Partir

⁠Escritos perdidos

Quando eu partir
Procurem meus escritos perdidos
Poucos saberão onde os guardei
Ali não escondi nada
Ali foi onde me revelei
Não se assuste com a intensidade
Foi apenas um pouco da metade
Um tanto que me doei
Senti poucos limites
Corri, amei, chorei
De onde vem estas palavras
Ali está o Rodrigo
Alguém que muitos acham que existe
Mas a verdade é que quieto eu fico
Fico para me manter em riste
Para partir como sempre sonhei

O diálogo sempre é peça-chave em um relacionamento. Mas, a partir do momento em que um casal começa a morar junto, dialogar se torna ainda mais essencial e necessário. Pratique o diálogo sem moderação!

⁠Em algum momento vamos partir e eu tenho medo de morrer e ficar sem você. Seremos almas livres em outro plano? será que você se lembrará de mim? Minhas crenças em algo divino me limitam há pensar em uma outra existência. E é por isso que eu tenho medo, a vida é extraordinariamente surpreendente e desconhecida, mas acredito que só temos uma única chance de vivê-la e eu só quero te amar na maior intensidade humanamente possível.

Gosto de ler orações. Orações e poemas são a mesma coisa: palavras que se pronunciam a partir do silêncio, pedindo que o silêncio nos fale. A se acreditar em Ricardo Reis, é no silêncio que existe no intervalo das palavras que se ouve a voz de “um Ser qualquer, alheio a nós“, que nos fala. O nome do Ser? Não importa. Todos os nomes são metáforas para o Grande Mistério inominável que nos envolve. Gosto de ler orações porque elas dizem as palavras que eu gostaria de ter dito mas não consegui. As orações põem música no meu silêncio.

Conhecemos o verdadeiro amor a partir do momento que temos filhos, esse amor puro e incondicional...

O amor deixa de ser encanto a partir do momento que lançamos sobre ele o olhar frio da razão.

Acordei numa manhã
Com minha mente sã
E a partir dai
Eu nunca desandei

Meu orgulho foi crescendo
Então fui percebendo
Que consciência limpa
São poucos que as têm

Atitudes são tomadas a partir de um comportamento ou um fenômeno, e como tudo na vida muda, as atitudes mudam junto com o fenômeno, agora vem de você mudar para melhor ou piorar a situação!

À partir do momento que decidimos não buscar mais explicações pra tudo, conseguimos compreender que o que acontece, precisa acontecer ... mesmo que não tenha explicação, mesmo que pareça não fazer nenhum sentido ... apenas confiar que tudo vem para o nosso melhor, pro nosso crescimento. Só assim, podemos buscar uma das coisas mais importantes na vida que é a nossa PAZ de espírito!!!

Entre o medo e o tempo

Se temo a morte? Talvez mais o erro
de não morrer, ou de partir
quando ainda ecoam promessas,
ou então tarde — soterrado em silêncio,
só ocupando o ar de quem respira por inteiro.

Queria partir no compasso certo,
quando ainda se nota minha ausência,
mas não tarde demais a ponto
de ser alívio e não lembrança.

Que sobrem uns poucos que, sem afeto,
ainda me lancem um olhar torto —
porque amar de verdade
exige também saber o peso do desprezo.

E se nada mais restar de mim,
que fiquem estas linhas dispersas,
talvez num papel amarelado,
ou na leveza de uma nuvem digital,
soprando um sopro meu
em quem se dispuser a escutar.

Roberval Pedro Culpi

“Se amaram como quem nunca iria partir… e partiram como quem nunca se amou.”

A relação entre psicanálise e semiologia pode ser delineada a partir de uma interrogação central: como os signos revelam dimensões ocultas da subjetividade? Para Freud (2010), o sintoma é um substituto de algo recalcado, um signo que aponta para um conteúdo inconsciente. Do lado da linguística, Saussure (2006) inaugura a semiologia como ciência geral dos signos, compreendendo o signo como a união entre significante e significado. A articulação entre esses dois campos demonstra que a subjetividade se constrói na e pela linguagem, e que toda manifestação sintomática pode ser lida como signo.

Do artigo :A Linguagem do Inconsciente: Interfaces entre Psicanálise e Semiologia

"Você não perdeu o amor da sua vida.Você o ignorou até ele partir."

Partir em frações é a forma mais suave de reconstruir-se inteiro.

A nossa existência é construída a partir da presença do outro. A voz que dialoga, para Bakhtin, é a fonte do ser; já para Sartre, o ser se defende do olhar que o coisifica. Essa contradição revela que o outro é, ao mesmo tempo, a força que nos edifica e a ameaça que nos reduz. É uma dualidade que, como notou Rudolf Otto ao descrever o sagrado, transpomos aqui para a própria relação humana: um mistério que nos atrai e nos inspira temor.

Sinto a sua alma fluir
Desejo o melhor a seguir
Curaria todas as suas dores antes de partir
Se eu pudesse lhe faria sorrir
Em todos os momentos aplaudir
Somente por você existir
Nossos anjos "Tronos" planejaram permitir
Nosso encontro de almas florir
Nossas palavras se encaixam sem pedir
Assim como nossa energia vem a emergir
Tive sonhos ao abrir
Minha mente ao cair
Em sono profundo te vi sair
Comigo no colo sem me ferir
Me deitou em uma mesa ao ir
De encontro com Deus orou sem invadir
Perto de mim ficou sem punir
Acordei com sua presença em colorir
Meu desejo de viver e sentir
Mais instantes com você antes de subir

⁠Nossas ideias se tornam metas a partir do momento em que as pretendemos realizar e buscamos por este objetivo.

⁠" Grandes projetos se constroem a partir do diálogo, é como eu sempre digo: Dialogar é preciso"

⁠A partir de agora considero tudo blues
O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues
O funk é blues, o soul é blues, eu sou Exu do Blues
Tudo que quando era preto era do demônio
E depois virou branco e foi aceito, eu vou chamar de blues

⁠"A partir de hoje, alimente sua mente de pensamentos positivos que o levarão a cumprir suas metas, desejos e realizações ".