Para uma Pessoa Perdida
_No torno de tantas rosas sentimentos mortos_
_Neste espaço a voz perdida no seu algoz a despedida_
_Tão breve despedida o tempo abandou seus sonhos_
_Quando mais a quis tudo o que tive se transformou em cinzas_
_No profundo sentimento desdenho tanto a singularidade_
_Pois naveguei por caminhos estranhos com espinhos_
_Ainda assim amei cada instante ao seu lado_
_Até que ultimo instante parecia ser o final da vida_
Agora eu peço à Deus que me diga
O que é que eu faço
Depois de tanta hora perdida
Ou pra fugir pra outro lugar
E mesmo assim minha mente volta
Pra onde ela não devia estar
No fundo das cores e das ruas
Perdida nas batidas do funk da favela
Prisioneira
Dançando na favela
Segura na baía de Ipanema
Fazemos um brinde em um feriado
É um mundo desequilibrado
Quando você é uma garota
Nascida em um nada
Quando eu me lembro
relembro dela nas vezes
tantas e infinitas
quando nos beijamos
perdida e loucamente
Tudo ... tudo o que vejo
vem a mim... invade
faz meu coração disparar
Sem dúvida... me deleito
com essa cara linda
essa face angelical
Teu sorriso revelasse
satisfação e volúpia
um desejo matinal
feito um aqueles dias de outono
em que, na estrada, na praia
o vento assovia sem cessar
faz revoar as folhas que caem
as folhas daquele papel
onde eu acabei escrevendo
meus profanos delírios
aquela saudade dolorosa
que me faz todo tempo a ti lembrar
Dói demais, arde... queima
queria simplesmente te beijar
(18/04/2019)
Algo em você
Iluminou o céu em mim
O sentimento não me deixa dormir
Porque eu estou perdida no jeito que você se move
Na sensação do seu toque
Dificilmente alguém poderá te devolver a paz e alegria perdida ou a possibilidade de respirar de forma totalmente livre.
AMOR CERTEIRO
Como bala perdida,
Você acertou minha vida,
Colocando na palma da mão
Meu amor e o meu coração,
Fazendo-me estremecer
Toda vez que eu sei vou te ver.
Passou pela minha esquina
E viu em mim a menina
Que, brincando, nem pensava
No enamorar que se achava
De um jovem belo e andante
Promotor de uma vida errante.
Aos poucos eu fui me envolvendo
E o meu amor foi crescendo,
Alterando o que era rotina
E modificando minha vida,
Que solitária e aprendiz
Descobriu o amor bem feliz.
Hoje estou eu essa assim:
Com uma metade de ti dependente,
E, por estares bem dentro aqui,
Não me esqueço do que vi bem em mim:
Os teus braços a mim me abraçando
E as chamas do medo de amar se apagando.
Nara Minervino.
A noite venta e ela inventa correr nas armadilhas do pensamento desenfreado.
Ainda perdida dentro do seu caos, olhando pra trás na sugestiva ilusão dourada, aquela que te entorpece no acaso.
Apresenta um comportamento falso, com sorrisos e alegrias, mesmo envolto a tristeza e tortura.
Tenta a liberdade como a ultima companheira de viagem, se desprendendo do convencional, da arrogância de ser feliz a todo custo, de esquecer seus sonhos em grande confusão.
Assisti ao anoitecer como quem foge do dia, e se esconde do sol, pois, não se permite nem por um segundo brilhar, mesmo que sozinha.
Distante de qualquer alegria e satisfeita por não acreditar mais.
Nada mais pode machucar, pois nada mais sente... Sem expectativa de olhar pro alto e se ver no outro, deixou as algemas de fogo que a prendiam e satisfez seu querer.
Poderia por um instante desistir dessa insana loucura de viver por si só, esperando tudo acabar, mas não se permitia alegrar, pois tudo que é bom frustra, se achava verdadeiramente forte em saber perder, sendo que já havia se perdido a si mesmo.
De frente ao espelho, garante que não aja espaço para esperança de se amar, pois nada pode fazer.
