Partir
Amanhã quando eu partir, não sinta saudades, se não aproveitou minha companhia enquanto estive aqui. Não chore, se abriu mão de sorrir tantas vezes comigo, mas principalmente não diga que me ama, pois não poderei mais te ouvir.
Da janela é possível vislumbrar o sonho
Mas ele continuará lá,
se não ousarmos partir em sua realização
SOBRE DESPEDIDAS
Já passei por muitas em minha vida. Já fiquei e vi partir... Já parti e vi ficar... Não é fácil, dói demais. E se paramos para analisar a palavra "partir" percebemos que essa dor faz um enorme sentido. O que se parte, divide... quebra... separa... não há como não doer!
Mas, sabe o que aprendi com todas essas despedidas? Vou te contar:
✓Aprendi a formar elos que me ligam, mas não, correntes que me prendam! Não posso arrastar ninguém comigo, porque os meus motivos para ir são pessoais, se trago alguém comigo corro o risco de ver esse alguém se desestabilizar e perder o equilíbrio... Não posso ir pendurada em ninguém que decide partir, pois posso ser eu quem não suportará romper com a minha estabilidade.
✓Aprendi a valorizar ainda mais o meu lugar, minha individualidade, tanto ficando, quanto indo...
✓Aprendi que relacionamentos não se resumem a um local no mapa, mas, a um lugar no coração... Pois quando a solidão tentar chegar, vai encontrar o território ocupado!
Com isso, quero te dar um conselho: Aprenda a deixar ir... Aprenda a ficar... Aprenda a ir... Aprenda a deixar ficar! Partidas, quando bem ligadas, se tornam expansão!
Van Sobrinho
Ela olhou para mim no fundo dos meus olhos, e disse:
-Vou partir seu coração, mas antes deite-se comigo e me abrace!
Prontamente respondí, com um sorriso no canto da boca:
- Querida, tente a sorte!
Mal sabia ela que, o máximo que ela poderia fazer, era abrir um pouco mais a ferida que cicratizava em meu peito
PARADOXO THORN
O paradoxo Thorn consiste na ideia de que a partir do momento que tentar entrar no passado chegando ao núcleo da Terra não dar para voltar, se o núcleo levou a pessoa para o passado, o mesmo deveria levá-la para o futuro, mas toda vez que se chega no núcleo da terra sempre chegará a um passado mais distante. A cada passado da terra, o seu núcleo está em um novo passado. Como voltar para o futuro usando o núcleo da Terra sendo que o mesmo sempre estará no passado e com conexão no futuro? Tem uma conexão com o futuro porque se ela está no passado e por meio do presente do ser, sendo o futuro do núcleo, se consegue chegar no passado então deve haver teoricamente uma brecha para levar ao futuro, mas como? Toda vez que se chega no núcleo a pessoa é levada a um novo passado.
Deus faz coisas que os olhos não viram,que os ouvidos não ouviram. Só ele faz o novo surgir a partir do nada!
Entre o intervalo do chegar e do partir...
Vamos viver, vamos ser felizes, porque a vida é muito frágil, e muito curta. Vamos priorizar nossa felicidade, fazer valer nossa capacidade de procurar sermos felizes, e desta procura entender que somos feitos espelhos de Deus e este Deus é alegria, é felicidade e nos dá a chance de sermos donos da nossa existência mesmo que sejamos tão pequenos perante Ele.
Vamos apostar na vida, em nossa capacidade de passar por dificuldade e sorrir. De queremos entender porque estamos aqui e sempre procurar nossos objetivos e o que nos faz bem.
Vale entender que temos um proposito a ser cumprido mesmo que muitas vezes não compreendamos. Enquanto vivos sabemos que a cada dia nos aproximamos de nosso ponto final.
Cabe entender que tudo que passamos aqui, tudo que lutamos, se somos felizes ou não, nos faz compreender que levaremos o que plantamos e colhemos entre o chegar e o partir, e o que realmente faz sentido é o que aproveitamos entre este intervalo.
Que nossa felicidade seja adquirida pelo coração e menos a razão, que vivamos para sermos felizes e façamos os outros felizes também.
A partir de agora, todo dia será um pesadelo. Eles serão provocantes e aterrorizantes. Não podem me impedir ou me fazer desaparecer. Meu plano é me tornar um boato seu bem antigo.
o que é a humanidade?
