Padre Fabio de Melo Coragem
Ave sem rumo
Contagiado pelo Sol, minha ilusão se ligou ao meu coração.
Ave sem rumo, imaginação cortada pela dor da saudade....
Por um lado, sinto-me privilegiado.
Pelo outro, minha alma foi inpactado pela falta de inspiração....
Este dia, é e não é tão especial.
Prossigo garimpando em busca do meu alto astral...
Meu rosto, minhas rugas e meu olhar tirou um tempinho para refletir....
Anos, anos após anos....
Foram muitas primaveras...
Tive muitas felicidades, tive amor, tive dores e agora me sinto solitário...
Tive muitos gladiadores, não os derrotei...
Apenas fiz silêncio, fiz o que tinha que ser feito/ totalmentente me calei....
Me evadi das paredes que me seguraram, Persisti, caminhei sobre as águas, não aguentei, mergulhei...
Mergulhei nas profundezas, e me lavei...
Limpo dos fragmentos, agradeci..
A paciência é uma das raízes da sabedoria, todas, as comprei...
Como construtor de poemas, minha personalidade validou tudo que tinha esquecido...
Tatuei nela, gestos de agradecimentos, gentilezas, educação e igualdade...
Isso, eu fiz com prazer, e tive desprazeres...
Gerenciei minha forma de pensar, alguém lá do outro lado da vida percebeu e chorou...
Sobrecarregado de sobriedade, perdoei....
Perdoei todos, e poucos me perdoaram.
Mas a tal da saudade, me deixou para trás, ferindo cruelmente toda minha,
sensibilidade....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Agradecimentos
Esse ano, nossa! Quê quê ano.
Esse ano, muitas notícias ruins, triste ano😔.
Esse ano, quão belo foi e contínua sendo.
Foi severo, foi impiedoso....
Para muitos, foi bondoso, glorioso..🙌🙏
Vivi, escrevi...
Respirei, aprendi...🙏
A arrogância, o orgulho quis se aliar com a soberba dentro de mim.
De fato, me considero um vitorioso porque não os deixei...
Explicar isso, não dá, expulsei tudo que quis tirar a luz que me conduz, e inspirando, consegui derrota-las...
Agradeço ao nosso Deus em primeiro lugar.
Pai,
Pai de todos nós.
Tentei não ser estúpido, venci, e não fui..
Estupidez seria terminar o ano e não vir aqui para agradecer .
Para isso, estou aqui.
Para todos os grupos que participo, escrevo isso em forma de gratidão..
Obrigado a vocês administradores(as)
Obrigado a vocês meus leitores(as)
Obrigado, o meu, Muitisssimo obrigado..🙏🙏🙏🙏🙌✋
Se errei ou não, me Perdoem-me pelos erros ortográficos, pela falta de gratidão, pela falta de respostas, pois a labuta é corrida demais....
Sou um livro com folhas amarrotadas e minha vida é aberta...
Sou público, e parte de mim é virtual, mas sou real....
Sou esse que agradece a todos agora.
E aumento o volume de minha voz nesse momento na espera que meu grito de gratidão vai se espraiaando por toda imensidão...
Na poesia, tenho um preço a pagar.
Na inspiração tenho algumas frases criptografadas dentro de mim que estão ainda em formação...
Descriptografa-las tudo em um só dia, não dá, impossível.
Trago comigo, dores, muitas dores...
Trago comigo, risos, muitos risos...
Aos poucos, vou me livrando do que me faz mal, e busco cada vez mais sorrir, sorrir e sorrir....
Mas o amor é isso, é se doar, é dor, é calor, é temor..
Vou evitando certos momentos para viver, meus momentos em outros momentos...
Um abraço meu a todos.
Lhes desejo um feliz Natal sem segredos cheio de risos
Um feliz ano novo mais próspero.
Desejo que o Eterno lhes encham de sabedoria e saúde...
Mais uma vez,
O meu, Muitíssimo obrigado🙏🙏🙏🙏🙏
Pois até aqui, Deus tem nos sustentado.
Gloria a ele 🙏🙏🙏
Um beijo na alma e no coração de todos vocês...✋🙌🎼🌹↗↗↗↗
Com amor: Ricardo Melo
O coração do Poeta
Disseram a mim,
Que as cordas de um violão, são o coração do Poeta....