Já não aposta em grandes acontecimentos, vive com pé em raízes sem sair do lugar, paralisada pelo medo de avançar, prefere a solidão de si mesmo a multidões de pessoas com seu falso senso de felicidade.
Escolheu ser caos e escuridão, frio e ventania, arco-íris preto e branco, a água que se esvai sem propósito algum.
Sendo o não, parte de suas convicções mais profundas.
Ela desejava sair do mar de lama, quanto mais andava, mais afundava, o tempo está passando sem demora, já não é uma menina, mas gosta de pensar que ainda é.
Sua lembrança de criança, a leva até seu pai com um grande sorriso largo, aquele que mesmo distante sempre esteve perto, seu porto seguro, sua verdadeira luz.
à procura de um rosto que imite a felicidade da voz perdida - ou um corpo qualquer para fingir o sono junto ao teu
Abraçado pela escuridão,
eu ia com a alma perdida
pelas curvas do caminho.
Quando abri meu coração,
a Luz entrou na minha vida
e nunca mais andei sozinho.
"Qualidade tão valiosa quanto rara, difícil de ser conquistada, fácil de ser perdida, improvável de ser recuperada. Possui valor incomensurável. Quem trai a confiança é passível de tudo, prejudica seu(s) semelhante(s), sua própria familia e a si mesmo. Quem não é digno de confiança, não é digno de mais nada, pois negligenciou um dos valores mais nobres do ser humano."
De tanto quebrar, partiu-se
De tanto chorar, esvaiu-se
De tanto ir e vir, perdeu-se
E perdida preferiu não ser encontrada.
ALMA PERDIDA 🍂
Alma perdida dos versos que ficam
Onde as tábuas do seu caixão
Já estão de molho no rio
Que cavam fundo no corpo
Apodrecendo as palavras
De alguns lamentos
Numa cruz de pedra ou granito
Rezam ao senhor dos mortos
Pois os vivos choram lágrimas de sal
Num caminho da imortalidade
Onde o véu da morte cobre sepultura
Cemitério antigo de anjos em memórias.
Só queria levar você
Pra uma ilha perdida
Onde podemos ser feliz
E viver nossa vida
E quando chegar a
tarde ver O sol se por
Depois de um dia inteiro
De calor
Ter uma casinha pra
Chamar de nossa
Tomar banho em cachoeiras
E vestir roupas de folhas
E quando chegar a noite
Ver as estrelas e o mar
Estrada da Vida
Na estrada da vida
Eu encontrei o teu amor
Nessa minha vida perdida
Hoje eu sigo sem o teu amor
E nessa escuridão eu vou vivendo
Na esperança de superar essa dor
Aonde está minha mente?
Está aqui comigo, na minha cabeça ou está perdida nas imencidões do universo?
Minha mente existe?
O que são meus pensamentos e porque eles não param?
Quem sou eu aqui, agora? Quem fui eu ontem e quem serei amanhã?
Está tudo confuso e subliminar, algo se esconde nas entrelinhas...
Mas será que existe o mundo que pertenso ou será que só existe na minha mente?
As pessoas, os carros, os pássaros, as arvores, a vida, a morte...
Minha casa, minha familia, meus objetos, meu celular, meu computador, meus livros, meu violão, minhas musicas, meus aneis, meu alargador quadrado, meus desenhos nas paredes, minhas roupas...
A minha voz, o meu nome, os meus olhos de crocodilo, o meu cabelo, minha boca, meu corpo...
Será que sou real? Será que sou para todos quem sou para mim mesma?
Será que me exergam como o meu reflexo no espelho?
Ou porque será que não me vejo com os olhos de quem me ver?
Como sou, ou, quem sou para os outros?
Aonde está a minha mente? O que é a minha mente? Quem é que fala essa voz que só eu consigo escutar? Tem mesmo uma voz, ou será que são apenas sentidos indefinidos? E ai? E agora? O que fazer? Ainda bem que meu corpo é automático, basta pensar em fazer e quando me deparo já fiz ou estou fazendo? Agora estou escrevendo, mas quem é que está mer falando ou me fazendo escrever isso? O que é isso?
