço e da mulata um amasso.
A lua falta um pedaço madrugada em eclipse total da sua alma ausência
Absinto e abismos se unem
nevoa negra entre espinos laminas e linguá alimenta do sangue
O tempo descarrilha e a madruga apalavrável torna se esquadrinha me entre as trevas
O piano em som triste alienia aos timbre da minha mente as notas se fundem com minha paceira solidão
As folhas cair em um toque suave ouso a que do mundo mesmo ao som de tão pouca intensidade
Os gritos só mesmo da minha alma fria
As flores morrem no caminho que andei seca se a erva e cair se a flor
O tempo me devorá pesamentos obscuro querem me beber meu cheiro os fascina
Os vultos salta de gaia em gaia na espreita e dos becos suga os ecos dos meus próprios passos
O gelo sepultura Dorlores tão solene a triste sem ela
Habita a mim solidão não se ausenta num habitar tão desigual
Os ossos me rasgam ao meio e desova tudo que é vivo em mim Caíram flor e o desejo da mortal guardado cruel onde me traga à sublime morte no ardor das chamas
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
Hoje quase no fim da minha jornada, vejo que DIPLOMA é apenas um pedaço de papel.
O que conta de verdade num Ser Humano é seu caráter, sua dignidade e sua humanidade, o resto é resto.
Às vezes penso que eu sou apenas um pedaço de carne, vivendo entre os canibais, no meio de uma selva, prontos para me mastigarem e lamberem até meus ossos.
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