Passo
Eu não sei o que acontece
Se sente feliz, e se entristece.
Eu não sei o que acontece.
Um passo pra frente, me enlouquece.
Um passo pra trás, escreve um verso.
Eu não sei o que acontece.
Sem a minha bela inspiração de versos,
O que fazer quando anoitece?
Eu não sei o que acontece.
O primeiro passo para o sucesso é sair da sua zona de conforto, mas o que vai torná-lo duradouro será sua determinação em ser um vencedor.
Que fazer se espalho o que sou por onde passo? Às vezes faltam-me palavras, mas a minha essência é fragrância suficiente para que me decifrem...
Ter a capacidade de Pensar, sem críticas, ou pré-julgamentos, é o primeiro passo para uma compreensão coerente!!
Passos a passo
Dentro do compasso
Um tropeço na pedra
Amizade do cão
Condenação
Pedra fria
Vidas em vão.
Quão bela és tu, mulher
Tuas curvas e linhas
Nelas perco o meu olhar
Passo a observar os detalhes
Os entalhes sedutores
A sutileza da cor
Que tem na essência
O sabor da carne de caju
Delirantes sensações
Ímpares desejos
Poesia que eu escrevo
Com o meu pulsante coração
És tu, unicamente tu
A quem eu escrevo
Tais linhas e versos
(24/04/2019)
Vamos ali viver um amor de verdade,
eu vou te ensinar o passo a passo nessa cidade
De como respeitar um outro alguém
De como ser a chave da porta na vida de outrem.
Na vida, a cada passo, passo,
presa ao caminho, feito nó,
na esperança, sem desfazer o laço
pois é sabido que o fim é o pó
Passo e volto e tenho pelo passo, apreço,
vivendo sempre a crença dos felizes,
sem pressa, buscando o que mereço
mesmo que alguns passos levem a deslizes
MARIA
Passo a noite angustiado,
Impaciente para raiar o dia.
Perambulo por todo lado,
Tentando encontrar Maria.
Penso ouvir sua voz no alvor do dia.
Entorpecido, ponho-me a despertar,
Os sussurros parecem aumentar,
Abro os olhos e não vejo Maria.
Disfarço com muito jeito,
A hora chegada é triste e tardia,
Coração destroçado no peito,
Olho por todo lado e não vejo Maria.
A passos lentos e futuro incerto,
O fim da jornada não tardaria,
Olhos marejados, sorriso aberto,
Na curva da estrada acena Maria.
Vem prá mim
Como um rio de águas rasas e
calmas, bem perto de ti passo.
Tu não me ouves, e nem tampouco
vês.
Nas águas do meu amor,a vontade
de levar-te é singular.
Sei das tuas dores, os sofrimentos
e aflições, eu entendo e compreendo
o teu medo.
Apreciaria e muito, poder em algum
tempo, ser o depositário dos teus
segredos, seria um lindo presente
para quem te quer tanto assim.
Pode ser, que minhas águas cheias de
amor, outra vez perto de ti passe.
Se porventura me olhares, ouviras
bem claro, vem prá mim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cacista (Aclac)
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
RETORNAR… POR QUÊ?
As pernas andam no passo que pode
Enquanto a angústia foge do compasso
Coração acelera sem trégua
Neste panorama sono corre légua.
Mas os sonhos não adormecem
Porque o meu pensar sobressai nas palavras.
E neste emaranhado de verbetes
Como não questionar a sabedoria da natureza?
O cacto rústico cheio de espinho
Não agride a sensível suculenta
Não há conflito com a suave rosa
Nem disputa de aroma com o jasmim.
Sua raiz pregada no chão
Extrai o melhor da aridez do sertão
Não se contamina com a impureza
E tudo converge para a perfeição da natureza.
Não sou de grupo codinome
Nem sou conhecida por cognome
Somos José, Maria, João, Genuzi... Sem sobrenome
Sou ativista. E, me apresento com nome?
Lembrem-se: - Os direitos trabalhistas
Foram conquistas
Não de um militante exangue
Mas a preço exorbitante de sangue.
Retorno a década de sessenta
E a memória retrata Pietá
Que ampara uma pessoa querida
Sem o sopro de vida.
E quando a estátua se materializa
Protagoniza a própria Pietá
Nas famílias sem brasão nem divisa
Que na sua dor não aprecia o voo da borboleta.
Sobressaiu a minha mesquinhez
E retornou a minha lucidez
Pensei nas angústias de Severino, Joana, José, Maria...
Que não é estátua com avaria.
Não somos oriundos do regime teocrático
Estamos em um regime democrático
Por que ressuscitar a ditadura
Era de sofrimento e tortura?
Veja a junção de rosa e cacto
Que jamais fizeram pacto
Então, analise e converse sobre a história
Porque foi delineada outra trajetória.
Despedem-se do verde quando chega o momento
Porque cada um tem o seu espaço
Cumprem suas funções de florir em seu tempo
Simples assim companheiro: - Dê-me um abraço.
O mantra da vida
É o reto caminhar da liberdade
A se fazer presente na acolhida
Passo certo com a verdade
DUETO
No teu corpo
rodopiar
um passo novo.
No teu ventre
semear
um claro intento.
No teu ritmo
aprender
um destino incerto.
No teu caminho
cultivar
um fruto do acaso.
Na tua vida
lançar
a minha:
um novo invento
incerto do acaso.
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