Decido toca-lo para entender se a frase em questão, é falsa ou é verdadeira...
Os dedos são indecentes e sem juízo.
Quando eles as dedilham, levantam lágrimas e encantam sorrisos...
Instrumento feito por alguém!
Quem?
Ah! Não interessa nesse momento, deixa pra lá, vou por aqui, em busca do além...
Na continuação, vou descobrindo alguns dedilhados...
A palma da mão escorrega nas linhas e no braço..
As linhas são esticadas, e as notas musicais se camuflam no enredo elaborado....
Dizem também, pra tudo o Poeta encontra um jeitinho...
Faz parte da alma de um escritor...
O que é desconhecido, de repente é nomeado.
Seu nome é, Violão, o tal vilão enfeitiçado...
Quem te fez eu não sei.
Agradeço a quem te engenhou....
Com as feridas do meu coração maltratado, descubro os seus sinônimos e os seus significados...
Depois que te descobri oh! Violão, meus dedos nunca mais foram dedos, se tornaram garras...
Por sorte, minha alma sangra noite e chora de dia...
Meu peito é um portão aberto, onde te toco em céu aberto...
Violão,
Se és sensível como se mostra,
Sou mais que isso.
Sou teu amigo, e acho que de mim, você também gosta..
Se tua felicidade é ser tocado.
Imagine eu quando te acomodo nos meus versos improvisados...
Imagine....
De fato,
Suas cordas são mesmo o coração do Poeta.
A frase citada, é verdadeira, e pela descoberta que fiz, nunca foi falsificada....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Beba
Vai amigo,
Beba, mate sua sede.
Tome, consuma o quanto quiser.
Nossa jornada não acaba aqui, ainda falta muito para chegarmos lá...
Nossos sentidos são pareados, e temos segredos inacessíveis que muitos querem saber para depois nos copiar...
Quando chegarmos em nosso destino, vou me despir de poeta e me vestir de menino.
Quero brincar, quero correr, quero balançar.
Quero alegria, quero paz e deixar as euforias para trás...
Quero navegar sem remos, sem velas e sem ventoinhas.
Quero voar como passarinho e descansar em meu ninho.
Cavalgamos tanto nesse ano amigo.
Quero ter descanso para seu lombo tirano.
Quero mais, e vamos abraçar com unhas e dentes esse ano que está se aproximando...
Beba!
Autor; Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quadro de Poeta
Horas, insanas horas.
A fio ,a pavio, não me enxergo, mas eu olho...
Sentimentos que tomam contas,
Me sinto em um quadro quadrado ou redondo...
Pregado na parede, olhando do lado do cômodo, e um relógio que devagar vai girando...
Logo ao amanhecer, nas primeiras horas, vejo a janela clarear...
O reflexo do sol, emite uma luz que não dá para meus olhos enxergar..
Mas sei,
Sei que ela está la fora, e não sei quando vou nela contemplar...
As primaveras passam, os outonos passam, o inverno, se faz presente.
E um verão que está para chegar...
Com o meu eu e o meu coração fixados,
Outra vez,
E outras vezes, contínuo sendo esse, uma mera foto, uma arte, uma ilusão fotográfica...
Minha alma, o meu eu, uma redação em verbos,
Só ainda não sei, se é colorida ou um retrato falado...
Dois inexistentes na parede, a sonhar.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Rascunhando a composição
Esgotado pelo tempo, sussurei.
Esmagado por palavras, me exterminei.
Aniquilei minha existência...
Anulei os meus pensamentos, me matei...
Destruido completamente, fiquei em um estado de coma, adormecido, morto por muitos anos, deitado continuei....
Um sopro me veio, veio de uma força inigualável, ressuscitei.
Troquei o meu coração, refiz o circuito sanguíneo do meu corpo, do meu cérebro, desviei minha conduta para o Norte, um sol e eu avistei....
Me lembrei que estava anulado, e inspirei no meu estado morto, e essa poesia, rascunhei....
Durante o tempo que não me sentia vivo, e sim eliminado, os meus olhos choravam e no mar desconhecido, me afoguei...
Tempo que perdi, tempo que passou, tempo que não volta, tempo que não era tempo, foi,
Foi apenas um passa tempo, alegrias que não tinham risos, momentos inerentes que me trouxeram tormentos....
