Padre Fabio de Melo Coragem
Pela vida
Pela vida,
Vou enfrentando o desconhecido,
explorando o inalcançável, avançando com os meus Versos rumo ao horizonte e transformando minhas imaginações em realidades....
Pela vida,
Vou profetizando belas palavras.
Promovendo ordens, e desconsiderando as grandes ofensas...
Pela vida,
Vou caminhando com meus pés,
Eu e Jesus, o Rei do Amor, o chamado Nazareno...
Pela vida,
Vou germinando sementes, fotografando flores á espera dos frutos...
Pela vida,
Vou concretizando meus sonhos,
nesse sistema manso, que por muitas vezes, é muito bruto....
Autor Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Oração de um cadaver desconhecido
Morri!
Agora sou um objeto inútil.
Apenas, morri.
Meu corpo foi atacado.
Meu espírito ja não está mais em mim.
Foi devolvido para o criador.
Minha alma está vagando pelo espaço e algum legista chegará em breve para me abrir.
Usarão a ciência e muitas teorias para desvendar minha morte e minha descendência, Mas, será tudo em vão...
Vivo, ninguém quis saber quem eu era, quem dirá morto, sem vida, sem fala, sem alma, sem pensamentos e sem passos...
Talvez, através do meu cadáver descubram algumas novidades para futuras descobertas na medicina...
Como sou um indigente, posso ser útil nas mãos de algum estudante....
Fora isso, a minha espera está uma embalagem negra e sombria.
Dentro dela estarei gelado, sem respiração e sem movimentos e para debaixo da terra eu vou....
Embalado, ja não serei mais lembrado.
Enterrado, minha moradia será uma cratera, e ao passar do tempo irei apodrecer.
Quando em vida, a fé não cheguei a conhecer..
Se vivi, não sabia que estava vivo, vegetei e tudo perdi....
Hora insana, não me lembro como tudo aconteceu...
Não me lembro como nasci e morri,
nem de onde eu vim e nem como vim parar,
aqui.....
( Inspirado na oração do cadáver
Escrita por. Carl Rokitansky, )
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Oração do Cadáver original
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“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento “.
A oração ao cadáver desconhecido foi escrita por Carl Rokitansky, um médico patologista que nasceu na Áustria, em 1804, e supervisionou cerca de 70.000 necropsias, executando 30.000 delas no Instituto de Patologia, em Viena. É uma forma de homenagear aqueles que cederam seus corpos para o aprendizado de estudantes da área da saúde.
Procurando segredos
Decidi navegar,
Navegar para solucionar alguns dos meus problemas...
Pelas margens da imaginação, la vou eu aprofundando-me naquilo que ficou mal resolvido...
Descobrir segredos, aclarar minhas dúvidas e minhas alucinações...
Quero pagar minhas dívidas aos meus credores.
Depois que sonhei, tornei-me um ser incompreensível e, o intelectual que eu era ja não faz parte da minha sanidade mental..
Quando tento elucidar as razões, mais dilucidado eu me encontro..
Exemplificar tudo que sonhei em descritos? quase que impossível...
Ninguém me entenderia.
Assombradas são minhas noites, por isso, são incansáveis minhas buscas.
Expressivas inspirações me consomem.
Entre os achados e perdidos, o barulho das marés me assustam...
Desvendando versos, mais iludido eu fico..
As águas mornas me balançam,
Vou remando, vou tentando.
Sinto um sopro me levar
Nessa altura da viagem, não me lembro mais o caminho de volta.
As vezes, eu me assusto comigo mesmo.
Porque decidi nesses mares flutuar?
Que destino é esse?
Em busca do oculto, de um sonho que tive, de um olhar que vi e não mais o vi, estou procurando, teimando e os anseios me dilaceram....
O destino foi embarcado...
Como canoeiro, estou enfrentando ondas, cachoeiras, redemoinhos, em águas sem saber onde vou,
aqueles olhos,
encontrar...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sumido
Distanciado do mundo, achavam que eu estava sumido, desaparecido, inutilizado ou até morrido..
Realmente,
Perdi minha câmara fotográfica.
Por onde passei, acho que derrapei, ou em algum lugar devo ter esquecido.
Ou de fato caíu de minhas mãos sem eu perceber.
Voltei para procurar, extraviada ficou.
Para minha sorte, carrego comigo, todos os seus arquivos.
Fotografias essas, indestrutíveis.
Ja percebi, o objeto registrador se tornou irrecuperável..
Mas, não posso me sentir derrotado, e sim vitorioso por ter esse espírito gravador cheio de ilusões...
Quando estou desnorteado, esqueço em um segundo das neblinas assustadoras.
Quando estou inspirado, meu olhar percorre fendas impenetráveis..
Quando tentam desmemorizar as batidas das minhas emoções, mais fascinado eu fico.
Me desgoverno num piscar de olhos e me equilibro nas perturbações, e aumenta ainda mais minha vontade de escrever....
Oh! Louco apaixonado....
Esse, sou eu...
Sou responsável com minhas asas inspiradoras..
Fazer tempestade num copo d'água? Jamais...!
Meu barco tem âncora e meu porto tem água de coco e muita persistência.
Sozinho, registro meus momentos, sozinho, enfrento as marés que me tormentam.
Minha máquina, ficou no tempo, mas minha alma se acalma com o senhor dos ventos....
Trata-se de um resgate, e ainda que o sol me bate, não me limito.
E meu anjo protetor sempre me diz;
-Voa poeta, Voa....
-Nunca pare, nunca, se cale....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Dizia - se agnóstico
O pobre e soberbo
homem
Até que, só a esperança
lhe sobrara
E a fé tornou - se
a únicasaída.
