Passa
Quem ama educa, e a educação passa também por estabelecer limites; a escola e os pais precisam estar em sintonia e se apoiar mutuamente nesse processo.
Uma experiência de aprendizagem não passa apenas pelo lado cognitivo: ela mobiliza desejos, memórias, lembranças, expectativas.
UM MENINO
Hoje vejo que tudo passa de repente,
A vida se vai e nem percebemos,
O ontem fica para trás,
Vira lembranças em nossa mente.
Queria voltar a ser criança,
Correr livre pelas ruas
Sem ter preocupações,
Com poucos pensamentos na cabeça.
Queria ser um menino,
Voltar para casa depois da aula,
Descansar e dormir,
Para no outro dia cedo, cantar o hino.
A infância é uma fase incrível,
Parte tranquila de nossa vida,
É sempre bom recordar
Algo tão fantástico e inesquecível.
Finalmente assisti " Depois da Cuva", filme que se passa em Salvador. O filme mostra uma geração se descobrindo e aprendendo a viver com a liberdade logo após o fim da ditadura. No começo achei o filme sonolento, melancólico e até mesmo chato, mas depois notei que isso era o prato que foi servido para minha geração nos anos de 1990, mesmo que o filme se passe entre 1984 e 1985.
O filme é o espelho da minha geração, geração ressaca que sem alento acreditou em utopias caducas e que fora do Brasil fez merdas tão criminosas quanto a ditadura militar aqui dentro, mesmo quem não foi partidário foi influenciado pela cultura forjada entre Karl Marx e a queda do muro de Berlim.
A escola que aparece no filme não difere da escola que estudei meu segundo grau, chata, repetitiva e repressora que nos dava alento apenas pelos bons professores que se tinha, mas era castradora da liberdade que deveria-se desfrutar em um período de reencontro com a democracia.
O talento, criatividade que muitos da minha geração demostravam foram sumariamente abortados tão somente pela condição social ou política de cada um.
Minha geração foi melancólica, ébria e utópica. O sentimento é de ressaca, os socialistas e comunistas cultuados no filme foram os mesmos que cultuei e hoje no poder são conservadores ao extremo, parasitas do poder, acusam todos que não são como eles de conservadores, mas no fundo são adeptos do autoritarismo ideológico, fora do que acreditam não há "salvação", de suas bocas saem soberba e arrogância que apontam para ideia de um mundo único,não há nada neles que apontem para um mundo plural. Muitos da minha geração vestiram essa roupa sem constrangimento algum, no Brasil o grande intelectualismo é o do estômago.
Tudo isso pode ser discutido em " Depois da chuva", quem foi jovem na Salvador dos anos de 1990 ou melhor na Bahia desse período e não concordava com a ideia de monocultura afro-brasileira, que parecia mais uma caricatura do legado cultural dos países africanos foi asfixiado , não havia nenhum interesse em preservar traços culturais das nossas raízes africanas, por trás de tudo havia uma indústria do entretenimento e política para exercer o controle em todos, em Salvador quase todas as rádios tocavam o mesmo tipo de música, nas escolas não havia formação ou informação cultural o resultado era um sociedade abobalhada e perigosa, cesurava tudo que não a espelhasse, minha geração pagou para ver e viu: censura , ódio, derrotas impostas pelo poder político a cultural.
Em " Depois da chuva" nota-se também o erro clássico da minha geração: acreditar em uma visão única seja cultural ou política, sem querer eramos quase iguais aos que com severidade impôs o lixo cultural que lentamente sufocou toda beleza e alegria de uma estado memorável como a Bahia.
Hoje observo a história se repetindo, se no passado eramos censurados pela roupa ou cabelo, agora uma mulher que alise seu cabelo pode ser censurada por aquelas que acreditam-se libertárias e não conservadoras, a história se repete, o melhor é que depois da chuva sobrevivemos para contar a história, nossa visão da história que não é a única,mas é a nossa.
http://edineysantana.zip.net
O que passa mais rápido:
O tempo ou o vento?
Em qual deles você pegou carona?
Pra ter partido tão rápido assim?
