Parada do Mangue
E olha que maneira essa parada
Eu gostava de VC e você também me amava
Só que nenhum de nos dois falava nada
Isso e estranho
Muito louco
Ate que eu tive coragem de te pedir em namoro
Fico parada ali
Sem falar, sem movimentos
Estranho para algumas pessoas
Se elas enxergasse o que vejo
Vai além doque se pode ver
Tem sentimento em tudo
Tendem a ter muito medo
Medo do incantador
A maior parte flores belas
Pena que nas Rosas se espera espinhos
Enxerga isso é mais fácil
Aliás ninguém quer ser visto como delicado
Delicado como pétala e cheiro
Coisas encantadoras estão sempre lá
É só olhar, mudar um ponto de visão
Ser estranho pode ser legal.
Era rotina ver ela ali, parada na estação
Olhando para o céu estrelado e sua imensidão
Quando olho para cima, não vejo nada
Vejo apenas a mim mesmo, uma estrela solitária
Uma sombra na estrada,
Quando no transporte do seu gado,
Era sempre ponto de parada,
Para os peões baterem seus papos.
Enquanto se descansava,
Encostado no barranco,
Tranquilamente a boiada,
Pastava no verde campo.
Após seu tempo descansado,
Refrescado do sol escaldante,
O peão ajunta o gado,
Ao doce som do berrante.
Entre laços, peias e corridas,
Nessa lida e profissão,
Assim é que leva a vida,
O boiadeiro, com Deus, no sertão.
Com chuvas ou beijando a poeira,
Matando a sede no cantil,
Nas estradas de terras ou pantaneiras,
És tu peão boiadeiro, orgulho do meu Brasil.
Ela estava parada na porta, enquanto me observava. Seus olhos sorriram para mim, como se pedissem desculpas por não poder ficar.
Eu sorri de volta, pedindo desculpas por não poder esperar ela voltar.
Eu estava parada na porta, pronta para sair, alguma coisa me impedia de simplesmente sair, eu queria escutar alguma palavra sua.
"A vida é um seguir em frente sem retornos. O tédio dos efêmeros momentos de parada revelam o quanto nossas almas são apaixonadas pelo frenesi do viajar em plena liberdade". (O Mentor Virtual)
UMA VIDA VIVIDA A UM
No semáforo estava parada,
Aquela menina de branco.
Com chapéus por toda cabeça.
Me deixou atônito, em meu canto.
Fiquei a lembrar todo
o meu passado,
Eu, que sempre fui tratado
Como um homem “errado”.
Parei pra pensar,
Porque estava ali.
Se não era um bebê,
Se há tempos não sou mais guri.
E aquela menina de branco,
Com sacolas pelos braços,
Muito dentro, muito adentro,
Me trouxe alguns embaraços.
Recordações de criança,
Dos meus tempos infantis.
Risos e gargalhadas,
Brinquedos que nunca vi.
Recordações do rapaz,
De tempos colegiais.
Farras e bebedeiras,
Coisas que não sei mais!
Recordações de um tráfego
que deixou muita ferida.
Sem meninas no semáforo,
Recordações de uma vida.
Parada no semáforo,
Aquela menina de branco,
Me atormentou, mexeu comigo.
Um solitário, sem nenhum amigo...
Caminho sozinha
Espero parada
Escolho se continua
Ou fico apenas parada
Sozinha não há rumo,
Parada não há movimento
Sem expressar, esmurro
Sem pestanejar, estranho
Apenas ando
Ou apenas escuto ?
Expresso os dois
Querer ou poder ?
Expressar ou esmurrar ?
ou apenas rimar ?
Eu sou tão agitada, e aos poucos me pego parada, por influência do ambiente.
Não posso deixar que isso aconteça nunca mais.
E quantas vezes você ficou parada, olhando a foto dele e pensando: "poderia ter dado certo"? Quantas vezes você já pensou em pegar o celular, inventar uma desculpa qualquer no meio da noite, só pra ouvir a voz dele, porque de repente bateu saudade?
“Sabe Zé, a “parada” é o seguinte: eu cansei! Cansei de fazer as vontades de todos e esconder as minhas, cansei de levar tapa na cara da vida, cansei de levar tudo na “esportiva”, cansei Zé, simples, cansei. Mas pode anotar Zé, eu ainda vou ser muito feliz, custe o que custar. Eu mereço, eu sei que mereço e muito. Eu ainda vou fazer todos se perguntarem o que eu fiz para merecer tanta felicidade. Escuta Zé, ser feliz virou minha obrigação. Só observa Zé.”
— E não me abandona, Zé.
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