Palavra Pedra
Permita-se a transformação! E lembre-se que de gota em gota a panela enche. Que pela insistência a mesma é capaz de furar a pedra.
CALEI-ME NA ESPERA
Calei-me para que tua voz me ouvisse.
Sem saber se eras chuva se fazendo nuvem.
Fiz-me escutador do não proclamado,
Para sorver a sonoridade que te habita.
Almejei a resistência das pedras,
Para fazer-me mineral em tua estada.
Quis saber como crescias em mim,
Para ser-me tua raiz de espera.
#PASSAGENS
Foi hoje e foi aqui...
De repente deixou de ser sagrado...
De repente deixou de ser querido...
Deixou de ser desejado...
Deixou de ser bem quisto...
Deixou de ser caminho...
De ser encontro...
Tornou-se uma lembrança...
Transformou-se em um sonho...
Ninguém mede o tempo...
Ninguém nunca sabe de onde vem o vento...
Fogo ondulado...
Luz ardente que me guia...
No que se esvai...
Um recomeço em todo dia...
Quando me vi...
Antes de lhe conhecer...
Ansiei por merecer...
Mas nunca sei como sou...
E agora?
Para onde vou?
A estrela de minha fronte agora se esconde no vazio que sobrou...
Minha alma que perdura...
Contra a pedra que o tempo transformou...
Sonha e sempre sonhará...
Do amor que passou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Alquimia
Busco o que quase todos buscam
Quero o que quase todos desejam
Tenho uma ambição, o tesouro que não está escondido, mas escapa.
Vejo o fumegante brilho do sol.
É esse brilho que eu almejo
Quiçá pudesse transformar as coisas com as melhores substâncias...
Transformar as coisas em algo de mais valor:
Dar brilho de ouro para que tudo fosse visto diferente
Dar brilho de diamante, extinguir os olhares toscos às joias da vida.
Dar um tom de não tão distante da gente
Dar um mapa...
Transformar as coisas à cor da ambição...
Causar a melhor das confusões
Trocar metais de posição
Transformar moedas em flor de lis
Desfazer os maus olhares em paixão
Vestir as festas de natal dia a dia
Dizer a todos quão grande lucro é viver feliz!
Mas parece tão difícil achar a solução, o antídoto.
A outra pedra filosofal...
E todo castelo desmorona
E toda beleza se esvai
O beijo não está mais molhado
O abraço não aquece mais
Pensar em você Já não me trás felicidade
Somente a tristeza de ter te perdido
Descalsa pisando no amor
Que é pisar em mim
Me machucando a cada passo
E o coração emocional num descompasso
Ha como eu queria ser de pedra
Mas até mesmo as pedras sofrem o abraço dos ventos
Que as escupem dia após dia
Sem consentimento
Não faz sentindo ser pedra!
Poderia então ser roseira
Mas do jeito que sou, floresceria em época diferente... seria até bonito e engraçado
Mas no tempo certo, estaria triste
Vendo todas floridas e eu exaurida...
Mas quem serei ?
Serei uma estrela solta no universo
Serei uma nascente d'água
Serei a terra por debaixo dos teus pés
Serei o vento que te envolve num abraço
Uma folha seca que cai
Um suspiro de satisfação
E um pensameto de solidão
Serei a dúvida que acomete teu juízo
Serei a dor de um amor perdido
Ou somente eu.. Uma romântica!
eu não consigo imaginar uma pessoa cheia do espírito odiar uma outra pessoa, não podemos demonizar o nosso próximo,
Marcos 8. 37 Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: 'Vai para longe de mim, Satanás!' Tu não pensas como Deus, e sim como os homens.
E nem por isso Pedro deixou de ser a pedra que jesus disse que ele seria, Pedro foi usado por satanás, foi repreendido e aceito como o principal pastor da igreja... Fundador da igreja de Cristo.. ha não tem jeito, ha não tem solução, então não acreditamos em Cristo? Por que para ele ha uma solução..
Uma pena
Eram ares aromados por flores
em tons de púrpura suas cores
mas haviam sorrisos esmorecidos
com olhares pétreos em dores
Eram penas livres que dançavam
em ventos rítmicos que cantavam
mas haviam olhos líricos quietos
com linhas de tempo que marcavam
Eram como o orvalho de outono
em campo relvado sem dono
mas o orvalho era o princípio
com alma nas pedras fez tronos
Eram reis e rainhas em centena
em vida agora na presença plena
mas era uma pena naquele olhar
com o dom de trazê-lo à cena
Uma pena
E se
E se borboletas nunca tivessem sido lagartas
Elas saberiam o valor de suas asas?
E se nenhum dia fosse tempestuoso
O sol seria tão esplendoroso?
E se naquela pedra nunca tivesse tropeçado
Saberia desviar do caminho errado?
E se em sua vida nunca uma lágrima houvesse caído
Você entenderia quanto valor tem um sorriso?
A alegria não tem o mesmo gosto que a dor,
mas as vezes andarão lado a lado.
Ambas passam, infiltrando suas marcas…
Só que está em nossas mãos a sabedoria de interpretá-las:
se nos lavarão como uma água
ou endurecerão como pedra.
decidi pois então no que me resta das areias celestiais, carregar com afinco aquilo que é indescritível para mim, não sou, mas um dia fui completo, até o dia que parte de mim se desprendeu, tomou forma, e por milagre se virou a falar, ouço como um canto, como um conto, como um sonho, surpreendo-me quando me chamas.
Sou completo quando lado a lado estamos, e por palavras, por sinais, ou por brincadeiras, até em libras traduzo que te amo.
Carrego para andar, sem precisar, carrego mesmo sabendo que o pedaço de mim também sabe andar, mas finjo que precisa.
Piso então nas farpas pontiagudas, nas pedras verde lodo, nas rachaduras que me parecem ceder, porém finjo não ter pernas e saber voar o no mínimo desejo não ter joelhos para estes nunca se dobrarem, pois que nunca te deixe cair, ou que nunca lhe deixe faltar, que se um dia tu não seres completo, te dou de pronto partes de mim para que o seja, filho meu.
Com a passagem do rio, as pedras são modificadas. Não desvie o curso do rio, para que as pedras do caminho não fiquem à espera de uma enxurrada.
Montanhas são como pernas de seres intraterrestres.
Suas pedras, dedos, que em uma boa topada com os dedos dos pés, nasceu a ciência para explicar que um ser inanimado tem o poder de causar dor a si mesmo, e, depois, aos outros, mas não sofrimento.
Assim nasce a ciência, em uma topada na pedra.
Por isso tão condizente, o amor ao futebol.
Só não entendo para que tanta sofrência.
A montanha vai até Maomé.
Pois montanhas são com pernas,
E suas pedras, dedos.
Que o primeiro contato foram também com os nossos (dedos).
Em especial nas topadas com os dedos dos pés.
E foi sentindo a dor nos “dedinhos” que elas nos causavam
Que aprendemos que elas podiam fazer dor também ao próximo.
Através da dor que nasce a ciência da pedra lascada.
Não pelo sofrimento, isso deve ter sido inventado depois.
O silêncio para mim é um milagre
As pausas,
As pedras e as flores
Os amores e imagens
são páginas de um livro
de cotidiano.
"O objetivo é ser forte, muito forte, não como o temporal que destrói tudo por onde passa e sim como a pedra que resiste a tudo pelo que passa."
Quando nos deparamos com um caminho repleto de pedras, devemos nos inspirar na perseverança do próprio caminho, que continua apesar dos obstáculos, em vez de nos tornarmos como as pedras que bloqueiam o progresso.
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