Paixões
Os homens são escravos de suas paixões. E eu sou mestra nisso, em conquistá-los e despertar essas paixões.
Não há nada eterno neste mundo; nada, nada. As mais profundas paixões morrem com o tempo.
As paixões vêm e vão, mas as amizades permanecem. As verdadeiras, mais que isto, transcendem a complexidade existencial de nossas vidas.
Haja o que houver, nos Jardins de Veneza ou no solo do Sertão, o amor será sempre amor, o que muda é que no Sertão sobra apenas a essência.
As verdadeiras amizades são assim, florescem nos jardins, mas se edificam na estiagem!
Os pensamentos,os amores e as paixões
A cada dia que passa descubro que cada vez mais me conheço menos. O ser humano é um ser muito instável e qualquer solavanco que o carro da vida der ele se desnorteia. Os nossos pensamentos são como filmes em 3D, a cada hora estão em uma dimensão diferente, vivemos procurando as respostas para tudo mas não conseguimos manter uma linha de pensamento por muito tempo, ora somos positivamente negativos e ora somos negativamente positivos, isso é uma constante.
Procuramos paixões mas não sabemos ao certo como definir paixão,não diferenciamos paixão de ilusão.Paixão é vivida cheia de cor com um sopro nos entusiasma e com um sopro também vai embora.Ilusão é a arte de simular a nossa mente, acreditamos em algo ou alguém que só nós conhecemos,pois, é pintado com o pincel da nossa insatisfação. Criamos algo em nossa mente, um mundinho que só nós sabemos chegar uma fuga para a nossa realidade.
O amor é um sentimento pleno, que chega sem muito alarde e que ás vezes é difícil reconhecer pois , precisa de bases sólidas para se construir e muitas vezes não possuímos base alguma, estamos sempre tão perdidos no mundo das ilusões e das paixões que esquecemos que só o amor constrói. Muitas pessoas passam grande parte ou toda sua vida sem um amor de verdade para viver.
... de tudo nada sei, quando amei de verdade me perdi
caminhos esqueci, paixões eu vivi intensamente
Me dei inteiramente, depois sofri, sofro novamente
Quere-te ainda quero
Constantemente, explicamos por paixões generosas ou considerações elevadas procedimentos que nos foram inspirados por sentimentos mesquinhos ou por cega irreflexão.
Saudade é um sentimento que dilacera os corações, renova as paixões e nos faz voar, faz do homem um menino, do sorisso uma lágrima, do caminho a distância, da alegria uma tristeza e a incerteza de um novo encontro.
Saudade que nos faz se perder nos camihos, mergulhar nos espinhos, perder o rumo e imigrar rumo ao desconhecido, saudade é dor que ninguém vê e sentimento que nos faz sofrer.
Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada
Assim como as canções, como as paixões e as palavras
Me veja nos seus olhos, na minha cara lavada
Me venha sem saber se sou fogo ou se sou água
As paixões vêm e vão, podem ser longas ou curtas, podem nos levar às nuvens, mas também ao inferno. As paixões nos fazem rir e chorar, podem se transformar em amor, ah, e esse, esse sim é um sentimento que admiro, um sentimento verdadeiro, duradouro, incondicional.
Por isso, tenho paixões, mas principalmente tenho amores, e esses o tempo nunca apagará de mim, a distância nunca será demais e a saudade será eterna.
Essas que imaginam vidas vagamente inglesas, paixões contidas, silêncios demorados e gestos escassos, mas repletos de significados, preferem a estrada do leste.
"não tenho paixões, tenho amores e, tais são minha família, onde estão meus amigos.. meus MELHORES amigos, sem palavras pra definir! "
Quem busca extremos corre o risco de passar da virtude à
maldade, já que as paixões
costumam levar a ações desmedidas.
(Pórcia:) Como as demais paixões dissipa o vento: o desespero, o dúbio pensamento, o pálido cuidado, o medo incerto! Modera, amor, esse êxtase! Liberto te mostres de exagero. Que a alegria não chova sobre mim em demasia. Tuas bênçãos me deixam atordoada; tem mão nelas. Receio inanimada vir a ficar, de excesso.
DO AMOR
Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
Minha culpa, minha falha, não são as paixões que tenho, mas sim o pouco controle que tenho sobre elas