Neutralizado pelo passado,
Niquelei o meu coração, níquel de altíssima qualidade, espelho, reflexo de um pulverizado, como inox, persisti e reapareci...
Encorajado pela inspiração,
Assumi o controle, vi flores, beija flores de mãos dadas, de detalhes me lembrei...
Lembrei dos beijos dados, ilusões adocicadas, melancolia atordoada...
Dos abraços apertados, maliciosos na conspiração...
Dos olhares enfeitiçados, glamoures de momentos, mera falsificação...
Me falei;
Oh! Compositor sonhador.
Revisita-te no verso paixão e te revista..
Não te crucifiques assim, és um domador
da composição em questão...
Bote logo essa viola no polo, mostre esse solado antes que ela caia do seu colo...
No DÓ, não tenha dó..
No MI, não chore assim, sinta o cheiro das rosas do teu Jardim...
No RÉ, dedilha essas cordas para tua donzela,
Sorria, e deixe que transborde pela janela...
No FÁ, rasga sua garganta, levanta-te e canta para quem te encanta....
Teu trabuco, é de aço aveludado...
Desnuda tua alma, e não dê esmola para quem te assombra...
De calor e dê amor para quem te fez chorar...
Oh! Inspirador, voador e trovador...!
Deixe tudo de lado, ame logo essa menina,
e não se faça de acanhado...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Voando sem sair do lugar
Traquejado com alguns códigos poéticos,
Desmembro-os e encontro alguns preceitos.
Modelado pelo meu instinto, analiso os regulamentos que se apresentam a mim.
Desequilibrado de nascença, determino.
Desequilibrado no bom sentido, é claro.
Vim de uma lei que reza: "faça! se errar, refassa! Se não sabe, pergunte para quem sabe, se sabe demais, não se vanglorie, ensine".
Curioso dos pés a cabeça, a ordem sente o impacto.
Não sei fazer economia poética.
Não sei! Pois não me ensinaram e não pretendo aprender.
Sigo sem diretrizes, raizes de um berço equivocado por um amor, meus pais.
Meu corpo, minha lei;
Minha forma de pensar, minha lei;
Minhas cláusulas, algo insistem em derruba-las, porém,
Continuo na moderação, vou modelando o traquejo.
Na sobriedade, me vejo em uma anomalia onde não encontro respostas.
Naquilo que se desvia da inspiração, abro outras fendas e adentro, um tanto equilibrado, porque nesse momento meus olhos estão fechados.
Escorrego, machuco-me e me curo...
Irregularidades,falhas na execução gráfica do meu olhar.
Não sou exceção, estou em formação como qualquer indivíduo.
Vou driblando meus próprios erros para me reciclar.
Faço uma confusão que vai dando certo.
Uso minha imaginação e ela é quem me leva.
Falhas, são muitas e as arcaicas querem mostrar seus segredos.
Oposto de tudo que comecei, tudo vai se encaixando.
Sem certezas, esqueço que estou escrevendo em minha mesa.
Feedback final!
Códigos descriptografados e cravados no regime de um estatuto desconhecido.
E quando volto para reler o que escrevi, não me vejo mais sentado, nem lá e nem ali...
Aonde então?
Voando, como se não estivesse pisando, aqui.....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quem dirá ?
Quem?
Sentado, medito...
Olho para o amanhã, e não o vejo.
Apenas respirando, reflito...
Na espera, não sei o que estou esperando.
E pergunto-me!,
Eu ligo ou não ligo pro que está se passando?
Os pensamentos e acontecimentos sobre o ontem, vou desprezando..
Posso viver o próximo ano que está chegando?
Não sei...!
Daria tudo para vive-lo, mas estou perdido.
Se tem algo que me incomoda, é a tese de viver os dias que ainda não chegaram, e nem sei se sou merecedor de contempla-los...
Se eu não sei nem o que vivi ontem, não posso saber o que está acontecendo hoje...
Quem dirá, o amanhã!
Quem dirá ?
Se o instante já é severo, e as vezes é até um desperdício..
O além pode ser ainda mais escuro, neutro..
Eu simplesmente não posso viver.
Não!
E nem eu sei se estou escrevendo ou vegetando...
O que sei é,
É que não sei como escrevi isso.
Sabendo eu, que aqui não estou.
Ou estou?