A humanidade é um conceito complexo que pode ser explorado a partir de diferentes perspectivas filosóficas. Desde a Antiguidade, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles se debruçaram sobre o que significa ser humano e qual é o nosso lugar no mundo.
Para Sócrates, ser humano significa buscar a verdade e a sabedoria. Ele acreditava que a vida humana tem um propósito e que cabe a cada indivíduo encontrar esse propósito através da reflexão e do questionamento. Platão, por sua vez, defende que a alma humana é imortal e que a vida terrena é apenas uma passagem para outra dimensão, onde a verdadeira sabedoria e a felicidade só podem ser encontradas. Aristóteles, por fim, argumentava que ser humano significa possuir razão e que é através da razão que alcançamos a virtude, que nos permite viver de maneira plena e feliz.
Além desses filósofos antigos, muitos outros ao longo da história da filosofia também se debruçaram sobre o conceito de humanidade. Kant, por exemplo, defende que os seres humanos são seres racionais e livres, capazes de agir de acordo com a razão e de tomar decisões de forma autônoma. Já para Nietzsche, a humanidade é uma construção social e cultural, que pode ser moldada e transformada pelos indivíduos.
Em resumo, a humanidade é um conceito multifacetado que tem sido explorado por filósofos ao longo da história. Cada um deles deu sua própria interpretação do que significa ser humano, mas todos concordam que a vida humana é dotada de significado e propósito e que cabe a cada indivíduo encontrar esse significado e esse propósito através da reflexão e da busca pela verdadeesabedoria.
A partir do momento que a gente entende que toda pessoa que entra em nossa vida tem um propósito, fica mais fácil aceitar que umas chegam com a missão de nos amar e outras de ensinar a nos amar.
Lil Nan - Se Você Partir
Não sei por onde começar...
por que eu sinto tanta falta de você?
talvez seja a hora de eu dizer
antes que meu tempo acabe, o quanto eu amei você
se você for embora eu não vou me esquecer
o último dia que eu deveria ter abraçado forte você
se você me olhar prometa não sorrir
esse é meu ponto fraco ver você sem mim
a minha alma chora chamando por você
olho a janela de meu quarto a noite, e todas as estrelas me lembram você
e o brilho do sol no amanhecer
não chega aos pés do brilho do seu rosto quando eu vejo você
(quando eu vejo você)
olha a que ponto em que a gente está
o seu amor por mim não posso enxergar
ele não existe em ti
só restou mágoa dele por mim
não consigo parar de me odiar.
se você me olhar prometa não sorrir
esse é meu ponto fraco ver você sem mim
a minha alma chora chamando por você
olho a janela de meu quarto a noite, e todas as estrelas me lembram você
e o brilho do sol no amanhecer
não chega aos pés do brilho do seu rosto quando eu vejo você
(quando eu vejo você)
olha a que ponto em que a gente está
o seu amor por mim não posso enxergar
ele não existe em ti
só restou mágoa dele por mim
não consigo parar de me odiar.
Letras.
Te direi eu mulher/ o quanto que eu sofri. Eu tive que partir, para ti deixar feliz.
Mas a você eu digo/ eu procurei abrigo, dentro de mim então/ foi paz no meu coração.
"Hoje, tenho minhas forças, para ficar sozinho/ Tomo mais um porre, não daquele vinho. Meu ninho é o meu quarto, só quem me ver chorar.
Mas, para te deixar feliz, eu vou continuar/ e ao te ver de novo/ não vou te maltratar/ foi no despercebido que eu aprendi me amar".(bis)
Inflexão de reflexos
Como ondulações causadas em um espelho d'água, a imaginação flui a partir do desejo.
Essas ondulações refletem infinitas possibilidades de existência, de criação e destruição.
Ondas carregadas do mais puro desejo de criar, transbordam realidades até que, no ponto de inflexão, um novo desejo surge, o de viver o que foi imaginado.
Neste momento, a consciência que pairava por sobre as águas do seu fluído imaginar, imagina-se no início do seu pensar, com vontade de vivenciar tudo o que sonhou e ainda assim, continuar sonhando.
