Oxigênio
PAPO DE LABORATÓRIO
Um elétron chega, todo “spinado” e muito excitado, gritando:
– O oxigênio acabou de cometer suicídio, ele saltou de uma Ponte de Hidrogênio!
A zoeira e os comentários foram crescendo de maneira ensurdecedora, todos querendo saber detalhes do acontecido.
Logo em seguida um nêutron bonachão, adverte a todos:
– Vamos acabar com essa conversa toda aqui no laboratório, afinal, não podemos desconcentrar as soluções.
Logo em seguida, em um papo de bancada, o Boro questiona o Alumínio:
– Você pode me dizer por que todo mundo está falando que o nosso parente Índio vive na sombra?
O Alumínio com toda a sua flexibilidade, calmamente responde:
– Ora Boro, você é mesmo desligado, até parece que não conhece a nossa família. O Índio vive, e sempre viveu, em baixo do Gálio!
Em meio a esse turbilhão atômico, um próton mecânico e um neutrino alfaiate discutem acaloradamente sobre os hidrocarbonetos e, cada um à sua maneira, defende as suas ferramentas de trabalho. O mecânico afirma com absoluta convicção que o martelo é um hidrocarboneto e justifica dizendo:
– Neutrino, não me contradiga, o martelo é propino!
O alfaiate ri de maneira irônica e, com desdém, afirma:
– A minha tesoura o é muito mais, afinal ela é propano!!!
Num cantinho mais escuro do laboratório o Bromo dá uma cutucada no Iodo e “ao pé do ouvido” pergunta:
– Iodo, você que é muito sublimável, responda para mim: porque os nossos meios irmãos cloro estão ali naquela bancada um atrás do outro?
Balançando a cabeça, com muita volatilidade, o iodo responde sorrindo:
– Estão formando uma clorofila, ora!!!
Nesse momento entra o professor, apaga as luzes, e o laboratório volta ao seu estado fundamental!!
Pedro Marcos
O amor é para o espírito assim como o oxigênio é para o corpo: o ser humano que não os possui é um cadáver
Me sinto sufocada
O espaço que me dão, é pra respirar, e ainda assim não vem só oxigênio, me sinto sufocada...
Os amigos que eu tenho, são bem poucos, e as vezes me afastam deles, me sinto sufocada...
A felicidade que eu tenho, me tiram, com um olhar, com uma palavra, me sinto sufocada...
E quando me privam de quase tudo, começo a pensar, a pensar em você... E o sufoco acaba.
As plantas não nos fornecem apenas oxigênio e são bonitas, elas são muito mais que isso. As planas permitem a existência de grande parte dos seres vivos, inclusive nos. E assim eu acredito...
Algumas pessoas se debatem como peixes fora d'água que clamam por oxigênio, mas no caso delas só querem atenção.
Estava escuro, o vento uivava em meus ouvidos e congelava minha boca;
O oxigênio entrava com muita dificuldade em meus pulmões, de tão alta aquela montanha;
Meus olhos ardiam com o vento frio, e a nevoa mantinha minha visão turva; mesmo assim eu olhava em teus olhos;
Eu te olhava e me afastava, ia dando pequenos passos para trás, era a direção que o vente me impulsionava.
O meu corpo estava tremulo, eu não sabia se pelo frio, por sua presença ou pelo medo de perdê-la;
Percebi que estava me afastando de você e indo em direção ao abismo da montanha, não porque olhei para trás , pois não conseguiria tirar nem só por um segundo, meus olhos dos teus, mas sim, porque eu sentia a gravidade puxar meu corpo e sentia o frio ficar cada vez mais insuportável,
Minha visão ficou tão turva que não te enxergava mais, mas pude ouvir teus passos vindo em minha direção,
Foi então que senti algo na minha frente, e por um momento o frio não era mais intenso, em segundos senti suas mãos impulsionarem sobre meu tórax, e o impulso foi na direção em que o vento soprava;
Agora era meu corpo que cortava o vendo em uma velocidade nunca experimentada antes, senti meu corpo congelar a medida que era puxado pela gravidade terrestre; eu não podia mais sentir, não podia mais sentir minha boca, nem minhas mãos, agora estava fria, aquele vento frio me congelou, já não podia sentir pulsar meu coração.
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