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Evolução/ Celular
Tudo muda,
Antes, era carne com carne e osso com osso...
Beijos em alvoroços, oh! Seu moço...
Descasca esse caroço, e quem escreve agora é um faminto querendo um prato de almoço, e ele, é capaz de dar nó na poesia retorcendo quaisquer que seja o tipo de pescoço...
Pois bem seu moço!
Vamos lá?
Nos tempos antigos,
Um telegrama levava meses para chegar ao seu destino...
Por mares, estradas, ferrovias e até de jegue, os antigos não neguem...
O tempo gira rodando como turbina de avião, oh! furacão...
Na era mosaica, um telefonema custava um prêmio da mega sena em uma única ligação de trinta minutos, quê Absurdo...
Telefax!
Um minutinho, o recado já estava do outro lado do mundo que não é tão pequenininho....
E-mail,
Um tapinha no teclado, vinte segundos, Oba! Chegou o recadão ou o recadinho...
Modernidades da comunicação..
Entre os encontros e desencontros da vida, não precisamos mais do aperto de mão.
Basta um dedadinha na tela, o Emoji ja fez o seu papel nessa inspiração...
Pictogramas,
Uns dizem quê é de origem japonesa, mas não importa...
Falo aqui com franqueza...
É um joinha azul, um coraçãozinho vermelho que aos olhos de muitos causam desconforto, desconfiança, ciúmes, e dói em quem sente, parecendo navalha de duas lâminas cortando com os dois lados dos gumes...
Um emoji sorridente mandado errado, leva o navegante lá do outro lado ficar furioso...
Seja lá qual for o Emoji, tudo mudou.
Em segundos, la está o texto, imagem ou vídeo diante dos olhos dos folgados, e eu não nego, sou um deles....
Aqui, super carregado de imaginação...
Popularmente falando, paro por aqui essa exibição...
Entre as mil palavras que ainda tenho nas mangas, escolho somente duas.
E são elas,
O "Celular" fez a "Evolução.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O sopro de Deus
O homem, conserta sorrisos, abre lacunas, fecha fendas, constrói rendas,
Rasga panos, remenda-os...
Derruba, levanta, voa no espaço, no chão caminha de pé, manca e quebra as costelas e ainda diz que não dói nas ancas...
Enfim,
A inteligência do homem não se discute.
Mas,
O sopro de Deus, é o sopro...
Quando ele sopra, provoca, reconstrói as biribócas....
Fecha covas e aí daquele que não o aprova..
Quando ele sopra, abre caminhos e ninguém os fecha.
Quando ele sopra, ele tranca e não há ninguém que descubra esse seu segredo..
Segredo de segurança, nos dado de graça como herança.....
Fica isso, como lembrança....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Neste natal.
Nesse Natal
Não tenho muito para lhes oferecer.
Não tenho bolos
Não tenho panetones
Não tenho presentes
Não tenho ódio
Não tenho raiva
Não tenho ganância
Não tenho arrogância
Não tenho churrascos
Não tenho pernil e nem azeitonas
Não tenho lasanhas e nem molhos
Não tenho macarronadas
Não tenho bacalhoadas
E nem almofadas...
Mas posso lhes dar tudo que tenho.
Inclusive, tenho de sobra...
O meu respeito...
E toda felicidade desse mundo
Muita fé...
Tenho minhas orações
Lhes desejo muita saúde
Ofereço também á todos o meu perdão
e minha compreensão.
E que em suas casas, na cama, na rua ou no quintal...
Vocês tenham uma paz sem igual...
E que suas confraternizações,
Acima de tudo, vocês tenham Jesus no coração....
Com ele...
Não precisamos de mais nada...
Nem de guloseimas...
Muito menos, de decoração....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Cadê as poesias que eu fiz pra você?
Cadê as poesias que eu fiz pra você?
Cadê?
Não sabe responder?
Ok, tudo bem...
Acreditei que você tinha dom de guardar as coisas..
Agora, eu observo que és adepta as coisas materiais, joias, relógios,sapatos....
Olhe,
Tudo que ti dei, não chega nem perto do que escrevi para ti, mas parece que nem ler você leu, simplesmente as jogaram ou rasgastes....
Tudo que te dei, um dia acabará...
Chorando de amor, eu ansiava dia e noite escrevendo-te em meus poemas...