Inspire - se no agir terno e silencioso de Deus. Estardalhaço nada resolve, confunde, é caos! Experimente os silêncios que você pode regar. Preserve sua paz!
"Não é possível ser gente, sem saber lidar com gente como gente que somos". Falei isso há alguns dias atrás para um grupo considerável de pessoas, e não mais esqueci das reações diversas naqueles rostos, que esperavam, eu creio, ouvir algo mais interessante. Mas então, me pergunto: o que pode ser mais interessante que gente? Cada um com suas peculiaridades e dilemas. Cada ser, uma caixinha de surpresas. Certamente, o conviver, o observar e ouvir as pessoas tem sido um exercício surpreendente. Falar tem sido algo cuidadoso e pontual para mim. No entanto, os fatores: a quem ouvir, e o filtrar serão sempre determinantes .
Poema do Celular
De dia
De noite
Vem nos iluminar
Não traz energia para as flores
Nem aquece o nosso lar
Distancia
Angustia
Traz noticia
Informação
Não leva à ação
Vem o novo
Vem o falso
Vem o excesso
Sem limite delimita
Vicio, ambição
Das crianças leva o tempo
Acelera, tira o sono, não acorda pela manhã.
E dos jovens leva os dias, não se põe nem nasce, sempre irradia.
Da família faz parte e parte
Solitária companhia
Te encontro online
Esperanço, no esperançar
Do sorriso inocente da criança
Da mãe que amamenta o filho
Dos noivos subindo ao altar
Da vó, que afaga o netinho
Do pai, que abraça e protege
Espero, e sigo com esperança
No brilho selene do Sol
Na esplêndida beleza do luar
Na força intensa das ondas
Na fúria do vento em tempestade
No fascínio do verde, e das flores
Na verdade, não desespero
Não há em mim, desesperança.
Paixão ou capricho
O que há por trás
deste sentimento
que há em mim?
Amor? Paixão?
Capricho? Vaidade?
O que há por trás
deste sentimento
que é chama em mim?
Brasa que nunca acaba
Nunca se apaga
Apenas fica branda
Mas logo é brasa em fúria
E arde tanto em mim?
Admitir que as Cortes Constitucionais detêm a palavra final sobre a interpretação constitucional é cometer estelionato contra a população, afinal, todo o poder emana do povo, podendo exercê-lo diretamente ou mediante os representantes escolhidos por essa gente.
Dos avessos
🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼
De um lado, a ilusão..
Do outro , a imaginação..
Nos tormentos, uma alucinação..
Reconheço, o meu olhar é verseiro.
Sou totalmente dos avessos e só ando na contramão..
Sertanejo até no sonhar,
Sem endereço certo, vou inspirando em qualquer lugar...
Vou remoendo histórias,
Voando nos sentimentos,
Desfabulando asas, do gavião...
Como guia, o meu cavalo alazão.
Da luz divina, nao posso dela abrir mão...
Retratos dos capítulos,
Dores e flores do sertão...
O presente, se faz de amigo.
O passado, o meu pior inimigo..
Dele, trago hoje uma conclusão.
Amado por muitos,
Odiado pelo leão.
Vou prateando estrofes,
Improvisando sucatas, que escorreram no Ribeirão...
Montando parábolas,
Pulando alto e pisando firme, com os pés no chão...
Ao céu aberto, desço agora do lombo do meu amigão...
Um até logo pro povo
Quem sabe em outro momento,
Trago outra,
inspiração...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Maldosa Viola
Viola!
Bandida viola,
Amiga viola, cruel Viola...
Insana Viola...
Impossível,
Impossível é te ver e me calar...
Impossível é pensar em ti e me deitar.
Ah! Se você falasse Viola maldosa...
Iria falar junto comigo,
Iria afogar nos mares onde sempre navego.
Iria deleitar nas minhas imaginações.
Iria chorar comigo, e com as minhas desilusões.
Iria na maldade , sem piedade de uma alma que te admira tanto... e vai soando livre no alto cerrado me levando ao ápice das inspirações..
Iria me levar de vez para o beleléu, além do céu...
Iria formatar o meu coração tão machucado...
Iria gravar suas digitais em meus pequenos guardados...
Iria fazer marcar em mim,
O teu tão encantado choro chorado com as tuas cordas que não são vocais...
Iria me fazer voar mais que ja estou voando por outros mandrigais...
Iria até me deixar flutuando no ar,
como pássaro abandonado...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Á deriva
De analogia vencida ou vendida.
A Deus dará, perdido agora estou..
Desgarrado , sem rumo..
Atormentado, e sem destino certo, la vou eu sozinho a navegar...
Tentei escrever uma história e me desviaram para o mar do esquecimento.
Tudo que escrevi, embora sendo pouco, me tiraram o direto de continuar...
Sou agora uma embarcação sem direção,
Deslocado e exposto,
Ao léu da ilusão...
Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa
A natureza por si mesma fala
Sim!
Sim sou eu,
Eu!
Sou o começo e não sei do meu fim..
Sou o recomeço e broto até nas costas do marfim.
Sou inocente, sou indolente, sou inconsciente e sou atraente..
Surjo das cacimbas dos mais belos jardins.
Surjo das fontes surjentes..
Saio do recipiente e não tenho dó dos confins.
Surjo das nascentes e vou inundando essa esfera pelos céus e por mim...
Nascendo ou surgindo, sou velha e tudo me renova..
Com meus olhos, vou rasgando o Ocidente até chegar no Oriente.
Meus cursos são fenomenais,
Sou do leste orto que mina água nos mananciais.
Sou a natureza,
Sou de origem de onde você ousa sem piedade me pisar,
Sou o subsídio do subsolo
Onde tem fendas, vou abrindo passagens...
Vou criando crateras com meus olhos, lacrimais....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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