Passei
mais um... Essa noite, mais uma vez
Tudo que eu passei, tudo que me tornei...palavras sem nexo
Frases sem concerto...
Mais uma vez... a cada respiração, a dor vem no coração.. mais uma vez fecho os olhos, respiro profundamente com aquela sensação.
Os muros que foram construídos por onde passei tentando construir pontes... Hoje estão com reforço do outro lado para que não haja nenhuma tentativa de construí-las por conveniência.
O tempo passou, as possibilidades também.
Eu já passei por feridas, mas mesmo assim, mantive-me firme como um soldado. O leão pode estar machucado, mas continua sendo um leão. Aceito a dor, mesmo quando a injustiça se fez presente em minha vida; isso me tornou mais forte. Fui moldado pelo fogo a cada novo dia. Nunca me vi como vítima; morrer com dignidade é a verdadeira recompensa da batalha. Já enfrentei humilhações, traições e perdas devastadoras. Em vez de buscar vingança, tive noites em que precisei engolir o orgulho e dizer que estava tudo bem, orando por aqueles que me feriram, pois compreendi que eles, de alguma forma, me aproximavam do meu propósito. Sou um homem simples de jesus, fraco, mas fortalecido pela fé e pela graça de Deus. no jardim através da delicadeza de uma flor conheci os espinhos, na guerra aprendi sobre a lealdade.
Passei por muitas dores. Isso fez eu ter um lado que gosta de se isolar, ficar em silêncio. Por outro lado, ter pessoas ao meu lado que compreendam isso e não me deixe isolada por muito tempo, me soa como um resgate de mim mesma. Se a pessoa também me esquece no meu isolamento. Com o tempo eu esfrio
com ela e já não podemos caminhar juntas. Ou até podemos dividir o mesmo espaço. Mas não mais teremos a sintonia que nos uniu.
Estamos em 2011 e Tudo em Minha Vida começa com Tudo NOVO.
02/01/2011
Passei o Ano Novo á Pensar no Meu Amor.
E o que Jesus Falou: O Amor Nunca Acabará.
Passará o Céu e Terra Menos o Amor Passará.
Eu passei por algumas situações que me modificaram de tal modo que não é mais possível eu voltar a ser a pessoa que eu era antes.
Passei alguns janeiros com vistas nos jornais e calendários,
Depois eu quis ganhar a loteria pra pagar todas as promessas e
Todas as prestações que venceram.
CASTELO DE CARTAS
Passei boa parte da vida tentando montar uma estrutura que funcionasse. Algo que fosse estável, coerente, socialmente aceitável. Fiz o que se espera. Escolhi com base em lógica, planejamento, segurança. Fui eficiente. Fui funcional. E, claro, fui elogiado por isso.
Por muito tempo, achei que isso bastava. Cumprir papéis. Evitar riscos. Fazer o certo. Como se viver fosse um conjunto de fórmulas a seguir. Como se o controle total fosse sinônimo de paz.
Só que o que funciona no papel nem sempre sustenta o peso da realidade. Eu seguia um roteiro invisível: manter o tom, dizer o que esperam, esconder o que pesa, apagar o que incomoda. Quando algo ameaçava essa ordem, minha reação era aumentar o controle. Mais rigidez. Mais contenção.
Mas chegou uma hora em que isso parou de fazer sentido. Eu acordava com a sensação de estar no lugar certo, mas sendo a pessoa errada. Era como viver minha própria vida com distanciamento. Eu estava ali, mas desconectado de mim.
E aí tudo começou a ceder. Não foi um desastre repentino. Foi um desgaste lento, uma sequência de pequenas rachaduras que revelaram o que eu fingia não ver: aquela vida não era minha. Era um personagem que eu sustentava com disciplina. E medo.
Medo de falhar, de ser visto demais, de não saber lidar com o que viria depois. Eu me escondia atrás de bons argumentos e decisões corretas. Me protegia até daquilo que poderia me fazer bem, porque me fazer bem também significava perder o controle.