Chorando, corria atrás das melhores palavras para descrever em sonhos a melhor poesia e te entrega-las
Passei por redemoinhos, construí vários ninhos, só para te ver deleitar...
Para a minha sorte, tenho entre as milhares, todas as frases guardadas...
Guardei uma cópia,
Faça-me um favor?
Aliás,
Faça-nos?
Esqueça que um dia você me conheceu, esqueça...
Mude seus episódios, não leve ódio nem de ti e nem de mim....
Leve somente esses bens materiais,
Se você tivesse as lidas,
Se surpreenderia com presentes ainda mais valiosos que esses...
Iria ganhar o dobro do que já tem.
Lamento, e demasiado.
O tempo de te ver sorrir, passou..
Um cópia é minha,
As originais, você as jogaram...
Pagarei uma a uma, e se o destino me apresentar alguém...
Farei de conta que nunca dei a ninguém.
Darei para esse amor, eu , as poesias, e muito mais além...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Pequeno Poeta
É pequeno Poeta!
Observo que tuas origens depredam o teu presente.
Elas insistem, elas te atacam.
Elas desacatam tua intuição, tua ilusão, tua inspiração, tua imaginação até atingir os segredos do teu coração...
Elas te afrontam e por muitas vezes te desmontam...
E parecem não ter muito trabalho.
Para elas, isso é mais que um prazer...
Te ofendem, te deixam doente, um ser, sem ser...
Até quando irás aguentar, suportar?
Vejo que és fraco e não tens a coragem que muitos tem.
Você,
Você pequeno Poeta, és ainda muito pequenino, um menino...
Quando cresceres, se é que um dia vais crescer,
Sairás por esse mundo, sorrindo....
Ah! Pequeno Poeta....
Esse teu violão,
Será ?
Será que é ele o teu maior vilão?
Será?
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Abraçando todos através da Poesia
Abraços se dão, aos que nunca foram abraçados.
Abraços se dão, aos que foram excluídos e abandonados
Abraços se dão, até para os nossos inimigos.
Eu tenho aqui, muitos abraços acumulados.
Abraços se dão, aos esquecidos meninos.
Sabemos que temos um dom, e ele vem do senhor Jesus Cristo...
Temos que adora- lo, e aos olhos dele, todos somos humanos perfeitos..
Abraços se dão, aos que nos odeiam
Abraços se dão, aos que na terra vagueiam
Abraços se dão, aos que sentem fome
Abraços se dão, aos que não tem tetos e nem nomes
Eu quero também, por alguém ser abraçado
É tão bom abraçar,
Acho que é bom demais, ser por alguém bem abraçado....
Eu queria abraçar todos nesse lindo dia.
Mas como estou longe, abraço todos com essa poesia....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Não é atoa
Não é a toa,
Não escrevo por escrever
Escrevo sem me sentir
Escrevo quando choro, e quando termino acabo sorrindo
Escrevendo, sinto como se estivesse me esvaziando
Nesse vazio, busco algo que me alimenta.
Quando estou cheio, escrevo novamente para me esvaziar...
É como se eu fizesse uma liquidação de estoque..
Precisando recompor as prateleiras para inovar minha imaginação.
Curam minhas dores, tumores, abrem meus sorrisos...
Conforta até a minha arcada dentária, mastigo como um leão faminto...
Sinto abraçado por alguém que não estou vendo.
Machuca o meu intestino,
Tomo água, e deito em um ombro amigo.
Estremece minhas mãos, como febre em ambiente aquecido....
Arrepia dos cabelos até o meu tornozelo.
Um encanto sufocante, que me sinto lembrado e esquecido.
Previne minhas dores, e a cabeça para de martelar...
Libera proteínas,
E vai criando novos substantivos...
E vem de mão beijada,
muitos, muitos adjetivos...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sonhos,
Adeus sonhos!✋😪
Fundei para ti, a poesia nunca lida e nunca sentida, a canção nunca cantada...
Organizei o teu verão.
Te cobri do inverno, eliminei de ti o inferno, para te dar o meu amor eterno...
Te desenhei e idealizei nos meus outonos só para te alimentar com meus carinhos.
Abrilhantei as primaveras para te ver florir.
Construí um Castelo de Rainha.
