129 mensagens de aniversário para avó que celebram a vida dessa pessoa tão especial 🎉
SONETO DE 27 DE FEVEREIRO
Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Nos sonhos hão-se planos
No afã do fado, gentil suor
Levo com cuidado esta data
Num único e poético itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário
Nunca posso dar um até mais
Pois, veloz já é naturalmente
Nas ilusões deixadas no cais
E busco ter posposto pendente
Ser mais velho, são fatos anuais
Ser feliz, é ter a vida de presente...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Inveja nada mais é do que o reconhecimento distorcido por parte de quem não tem coragem de olhar nos teus olhos e te dizer parabéns.
Feliz aniversário, prima querida!
Olá, prima querida! Que bom estar ocupando novamente este espaço só para registrar toda minha admiração por você!
Sei que neste momento festivo, muitos amigos (as) estão prestando-lhe honrosas homenagens, apesar da distância física quero lhe dizer que também estarei presente neste momento sublime, mesmo que seja em pensamento.
Que Deus ilumina a ti, e a todos aqueles que juntos comemoram o seu aniversário.
Parabéns!
Quando escuto: não dão um minuto de sossego; elétricos; com baterias DURACELL; terríveis etc. e tal, só posso rir. Sei tudo irá mudar, em segundos, quando a reclamante ouvir as seguintes palavras mágicas e abençoadas: vovó eu te amo!!!!!
Um rosto cansado, esgotado, fruto de um trabalho árduo. Fez de tudo para nos dar uma vida melhor. Não é vó? Quantas privações e necessidades já passou. Mas manteve a família firme, tudo isso com o seu imenso e inigualável amor.
Moça guerreira, sem eira nem beira. Para ela, não tem tempo ruim. Se chover, podemos plantar, se fizer sol, é hora de colher. Você é linda, sabia? Mesmo que a vaidade não esteja em dia e que um alicate de unha não seja sua melhor companhia, você é linda assim.
Você fica mais linda a cada dia. Cada ruga, foi uma luta, cada expressão marcada em seu rosto são lembranças de um passado bem vivido e batalhador. Você hoje reclama dos carros, das motos, da correria que está nas nossas vidas. E eu concordo. Não foi seu passado que te fadigou.
Foi essa falta do que fazer. É a falta do campo, do cheiro das flores, do contato com os animais, das prosas com uma “cumadi” e até dos amores. Vai falar que não adorava lavar roupa e ficar se banhando no rio?
Dos seus momentos de paz e sossego, sentada debaixo de uma árvore e pescando uns peixes para a janta? É, foi bom aquele tempo que a senhora era criança. Talvez não se recorde muito bem das brincadeiras e que pena que não consegue repeti-las, pois o corpo está cansado e o tempo castiga.
Ô minha velha! Ops! Desculpa! “Velho é o mundo.” Pelo menos é isso que diz ela. Espero ainda te dar um bisneto, me sinto nessa responsabilidade, pois sou o neto mais velho. Todas as avós são “mestres-cucas”, cozinheiras de mão cheia.
Quando vou a sua casa, já era! Acabou a dieta. Não conseguimos resistir e não da para comer uma vez só. “Comida de vó é a melhor”. Sem falar nos mimos. Quem nunca ouviu: "para de mimar ele, a senhora vai estragar essa criança".
Vó, é para se gabar. A senhora é a peça chave do nosso lar. Quem ainda tem o prazer de ter a senhora por perto, só tem elogios para te descrever e quem não tem, convive incessantemente com essa saudade.
Avó
Avó é a combinação perfeita: de anjo, fada madrinha e gnomo.
É a meninice que parou no tempo, num tempo que não quer passar.
Avó é essa saudade mansa que aos domingos vêm nos visitar, com cheiro de café quentinho e gosto de bolo de fubá.
Avó é uma mistura mágica do que foi e do que será.
É um ser tão encantado que mesmo quando se vai deixa pra sempre na gente o brilho do seu olhar, os odores da infância e esse mistério bonito de quem foi sem nos deixar.
Vestida de hortelã, essa memória me visita e mareja meu olhar: tantos anos já se passaram sem a sua presença física, tantas coisas já vivi e quantas histórias minhas eu gostaria de te contar, mas a certeza de que você me vê – mesmo que invisível aos meus olhos – me conforta. Então, minha querida vó, cuide da sua hortinha aí no Céu, enquanto eu semeio nossas lembranças aqui na Terra. Minha saudade segue com o teu cheiro.
