Parada do Mangue
A flor seca caí ao chão, a mesma que um dia floresceu. Essa é a vida que temos, dias maus e dias bons. Lute!
As doações para África é uma doença, uma prova que somos ainda dependentes. Até lá, não seremos livres.
Colecione a falsidade de forma sutil, e livra - te dela de forma brusca sem dar o espaço a nova chance.
Melania Ludwig
1 de novembro de 2012 ·
Novembro...
Florescem as roseiras
Dão mangas as mangueiras
Ficam floridos os resedás
Temos o perfume dos manacás...
Sou Jane do samba e Neymar da bola.
Ricky Henry
.
refrão:
Sou Jane do mangue de santos do morro e asfalto...
Eu sou... negra, parceira, leal e fiel...
Na vida, eu bato de frente se na razão eu estiver...
Pra todos...
Com meu Samba eu deixo o meu axé!!!
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1°
É...com frigideira, prato, cavaco, pandeiro e ganzá...
Vou versado, cantando, falando de Samba, raça e Neymar...
Somos cultura, samba, bola e felicidade...
Batucada é o refúgio da igualdade...
.
refrão:
Sou Jane do mangue de santos do morro e asfalto...
Eu sou negra, parceira, leal e fiel...
Na vida, eu bato de frente se na razão eu estiver...
pra todos, com meu Samba eu deixo o meu axé!!!
.
2°
Em tropeços aos trancos e barrancos...
E vi um menino lutar e conquistar o mundo...
Em polêmicas, críticas, elogios...
Sofreu com racismo, mais um absurdo...
É fundação, filho, amigos, muleke, responsa que irradia...
.
E...se liga, o futebol e o samba já virou epidemia...
Sou Jane no canto e Neymar nos campos...
Unidos e levando a paz, samba, futebol e alegria.
meu pensamento
é muito lento
é todo ele
é todo momento
e o meu sangue
é lodo ou mangue
é todo ele
é todo movimento
alma estranha que abrigo
essa que o acaso me deu
são tantas almas comigo
que eu nem sei bem
quem sou
Sonhe Alto.
Quem sonha baixo é caranguejo que vive no mangue e sonha nos buracos dos outros
Sonhe os seus sonhos
Sonhe alto pois quando a tempestade vier te jogará pra cima.
Um mangue é um arbusto ou pequena árvore que cresce em salinas costeiras ou água salobra. Os manguezais ocorrem em todo o mundo nos trópicos e climas subtropicais e nada mais são do que árvores tolerantes ao sal, ou seja, estão adaptados à vida em duras condições costeiras. Eles contêm um complexo sistema de filtração de sal e um sistema radicular para lidar com a água salgada por imersão e ação das ondas. Ainda, são adaptados às condições de oxigênio da lama encharcada.
Quando você dá mais espaço para o mangue, a tendência é de que a água salobra acentue as diferenças entre os micro-organismos e colônias que nela vivem. Mas o mangue é o acionador da capacidade criativa e ativa do micróbio. Quando você acentua o mangue, a água salobra ganha em aplanamento e submerge em criatividade e geração de fartura para a colônia. A lama é um caso clássico de censura aos manguezais do pensamento, por isso o pensamento da colônia fica improdutivo, miserável e repetitivo. Na realidade, temos um pensamento insignificante, medíocre, anódino, estúpido e medroso. O sal, aqui, tem conteúdo moral baseado em inversão de valores. Explora a ignorância do coletivo. Torna a violência ordinária e somatiza deficiências pragmatistas da colônia.
Os pântanos dos manguezais protegem as áreas costeiras da erosão de políticas públicas. Os micro-organismos são a vitória numérica. São a vitória da contradição. Do achar e dar por certo. Do pergunte-ao-colega-ao-lado. Nunca do pesar, pensar e, por um instante, considerar.
A SOBREVIVÊNCIA - MANGUE
- Recife -
POEMA I
E a ponte esvai-se pelo rio
trêmula navegante nula;
nas suas cáries residimos
logicamente crustáceos.
Bípedes arquitetando sombras,
planos rostos refletidos: nunca,
no aquático espelho dos sobrados
sustém o eco dos sentidos desusados
que mordem das impegadas mãos o tato.
Incerta lama convivida:
alma lama reanscida ao sol.
Anfíbio (caranguejos, siris, meninos)
o peito ereto, as mãos para cima,
trazem as bandeiras de medalhas-lama.
Do céu ganhou a armação
em ossos; um nato esquife.
E o recheio, que lhe desse o rio.
Lá na Ponte Giratória, por mais que gire:
ossos que vivem a sobreviver de ossos!
(Publicado na antologia Presença Poética do Recife, de Edilberto Coutinho, Arquimedes Edições, SP, 1969 e 2ª edição, UFPE, 1977.)
_No mangue a tantos caranguejos tanta vida, mas viver dessas vidas torna se a escuridão de nossos corações pois a vida acaba...!
Na floresta há tantas árvore o sustento de muitas pessoas e a floresta morre, tudo que esverdeado agora é um deserto...
Rios e lagos limpos se tornam zombaria pois secam pois a floresta morreu...!
Ninguém é culpado...?
Todos temos direito a vida...!
Porque morremos em silêncio diante devastação das vidas que nos cerca...?
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