Plantei sementes,
Como não sabia amar, fui treinar um amor solo para te dar o meu, me resguardei...
Com o amor acumulado dentro de mim, me despi para você...
Só um apaixonado como eu seria capaz de fazer o que eu fiz...
Busquei, garimpei pedras preciosas, entre elas,
Joias, e dei um fino acabamento na sua banheira de shampoo com água morna.
Comprei, investi em livros, novelas, filmes românticos e li um a um para ser o seu nobre homem romântico...
Me basiei em romantismos nunca vividos, ornamentei, e nem orçamentos eu fiz.
Só aquele que está dentro de mim, eu, sabe de tudo que engenhei...
Esqueci do meu mundo para viver no seu.
Fostes num repente embora, sumiu..
Hoje, pensei que em ti eu tinha deixado saudades.
E quem sofre, sou eu...
So escrevo isso para que saibas que tudo que fiz, não fiz nada além de te amar, só fiz porquê te amei.
Fiz, e faria tudo novamente.
E para testar minha capacidade e o tamanho do seu orgulho...
Mas,
Vejo que ele é duro demais dentro de ti.
E parece ser pedra bruta, difícil de lapidar...
Esse lápide, machucou e ainda machuca minha imaginação.
Não sei, não sei de quem foi o erro,
se foi seu ou meu....
Nunca,
Jamais imaginei que seria capaz de construir em detalhes, esse reinado que para ti levantei...
Te ver como Rainha, não saia dos sonhos meus, era noite era dia, eu te imaginava nesse castelo vestida de monarquia...
Te amei, te amo,
E acho que para sempre, te amarei...
Tente, tente ao menos uma vez destruir esse aço do seu coração, tente....
Se conseguir, e se não me ver mais por aí.
Não chore, viva como se não existisse o ontem e nem o amanhã...
Viva só o teu mundo, o teu momento.
Eu, eu estarei em ti sem você perceber...
Estarei dentro do teu pensamento, e em teu deleite sem me notar...
E por favor,
Não viva de saudades minhas,
Onde eu estiver e onde você estiver,
Deixe que eu viva ela, por você...
Adeus..!😪✋
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Coração Inspira>>>Dor
Coração genuíno
Tua escrita, é legítima.
Teu tórax é robusto.
Teu diafragma é valente, persistente.
Bate ardendo abrindo janelas e quebrando os batentes...
É infectado, mas é transparente
É óbvio, alguém o infectou.
Coração de menino
Maculado, espremido e retorcido
Coração inspirador!
Já está explicado,
Inspira->>>Dor...
Nascestes assim, sonhador, aspirando flores, transpirando dores..
Dores incalculáveis, dores indestrutíveis..
Já que é para sofrer,
Então escreva,
Escreva tua história, você conhece mais que ninguém tua trajetória...
Escreva!
Mesmo sendo atacado e corrompido, escreva.
Mesmo que ninguém te entenda, rabisque-se, deleite-se em sua lenda..
Se for atacado novamente, escreva, peleja e se veja...
Deixe tudo de lado, mate sua sede.
Somente escreva, verseja...
Mas não, se rasteja....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Tramitando com a inspiração
Não sou poliglota.
Sofro alegre desvendando línguas e sotaques.
Versejo em busca dos mistérios escondidos.
Sou alfa, sou alça, sou a coxia que caiu do trilho.
Sou a janela que escancarou e a fenda que se fechou.
Na Matriz, faço rimas.
Na sofrência, escrevo carências.
Minha inspiração sangra.
O desejo de amar, aumenta;
O desejo de escrever , triplica.
O Poeta fala o que vem na mente.
Estou aqui, bem longe de lá ou daí...
Aos poucos, vou conhecendo a real liberdade.
O meu labirinto é aberto e minha imaginação sofre variedades.
A sensibilidade as vezes vai pela contra mão.
E a meu modo de ver,
Nesse Teatro Poético, minha alma é o artista principal.
Na poesia e no poema, sou coadjuvante ou figurino.
Sedução, redação, declamação, melodia, melancolia, busco uma drogaria que tanha um remédio para me livrar das dores que não são dores, é difícil explicar, ok leitores?!
Me Perdoem senhoras e senhores 🙏🙏🙏 por não saber isso em mim desvendar.
Vivo em uma aldeia solitária,
Vaiado por alguns, aplaudido por outros.
