Parabéns de fim de Curso
Às vezes, desejo sair do meu corpo e ser só sombra, livre da dor que insiste em ficar. Mas este corpo pulsa, me chama a resistir. E mesmo na escuridão, nasce uma luz pequena, promessa de que a aurora sempre pode voltar.
Às vezes, minhas palavras são ventos frios que cruzam sem querer, tocando almas alheias com a pressa da minha dor. Mas nesse sopro partilhado, encontro um laço invisível, um abraço sutil onde não há solidão, apenas a promessa serena de cura em cada respirar compartilhado.
Ultimamente, sinto que meu combustível criativo está baixo, como um pássaro que pausa o voo para descansar. Mas sei que essa pausa é apenas um respiro, um momento necessário para renovar as forças. A inspiração talvez esteja se recolhendo, preparando-se para voltar com mais intensidade, e minha voz, mesmo silenciada por ora, ainda guarda em si o poder de ecoar novas histórias.
Preso a esta cadeira, sou tronco retorcido pela dor, mas ainda assim, tento me erguer, mesmo que o vento forte, vindo do leste, queira me dobrar como galho em dia de tempestade.
Já caminhei demasiadamente à beira dele, sentindo o chão se desfazer sob os pés…O limite físico ainda me é um mistério. Mas o da mente… esse eu já atravessei tantas vezes, que conheço cada rachadura no fundo.
Sou como um relógio quebrado… Já não marco as horas, não desperto, não sirvo de guia. Apenas ocupo espaço, imóvel e silencioso… E quando alguém me olha, tudo o que vê é o instante exato em que entrei em colapso… Como se minha existência inteira fosse resumida ao segundo em que parei de funcionar.
Sou como um barco furado… E meus pensamentos, como as águas do mar, vão, lenta e silenciosamente, invadindo meu interior. Não há resistência, não há conserto… Apenas a certeza inevitável de que, pouco a pouco, eu vou afundando.
A maior força mora no silêncio das batalhas invisíveis, guerras travadas na sombra do coração, onde o grito se converte em segredo guardado, e o triunfo, quão um pássaro alado, que insiste e entoa suave e eterno,
planando oculto entre as folhas do tempo, feito um conto antigo sussurrado pelo vento.
Caí, levantei, cresci e sigo mais forte, como árvore que desafia a fúria dos ventos, tecendo na dor raízes mais profundas e no tronco, a memória de cada tempestade.
Quando tudo desaba, nasce a chance de recomeçar, tentar de novo, das ruínas emergem sementes adormecidas e o amanhã, como jardim inesperado, que brota,floresce no solo fértil da esperança esquecida.
A dor não define quem sou, mas revela quem escolho me tornar, quem sabe uma alma que renasce das próprias cinzas, tecendo, com mãos feridas, já rasgadas pela vida, sua nova tentativa por uma redenção.
O tempo não apaga a dor, mas revela a força escondida em lugares que por mim, eram desconhecidos. No pulso sereno das horas, uma resistência silenciosa floresce, como raiz que cresce invisível sob a terra.
O escuro só existe para que a luz alcance seu milagre, é o contraste secreto da alma, a sombra que, como um véu antigo, realça o ouro escondido na essência da verdade.
Entre a queda e o voo, habito o intervalo das coisas esquecidas, sou pássaro de asas frágeis, que escuta o chamado do céu, mas repousa entre galhos secos, esperando que o vento, um dia, lhe ensine a direção.
Não sou o que sofri, sou o que floresceu depois, uma história reescrita com a tinta invisível da resistência, um rosto onde cada cicatriz desenha o mapa secreto da coragem de recomeçar.
A resistência é uma arte que mora no silêncio, como pinceladas secretas sobre a tela invisível da vida, onde o que não se vê se transforma na mais imensa forma de força.
As tempestades forjam navegadores, em meio ao rugido feroz das ondas, domam o mar indomável, transformam o medo em fogo ardente e a tormenta em bússola que nunca falha.
Minha história é feita de renascimentos, em cada queda, um amanhecer incendiado, em cada dor, um poema forjado no fogo da perseverança.
Se alguém visse o que pulsa na minha mente, me acolheria em silêncio e guardaria minhas lágrimas como a promessa de dias melhores.
No reino onde o som se cala, o silêncio é um espírito inquieto, grita em frequência surda, ecoando na mente, ferindo o vazio. Nem todos o escutam,
mas quem sente sabe: não é ausência, é presença, um convite ao encontro interior. No grito do silêncio habita a verdade que não precisa ser dita.
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