Para os Rudes
Ante é a subordinação dada pelos rudes; uma referencia ao conhecimento do ignorante; ao ponto de não compreenderem o valor dos si-gni-fi-cantes, onde a sabedoria é farta em alegria solista aos visitantes; nem todo grego é farsante.
MATURIDADE
Que nas rudes travessias de nossas vidas,
Saibamos encontrar um oásis, nas fortes
Pilastras da nossa maturidade
Ando pelo universo de cabeça baixa sem ser percebido, deparei com olhares rudes e curiosos mas não me intimidou. Todos podem me ferir, mas na minha alma não podem entrar.
E mais uma vez você penetrou minha alma com suas palavras
Palavras rudes , mas que mexem comigo de uma forma inexplicável
Eu estava decidida a te esquecer
Tão decidida
Já tinha feito os planos e esquematizado cada passo
Mas você desmoronou tudo
E mais uma vez eu desisti de te tirar do meu coração
Eu te amo
E por mais que eu tente não consigo te esquecer...
"A Paz no Mundo
depende de cada um de nós".
Se formos belicosos, rudes, insensíveis...
estaremos dando vultosa contribuição
para que a paz não se estabeleça.
Reconhecer que o sol, lá fora,
brilha para todos igualmente,
é o primeiro passo para atingi-la.
Cika Parolin
Esperança
Cadê teus bailes de carnavais nos clubes
Cadê teus carros de samba bem rudes
Cadê teus São Joãos com Luiz
Cadê teus cinemas, a que meu avô me diz
Esperança
Procuro o açude dos índios e não encontro
Procuro as casas antigas e desencontro
E o que procuro não acho
E quando não procuro me embaraço
Esperança
Encontrei tuas grandes empresas
Encontrei teu rico comércio
Encontrei tua agricultura sustentável
Encontrei os amigos que não empresto
Esperança, numa Esperança perdida,
Nas linhas do tempo, incompreendida
Achei a Nova esperança construída
E derrepente você quer fugir, você quer estar onde ninguém mais esteja. Pelo menos não os rudes, julgadores, e ignorantes. E quando digo ignorante não é quem não tem capacidade de aprender e sim quem não tem capacidade pra usar o amor, o respeito, e a educação. Odeio gente que grita comigo, odeio gente que me dá "foras" na frente dos outros, odeio barraco, odeio reclamações, odeio... Eu sei que eu não posso mudar as pessoas muito menos o mundo, tão pouco eu mesma que cometo os mesmos erros. Mas o que eu posso fazer? Preciso desabafar. Pelo menos eu não grito com ninguém, nem sou ignorante na frente dos outros. Sou a favor daquele ditado "roupa suja se lava em casa". Quem grita quer mostrar fortaleza que não possui, quem faz barraco quer ganhar atenção de forma errada, e quem dá fora na frente dos outros quer mostrar autoridade que não possui. E isso me incomoda porque mexe dentro de mim. Porque eu possuo alguns desses erros. E reclamamos do que nós mesmos possuimos, porque temos, porque erramos e não sabemos consertar, pecamos e não sabemos correr atrás das coisas certas. Entre 10 é 1 acerto e 9 erros. É como no mar a gente sabe que é errado mas nadamos ao encontro da onda, sempre achando que tá tudo bem, que o mar tá tranquilo. Mas derrepente essa onda nos pega, nos dá um caixote e nos deixa perdidos. E é nessa hora que queremos acertar tudo que erramos. Só que meu amigo, não é bem assim, depois que se afogou meu amigo, é dificil nadar junto com a onda de novo, é dificil voltar pra areia. É difícil... E aí eu me pergunto, será que vamos ter que tomar quantos caixotes da vida? Será que vamos ter que nos afogar quantas vezes pra aprender? Sabe qual é? No fundo a gente sabe. A gente só não quer é enxergar...
Sofro como qual quer outra pessoa, choro e muita das vezes os meus pensamentos são rudes comigo mesmo;
Busco o enigmático e o improvável que me faça imaginar que eu tenho o que nunca fui digno em ter;
Tento me refazer para voltar ao início que tanto permaneceu em mim a força do amor, fazendo parte do meu interior;
”.. Agora temos sido rudes e indiferentes. Coisa estranha essa, o silêncio. O toque na pele, a massagem no ego. Muitas palavras aos goles e nem tantas estiradas, exalando qualquer sabor, do tabaco ao alfazema. Entretanto sou incapaz de dizer o que é que eu quero, apesar de ansiar demasiado pelo seu toque austero. Amar e ser amante é como luz e escuridão. As beiras do abajur o toque cálido e selvagem, mais a noitinha, debaixo das cobertas, o frio das lágrimas a escorrer à procura do querer, ter, pertencer. “
DESPREZO
Percebes o quão rudes são os versos
Que outrora abrilhantaram com exatidão
Caminhos tortuosos e inversos
Banindo suntuosos, a sofreguidão?
Oras, pois, que os tons destes verbos
Açoites dispersos da inexatidão
Provém de sentimentos incertos
Vis, cruéis e sem compaixão
Então, segues teu caminho,
Que te vem enquanto troça
Perseguido em desatinos,
Por esta dor, tão sem resposta
Como entender seu olhar doce e sincero, contradizendo as sua palavras ásperas e rudes... pode um olhar revelar algo e a boca dizer outra?
As luzes da rua que levam ao ritmo do teu coração, são sentidas nas pedras e cores rudes das calçadas inertes no vazio da madrugada...
Não dirija a mim com suas palavras rudes, pois saiba minha doce criança, que quando falas assim me parte o coração, só em ouvir isso de você me revolta o que o mundo te ensina a cada dia, porque se pensas que me acho, saiba que me perco a cada dia com a existência de um amanhecer.
As vezes fracos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Quando vêem que erraram, arrependem-se.