Admirado, amado e excluído, bem visto ou mal quisto, vou me envolvendo nas tramas por mim montadas.
Minha cartola é aberta, o cachorro que late em mim não tem mandíbulas, tem dribles.
Na plateia, as vezes fico sem as ideias.
A poesia é cobiçada e não se copia.
Minha ilusão tem dona, e minha inspiração não dorme com qualquer tipo de sono.
Fato que,
Nesse presente ou em um antigo passado,
guardo marcas,
Sorrisos, surras, angústias, aventuras e desventuras...
Tudo que me inspira, está na novela ou no cinema.
Se ligarem o rádio e não me ouvirem, vejam-me no vinil, no CD ou Hd e se mesmo assim não me ouvirem, é porquê estou tramitando em algum satélite...
O que sinto, está além disso aqui.
Versos sobre verbos, verbos sobre um Poeta que não passa de um... Não sei, ja esqueci!
E também não sei o quanto dói,
Só sei que dói!
Dói... como dói!
E não sei quando isso irá parar de doer.
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Diário de um Caminhoneiro
Com sede, com fome, fica as lembranças,
E prossigo....
A carga, é extra pesada,
De partida, ja sinto a emoção fazer o seu papel..
Volante ajustável,
Inspiração variável, porém, vulnerável.
Meu diário, te escrevo na boleia do meu caminhão;
Acelero-te com minha alma e com minha imaginação.
Asfalto antiderrapante.
Livre, solto na estrada como motorista versejante....
Olho pelo retrovisor, nem me lembro se deixei dores, rumores ou saudades.
O desejo de levar a mercadoria adiante fala demais;
O desejo de acelerar, toma conta dos meus pés;
O desejo de levar amor, me faz sofrer e compor.
Minha voz, ja nem sinto e nem ouço mais.
O Poeta fala na banguela, esquece do freio e olha pela janela, só vultos e solidão.
Sozinho, vou traduzindo minha coragem;
Sozinho, vejo relvas e pastagens.
Oh, Sina!
Máquina bruta, Eis aqui o teu comandante.
Aflito por um mistério, coadjuvante de uma profissão com muito privilégio.
No labirinto aberto falo, voa caminhoneiro, voa...
Voa nas asas desse brutão;
Vai com suas ilusões e com suas sensibilidades, vai...
No poema, és o tema.
Na poesia, tuas lágrimas irradia.
Teu parabrisa é de cristal.
Deixe que as gotas serenas lavem seu astral.
Te seduza, te reluza...
Deixe que sua imaginação te conduza, pelos mais belos e floridos caminhos desse mundão, estradão..
Carroceria, vai esbanjando mel, fogaréu.
Coberta de telhas feitas de cordeis.
Matriz conjugada, com a neblina e a serração.
Faróis lampejadores, oh! fina tradução..
Os pneus chiando no tapete breu...
Adeus, vai voando com a turbina que ecoou.
E o diário foi escrito, por poeta,
Condutor....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
E agora Peão?
E agora Peão?
Como vais fazer?
Décadas se passaram...
Sobre a mesa, se alimentou, choraste, dormistes e os pratos caíram...
Viajaste em um mundo que não é dessa esfera.
E agora?
De madrugada, não dormia;
Pelas manhãs, tinhas valentia;
Pelas tardes, bebia...
Fostes em festas que ninguém havia.
Peão! peão!
Chegou sua hora, leve sua história, conte e cante antes do cair da aurora.
Abra as porteiras sem demora.
Gente que é gente segue em frente.
Não fique trancado, levante-se antes que o Sol se ponha....
Teu peito é de seda hortelã, arde e resfria.
Se segure no lombo desse touro e veja se não caía, pois tens o os punhos de aço....
Teu instinto tem verbos,
Com eles faça seus versos.
Bata forte nesse violão.
Ele te afronta até em duplo refrão.
Tua franqueza não tem nome,
Tuas forças são segredos que não se revelam...
Vai na mão, vai no pé.
Tens o dom de rimar,
Tua tristeza não atinge o teu coração...
Eu vi e tu viste...
Inspirou-se em alguém que dessa arena saiu...
Segue teus conselhos no palco esse show.
Debaixo desse céu, lindo véu que é o nosso Deus, quem nos deu.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa....
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