Eita, vó, que saudade de caber em teu colo, te ouvir gritar meu nome, que saudade de simplesmente te ouvir. Ah, que saudade! Sinto saudade do teu abraço, da tua força, do brilho dos teus olhos, das tuas histórias. Pra ser sincero, sinto saudade até das palmadas, todas bem dadas. Acho que a palavra saudade é o que me define. O tempo te roubou de mim, veio sem pretexto e te levou. Dói e corrói por dentro saber que a senhora não está mais aqui e que nem esse esboço poderá ler e entender meu triste vazio, ainda assim, lhe guardo onde nem o tempo pode te roubar de mim, na memória e em meu coração, embora triste, te carrego aqui comigo, princesa, enquanto houver saudade!
O além é um lugar distante.
Tudo vem do além.
Lá onde moram deuses, bebês, anjos e fadas.
O além é um lugar distante,
tudo vai para o além.
É lá que estão também,
aqueles que amamos,
e que forçosamente nos separamos,
fazem passagem para o além...
O além tem vários setores, tem o lugar dos animaizinhos,
e um outro setor hilário "aquele" das meias perdidas...
Mas agora eu me refiro ao mais especial dos especiais,
onde acontecem milagres e transformações.
Avós, velhinhos e todas gentes que já foram,
voltam a ser bebezinhos,
ficam lá brincando, fazendo um tempinho,
nascem de novo, e voltam do distante além.
O nome do além deveria ser berçário...
Berçário é um lugar distante,
tudo vai para o berçário,
e do berçário, tudo vem...
Possivelmente tenhamos descoberto o ponto inicial de tudo.
De lá entre multidão de inocentes,
Deus, cheio de confiança, tenha demarcado este,
como o marco zero do amor...
Os avós observando as galerinhas. Disputando espaço para ver a eclipse lunar. Uns falavam mais alto do que outro. Com celular de última geração para tirar fotos da Lua. Eles estavam esquecidos nos cantos da sala. Ninguém lembrou de levá-los para participar deste evento. Afinal, eles dão trabalhos. Não andam. Estão velhinhos gagas. E ninguém se propôs a interagir. Nem celular eles têm!
- Olha a lua q linda que tá hoje! Gritava alto uma das adolescentes, para que todos pudessem ouvir. Click. Click. Todos tentando pegar o melhor ângulo da eclipse. - Olha que linda! Esqueceram os idosos sentados e pensativos.
Mas, a lua... Os filhos, os primos e amigos estavam em festas. A Lua!!!!
Desatentaram-se. Ao que está tão raro. O Amor! Quase q extinto. Raro de se ver.Até existe sim. O "amor" pelo interesse. Tá até espalhado pelo mundo. Mas, o amor genuíno. Raríssimo. Tão extraordinário qto a lua distante. O amor. Tão lindo quando há entre os irmãos. Impossível ser registrado pelos melhores celulares.
A Lua passou!!! Os momentos foram registrados. As fotos. As melhores. Foram postadas. Quantas curtições!!! 👍👍👍👉👌 Ops! Dois últimos não.
Quando tudo acabou. Alguém se lembrou de levar, aqueles que tanto deram amor aos filhos e netos, para a cama. Um dos filhos fez q já não existiam. Impaciente. Tiveram de cuidá-los. Obrigação.
Enfim, muitos perdem tempo com algo tão distante. E que não aquece a alma da humanidade. Sendo objeto de exploração do homem. Enquanto, que o amor transforma o mundo. Combate o ódio, o preconceito, a desunião, a destruição. Inclusive, a ganância q está destruindo o planeta. O AMOR entre os q estão próximos. Que até há de preservar a lua da destruição humana. Pq a terra já está comprometida.
Até a próxima eclipse! O amor está aí do lado. Aproveite!!
*Houve um tempo*
Houve um tempo que nossa maior preocupação, era apenas com a lição.
Houve um tempo em que correr de pés no chão, era pura emoção.
Houve um tempo que filme de ação, era a maior diversão.
Houve um tempo que escutar rock e sacudir a cabeleira, era a coisa mais maneira.
Houve um tempo que ir à pracinha tocar violão, era a maior atração.
Houve um tempo que brincar na chuva era animado, mesmo ficando todo molhado.
Houve um tempo que os dias eram contados, à espera de um feriado.
Houve um tempo que aos domingos era sagrado, comer maionese e frango com o "Sílvio Santos " ao lado.
Houve um tempo em que brincar de correr na rua, era a maior aventura.
Houve um tempo em que a vovó gritava, sua mãe vai ficar brava.
Houve um tempo que não está mais aqui, só sobrou a nostalgia que nos leva a refletir!
Ninguém é mais bonito que os meus netos"
Regina Alves Marinho ( minha vó)
Fonte: Gracinha, minha tia.
Mais um ciclo de vida se encerra, uma vida de altos e baixos, uma vida tão comum ao acaso, uma vida que deu vidas, uma vida que sarou corações, que conquistou multidões, que buscou felicidade como tantas outras vidas, o coração que pulsava nesse peito era de fato só mais uma vida, mas para quem ousou conhecê-lo, era tudo que importava.