Morar em volta de meus passos
Tudo passa tão depressa
Que alma outrem nem pára
Pra chamar, ao passar p'la minha
Casa, estando eu morto pra vida
Toda, sem mostrar a ninguém
Quanto estava,quando estava...
Conquanto tudo passa, sem espera
E sem esperança pra um morto
Que espera toda'vida pela estranha
Qual chama de morte e vazia,
A chamava de vida, da sorte
Pouca como qualquer outra
Sem causa, passa e não pára
A esta porta e nesta fraca figura
Em causa, tudo passa excepto
A guerra galgando este modesto corpo,
Modesta a honra que na minha alma
Molesto e a dum transeunte que passa
Por passar, por minha causa chora
Sem me conhecer morto vivo,
Vivo morto se nem em casa nessa
Vivo, mas onde tudo acha por bem
Passar por passar, estando eu noutra
Parte, na porta que me resta galgar
Como um muro, pra murar em volta
Dos meus passos por andar...
Joel Matos (11/2015
http://joel-matos.blogspot.com
O que eu tenho
Não tem cura
O que eu sinto
Me mata um pouco
A cada dia que passa
Eu sei que estou mais fraco
Sinto escorrer por entre meus dedos, cada coisa que eu já vivi
Eu não consigo reviver nada
Quanto mais eu tento prender a mim
Mais rápido essas coisas vão desaparecendo
Sabe como ter todos os dias da sua vida
A certeza de que você não vai viver além do que consegue suportar
Você não é fraco
Pois se fosse, não estaria mais uma vez buscando um jeito
De fazer algo que possa fazer você continuar
Deixa o tempo de lado
Ele não é amigável
Ao contrário
Ele te mostra todos os dias
Que você não é importante
Que não vai viver muito
Que é bom mesmo
Manter distância das pessoas
Pq tua instabilidade vai te matar, e quantos menos sentirem sua falta
Mais fácil se tornará um nada eternamente.
O tempo não só passa, não só cura, não só ameniza dores e não para. Preferi esperar e esperar no tempo e o tempo me mostrou que iria valer a pena!
Algumas vezes a sorte bate a porta e por medo temos receio em abri-la o tempo passa e com ele as oportunidades também .
Poetisa
Islene Souza Leite
A OUTRA FACE
O tempo passa rapidamente
e como se não bastasse
a gente acaba se envolvendo.
Logo, surgem às rugas
o cabelo embranquece
o corpo não mais obedece.
Enquanto, diante do espelho
aquele que antes, era moço
pergunta a si mesmo
o que terá acontecido.
(Extraído do livro: "Folhas & Frutos" de autoria de Nivaldo Duarte).
Como uma criança que nasce e passa por vários estágios até seu completo caminhar, o dependente químico que quer vencer alcança sua sobriedade e recuperação. Resgata o que perdeu em função de uma doença tão devastadora, deixando de ser o “escolhido”, abraçando com muita dignidade e garra sua liberdade em “escolher”.
Tudo é precioso nas asas do tempo...
Que passa atenta... Voando lenta ao sabor do vento...
Quais são os teus rumos eu pergunto...
- Nalgum lugar onde o sono seja povoado de estrelas
A beira mar...
E eu respondo -
“mesmo que tu sigas estrelas”...
Pensando em vê-las brilhar...
Elas brilham pra ti... No teu olhar!”
As noites ocultam tantos mistérios
Eternizados pelo luar... A mim revelados
E eu te eternizarei...
Ao teu leve toque qual foras uma doce brisa...
A me beijar!
Ao invés de ficar olhando pro traseiro da moça que passa na rua,
olhe mais para sua mulher, por inteiro,
nos olhos, na alma, na mente,
no corpo e no coração.
Faça isso com carinho e você verá que a cada vez
que ela sentir o teu olhar,
ela ficará ainda mais linda
- e mais gostosa também.
E o melhor de tudo:
ela não está passando na rua. Ela é sua.
Só sua.
No rio da nossa amizade passa muita
maldade em forma de água e desagua muitas
lágrimas, mas o bom de tudo é que no rio
tudo passa, pois nenhuma maldade fica.
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