Pavio curto
Eu estou enlouquecendo de amor... Acesa como pavio, vou queimando até o fim da vela! #abrasadasaudademeconsome!
A CURA DE TODO MAL - Almany Sol, 10/02/14
A vida é como uma chama frágil sem pavio,
pois toda certeza é como um farol lusco,
que os desejos acendem como lampejos,
porque o incerto é totalmente fusco,
onde a ilusão é um remédio tão verdadeiro,
que todo ser tem que aceitar como real,
pois creem que essa é a cura de todo mal,
do qual já nasceram condenados herdeiros.
Toda raça será maculada pelo seu engano,
pois preferem viver à sombra das quimeras
do que acender seu brilho de ser humano !
O pavio de uma dinamite é inerte e pode ficar assim por toda vida. Mas basta uma pequena faísca para colocar tudo pelo aires.
Na luz daquela vela
havia meu futuro e meu passado
escolho pelo pavio
o presente da minha paz...
By Tais Martins
A expectativa é que nem uma bomba de pavio curto, perto de uma fogueira. E a fogueira, por sua vez, é a "chama", a qual mantém o amor aceso. Uma vez a bomba explodida, apaga a fogueira, deixando rastros de cinzas nas quais vão ficar marcadas. Resumindo: Nem sempre é o que pensamos, acreditar não é garantia, as pessoas iludem e mentem a todo momento.
E o pavio já tá no fim, a bomba tá pra estourar
Até quem tem nervo de aço também vai se arrebentar
Porque o tempo tá fechado e o cão quer dominar
Ele põe outros irmão nas ruas pra te sequestrar
Pra sair da tortura do cativeiro tem que pagar
Ou então vai pro microondas se desintegrar
Milícia quer pedágio
Polícia quer pedágio
O sistema tá falido
Ele tá fragilizado
O governo casca de ovo não faz nada pelo povo
Que se esfarela nas ruas e se esconde dos pipocos
Trassante corta o morro de favela pra favela
Pratica o GTA na vermelha e na amarela
Marginal tem cheiro forte, castiga o motorista
Quem tá na pista tem que ter muita perícia
Bebum no volante, mata e foge do flagrante
Motoqueiro foi fechado, tá tudo arrebentado
Agora para tudo, o trânsito ficou travado
50 motoboy, tudo com sangue no zói
Carro velho e o caminhão, liberando só gás tóxico
È parceiro, o bagulho tá neurótico, vai
Vai explodir
Vai explodir
A vida tá louca compadre e o bagulho vai explodir
Acenderam o pavio!
Nós estamos queimando, estamos nos consumindo, isso se chama vida.
Vida! Roda! Gira!
Esse movimento "repetitivo" não me interessa, talvez daí eu tenha virado mesmo um nômade. Mas, sou um nômade muito chinfrim e levo na mochila saudade. Os nômades de verdade riem de mim, dizem que não nasci para isso.
"Meu pavio é longo como um pavio de dinamite para que meus inimigos tenham tempo de correr antes que eu mande todos pelos ares"
Você é o fósforo e eu sou o pavio
Você é um torpedo e eu sou um navio
Você é o trem e eu sou o trilho
Eu sou o dedo e você é o meu gatilho
O nosso jogo é perigoso, menina
Nós somos fogo e gasolina
Nosso beijo era pavio, queimando prazer
Pureza, sabor de melado, puro mel
Queria que soubesses disso
Para um dia, você se lembrar
Que o céu, residia em nossos lábios
Acendi o pavio da vida para encontrar os meus Sós. Você me derrubou más levantei , catei minhas malas escadarias abaixo. Vc não sabia, mas sou a prova de tombos. Vc não sabe a idade da minha alma! A estrada foi longa e infinita e carreguei suas vozes dentro da minha cabeça, as suas memórias desenhadas em negro nas minhas paredes, mesmo assim queria muito te ver, mas ainda não me sinto bem pra sorrir, muitas lágrimas me escorrem ainda e sinto sua falta, sonhei com você todas as noites do ano, e quando tomo umas penso em ligar pra vc, e dizer: -Ola! Vc esta ai? Eu ainda penso mto em vc!.... Más ainda não é hora pois o que restou de mim continua deitado no chão frio ou tolerado sob tapetes da minha sinhazinha. Reconstruindo-me a partir do fundo da cisterna e na busca de calmaria, passei por tormentas e purgatórios escuros, mas aprendi no incêndio da vida que é possível sair somente tostado. Mas morri muitas vezes e outras, tantas, ressuscitei, ressurjo sempre. Vivo ainda! Na verdade nao sei morrer. -Ah! Uma última coisa: -Não há nada que eu não faça só pra t ver feliz..
Texto: Irineu Dias Dias
Então sigo no desvio
Queimaram todo o pavio
E quanto mais eu lembro do calor que foi
Mais eu sinto frio
Sempre costurando o peito
Moço sem respeito
Procurando paz