Até que começou a quebrar.
Foram experiências simples, uma conversa honesta, um gesto sincero, um olhar que atravessa. Coisas pequenas que, por algum motivo, me desarmaram. E pela primeira vez em muito tempo, eu me senti visto. Não pelo que eu mostrava, mas pelo que eu escondia.
Foi aí que percebi: eu não era estável, era contido. Não era equilibrado, era reprimido. Eu não era forte, só estava o tempo todo fingindo que não sentia.
Isso não é força. Isso adoece.
Então comecei a fazer diferente. Dizer o que penso. Sentir sem censura. Parar de justificar tanto. Me permitir errar. Me permitir ser afetado. Aceitar o incômodo como parte do processo.
Não foi bonito. Nem heroico. Foi dolorido, confuso, por vezes vergonhoso. Mas real. E isso, por si só, já foi libertador.
Hoje, olho pra tudo que eu montei antes e vejo a fragilidade por trás da aparência de solidez. Tudo aquilo que eu chamava de estrutura era medo bem empilhado. Um castelo de cartas, meticulosamente erguido, que cai com um simples sopro de verdade.
E agora que desmoronou, não quero reconstruir nos mesmos moldes. Não quero de volta aquele velho conforto que anestesia. Não quero mais me encaixar em lugares apertados só pra parecer certo.
Quero espaço. Quero sinceridade. Quero o direito de não estar bem. De não saber. De mudar de ideia. De ser inteiro, mesmo sem controle algum.
E se esse caminho me afastar de onde estive antes, tudo bem. Talvez seja mesmo hora de ir. De deixar pra trás o que não sustenta mais quem eu sou agora.
Porque às vezes, crescer é isso: parar de segurar o que já caiu.
E se alguém perguntar quem eu sou depois disso tudo, talvez essa seja a última coisa que eu tenha a dizer:
Eu sou só um homem de medos bobos…
e coragens absurdas.
Passei desde a hora que acordei até agora pensando em que dizer pra você mas, não tenho nada só tenho Deus pra me ajudar a provar o amor que sinto por você. Que Deus me ajude a ter você de volta ou mostre pra você em sonhos o quanto eu Te amo.
Passei pra lembrar que, na vida, há os que choram e há os iguais a mim, que vendem lenço...
Vamos trabalhar!
Porque, se existe problema, não é meu. Porque eu sou solução. Uma mistura de resiliência com resistência. Não explodo e não implodo. Me adapto rápido!
“Passei minha vida inteira escrevendo palavras que não falam com tinta invisível para pessoas que não querem ler.”
“Depois que passei a vida inteira correndo atrás de asas, aprendi que não precisava delas para voar.”
Passei a voar baixo depois que entendi que por mais que você se isole do mundo no alto de uma montanha, os problemas virão. A questão não são os problemas mas sim o que você faz com eles, foque na solução. Com relação aos problemas daqueles que você ama, aprendi com muita dor que são exatamente isso, problemas deles. Se você interferir, estará carregando o que não é seu, e atrapalhando o crescimento do outro. Seja leve. Hoje estou aprendendo a voar alto.
Passei a minha vida toda lutando pelos meus sonhos. Mesmo quando os problemas ou a incredulidade de outros estiveram presentes. Realizei quase todos. Valeu a pena cada gota de suor derramada. Mesmo nas derrotas, onde aprendi a continuar.
POSTERIDADE
Um dia eu, que passei metade
da vida voando como passageiro,
tomarei lugar na carlinga
de um monomotor ligeiro
e subirei alto, bem alto,
até desaparecer para além
da última nuvem. Os jornais dirão:
Cansado da terra poeta
fugiu para o céu. E não
voltarei de facto. Serei lembrado
instantes por minha família,
meus amigos, alguma mulher
que amei verdadeiramente
e meus trinta leitores. Então
meu nome começará aparecendo
nas selectas e, para tédio
de mestres e meninos, far-se-ão
edições escolares de meus livros.
Nessa altura estarei esquecido.
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