“ ... minha linda São Franciscana,
se pisei descalço naquele chão,
arrebentado o dedão do pé num toco
outro dia, tomado banho pelado num córrego
frio; se senti um dia o orvalho da madrugada
escorrendo na pele e a brisa fresca
cantando nas cavernas das orelhas;
se apertei as tetas de uma vaca brava
e provei araticum embaixo de um pé de árvore,
é porque procurava rumo na escrita da história.
Ainda sou devedor da vida, antes de tudo,
uma extensão da terra e dela desconfio
que sou filho que não se desgrenha e com ela
sou verdadeiramente vida como toda mãe propicia.
Cortar esse cordão totalmente não consigo,
essa ligadura é também
essência para viver esta peleja.
De guardar tantas recordações
e de gostar do que vi, faço
este pálido registro, contrariando
o que muito se fala e faz
neste mundo do asfalto,
quando se separa a alma do material
– para dar mais valor a este segundo.
Lembro aqui enquanto ainda é tempo de confirmar,
umas coisinhas de nada, do que vi e vivi
na depressão do rio São Francisco,
onde sitia-se o sertão do homem-terra
ou seria a terra-homem ?
Depois sei, mudaram o mundo
para longe e mudaram de vez,
mas aqui tenho lembranças do amor,
mesmo que me encontre um pouco à margem
de um novo tempo inaugurado...”
Lembranças palpáveis
Grama alta, cercas bem feitas, gado gordo,
chuvisco caindo, serração a vista, lama ao solo,
barulho do riacho correndo solto pela mata, pássaros cantarolando na copa das árvores,
dois cavalos brincando com os cachorros de pega, pega,
uma casa na colina, chaminé acesa, cheiro de café no ar e a vovó chamando aos berros todos para o café da manhã.
Cadeira de balanço
Num canto da varanda
em meio a vasos e pilastras
a cadeira de balanço mágica
onde vovó tirava a sesta
Momento único do dia
onde tarefas diminuíam
um luxo ali ficar um pouco
cochilando em venturas mil
Velha cadeira de balanço
em seu molejo natural,
impressão de que a vida era só aquilo,
um espreitar o céu e sonhar
viajando entre nuvens
ouvindo passarinhos na tarde
que dengosa seguia
ah...vovó que saudade imensa
desse tempo onde tudo era apenas
despreocupação e magia !
Casa de Vó
Por mais que o tempo passe e a sociedade cresça, evolua, se atualize, casa de vó continua com cheirinho de erva doce, camomila e hortelã.
Por mais que o tempo passe casa de vó continua sendo sinônimo de festa: manhãs de domingo, férias, natal, brincadeira e diversão.
Por mais novos que os tempos sejam, colo de vó continua ninho, proteção e aconchego.
Por mais que o tempo passe e as vovós se modernizem continuam a ser nossa segunda mãe, só que com uma pitada generosa de mel e uma dose extra de amor.
GRACINHA
Eu sou aquela caixa d'água a tilintar dentro da noite veloz. Lá fora, o sereno caía vadio enquanto os rumores dos carros mexiam com as luzes dos postes. Tchiqui, tchiqui, tchiqui... Quase sempre, o ventilador ao pé da cama. A cama. A cama. Aquela cama... Na área, o churrasco embalava os nossos estômagos famintos. A fumaça passeava por todo espaço. Chegava na cama. A cama. Aquela cama... Ao meu lado direito, meu mano: pequeno, raquítico, olhos negros, cabelos lisos. No centro, a mana: covinhas amontoadas, coqueirinhos na cabeça, chorinho fácil a descolar na boca. Ao lado esquerdo: vovó. Vovó. GRACINHA. Corpo roliço, cabelo despreparado, pele macia e branca. Sua mão a "irribuçar" os netinhos com colcha vermelha. Sua mão a cantarolar no meu peito. Um dois três carneirinhos. O ronco, o sereno a cair, os rumos dos carros e eu-caixa d'água, eu-saudade, eu-vontade-de-voltar.
LEMBRANÇA
A casa era branca como a lã branca. Nos fundos: o cachorro rottweiler, as mangueiras, carambolas, forno a lenha, varais, ruínas do cantinho deleitoso da finada Narda e o chiqueiro. Centro de Mucurici. Os coqueiros-imperiais a chilrear um canto melindroso acompanhados dos sinos de Fátima compunham as auras interioranas.As solidões de pores alaranjados já enterneciam o poeta da família. A casa era branca como a branca neve. Na varanda: verde-mato. Vértices e colunas prestes a desgarrar da construção. Vez em quando, sentíamos a noite. Branco-breu, sem fundos, sem varada, sem mato. Mas havia a cadeira de balanço e nela vovó sentava-se.
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