Um paradoxo entre liberdade e auto-contenção, uma nova luz que brilha em meio as trevas, deixadas pelo vazio das memórias ainda não vividas e então um intenso desejo começa a ganhar forma através de fractais de matéria luminosa, atraídos pela intenção de experienciar uma possibilidade.
O mesmo e ainda assim, diferente. Novas memórias criadas através da experimentação de memórias realizadas. A coexistência entre o eu e o não-eu.
Os céus da imaginação continuam a se ondular infinitamente, enquanto que a matéria, ainda um puro desejo informe, unifica-se formando uma sutil projeção mental, uma ilusão, que quando confrontada ao limite, deixa de existir.
Insatisfeito com o não pertencimento em sua própria ilusão, escolhe vivenciar sua própria criação, desencadeando caos e ordem, decide elevar a criação ao ápice do conhecimento a fim de deleitar-se do prazer de uma companhia.
Com muita astúcia, desenha um ser semelhante a si e dentro dele define a existência de um paradoxo.
O masculino e o feminino, a atração e a repulsão, a construção e destruição. Mas assim como em si, em sua mais perfeita criação, também residia a solidão.
Então um se tornou dois, um espelho pra um reflexo, um todo complementar.
E assim a ilusão criada vivenciou o perfeito prazer, a não-solidão, até que as suas existências são postas a prova: deixar de ser quem somos pra nos tornar uma ideia de quem podemos ser.
A imaginação, agora inserida na criação, gera camadas infinitas de possibilidades e escolhas que podem ser materializadas através do desejo.
Uma ondulação que permeia a ilusão da existência, refletindo a infinita onda exterior de possibilidades.
A união entre a matéria ilusória e o divino.
Eis então a primeira escolha: ser mais!
E, ao almejar o infinito, reconhece então sua própria finitude. Paredes de ilusão que antes representavam liberdade, agora representam grades para sua percepção. Ao ser questionado sobre sua escolha, escolhe a amargura como resposta, semente que imaginou ao ressentir seus limites.
Um plano, regado a suor e sangue, começa a se desenrolar. Dois se tornam três, quatro, milhares, milhões, até que o criador desta ilusão decide vivenciar a ilusão que criara e assim, por um breve período, coexistem apenas as ondulações dos céus da imaginação, a ilusão da existência de possibilidades escolhidas e uma consciência singular que agora possui fractais de lembranças do futuro, do passado e do presente.
Novamente uma nova existência, nomeada, ilusória, mas tangível pela própria ilusão, percebe o amor, a fúria, a dor, a tristeza, a alegria e o silêncio.
Até que, desperto novamente no início, compreende o sentir e sente-se verdadeiramente vivo, vivo de tudo.
Ele então começa a compor, não mais um plano, mas uma música. Uma música capaz de tocar todas as possibilidades simultaneamente, onde cada existência representa suas próprias escolhas como vibrações melódicas do concerto cósmico.
Infinitas realidades vivas coexistindo, ainda sem interagir, até que o maestro, dotado de reflexos, diga: fim.
Partir
Como é difícil ir embora e deixar um pedaço seu em outro lugar
Uma parte de sua alma que continuará lá, mesmo que você não continue
Pode dois dias ser tempo suficiente para nunca mais querer ir embora?
Pode algo te prender tanto assim em uma cidade?
Sempre tive um único lugar para chamar de casa
Um lugar que, por vezes, eu não queria estar
Mas, pela primeira vez, tem um lugar que eu quero chamar assim
Parti hoje para um lugar que eu não queria voltar
Fui embora querendo ficar, e fiquei querendo não ir
Lutei internamente comigo mesma, tentando me convencer de que era o melhor
Mas sabe o que é melhor? Estar num lugar e se sentir amada
Sonharei com lembranças ainda não vividas, mas que já dão saudades
Saudades das pessoas, dos animais, e da região "merecedora".
Sonharei até que o sonho se torne realidade, por mais que demore
Eu vou esperar e prometo não acordar,
Até que partir não seja mais uma opção
Uma obra inicia-se a partir de uma ideia. Não existe matéria que não tenha ultrapassado as dimensões do pensamento.
Se eu partir amanhã
Deixando lembranças nos corações
Que sejam doces belas e singelas
Que tragam alegria ao lembrar de mim
