Ouvir
"Eu posso estar enlouquecendo ao ouvir meus sonhos chegando, mas posso ficar louco se não ir encontra-los.”
O tempo não faz pausa. É inerente aos tolos ouvir e sem questionar se o que lhes disseram era mentira ou verdade, passam adiante sem também conferir e confirmar. Com isso o caluniador e a calúnia, se perdem num anonimato, e o certo vira errado assim com as mentiras uma verdade fica difícil de SABER.
A verdade é que vamos morrer e não vamos vê, ouvir ou saber de tudo.
Então o mais sábio a se fazer nesta vida, e se ater ao que realmente importa.
Olhos são inúteis quando as mentes estão fechadas, cegas e surdas, incapazes de ouvir o clamor das ruas por onde passam. Sendo hipócritas, ignoram o que veem para não se desviar do caminho que os conduz às ameaças de um inferno, ao suborno de céus e à extorsão de um Malaquias 3:10.
É grande o bem que me faz
ao amanhecer,
poder ouvir a tua voz,
desfrutar da tua presença,
sinto uma paz,
é agradável quando
estamos a sós,
por isso que nossa vida juntos,
mesmo sendo imperfeita,
não deixa de ser incrível,
Deus será a nossa fortaleza,
então, quero que sigas comigo.
Que prazer em ouvir esta tua voz
de serenidade como um espírito liberto trazendo-me um canto de paz,
de profundos sentimentos
e assim, meu ânimo se refaz
neste simples e necessário momento.
A vida precisa de momentos de tirar o fôlego,
tais como aqueles ao ouvir o primeiro choro de um recém nascido,
ao ver o filho dar seus primeiros passos,
na concretização de um sonho,
com a superação de um trauma antigo, durante um reencontro muito esperado, pela emoção de um amor sincero correspondido, na vitória após um medo enfrentado, de um grande desfecho de um livro,
por causa de uma música bastante agradável
ou o resultado de um casal conectado
num prazer recíproco
entre outros exemplos
e, resumindo,
o fôlego do viver deve ser esbanjado
em momentos que tragam sentido.
A empatia envolve a habilidade de ouvir ativamente, mostrar interesse genuíno nas preocupações dos outros e tentar entender suas experiências a partir de sua própria perspectiva.
Dialogar é saber ouvir, é respeitar o momento em que seu interlocutor está com a palavra. Não prestar atenção ou interrompê-lo para contar a sua "história" é falta de educação ou no mínimo deselegante,
CARTA DE SOCORRO
A quem ainda pode me ouvir,
Aos que ainda sentem a terra sob os pés,
Aos que ainda se lembram que sem natureza não há futuro:
Socorro!
Eu sou a Caatinga.
Sou o único bioma exclusivamente brasileiro.
Nasci do calor, cresci na escassez, floresci na resistência.
Durante séculos, abriguei povos inteiros, curei feridas com minhas raízes, alimentei famílias com meus frutos, e dancei com o vento seco sob o sol ardente.
Hoje, estou morrendo.
Tenho sido queimada, arrancada, esquecida.
Espécies que guardava como tesouros — como o pau-ferro, a baraúna, o umbuzeiro, o mororó, o juazeiro e o mandacaru — estão sendo levadas embora, uma a uma.
Meus filhos verdes, meus espinhos de proteção, meus galhos retorcidos de luta, estão sendo transformados em cinzas, carvão e silêncio.
Me chamaram de pobre, de seca, de lugar sem vida.
Mas nunca perguntaram o quanto dei de mim para que a vida sobrevivesse aqui.
Nunca olharam com carinho para o que fui capaz de sustentar, mesmo com tão pouco.
Eu sangro em silêncio, mas agora grito: me recatinguem!
Me curem.
Me deixem respirar de novo.
Não quero virar lembrança em livros didáticos.
Não quero ser só nome em relatório de extinção.
Quero ver de novo as folhas do umbu se abrindo depois da chuva.
Quero ouvir o barulho das ararinhas-azuis que quase não existem mais.
Quero acolher de novo o vaqueiro, o sertanejo, o viajante.
Peço socorro aos cientistas, aos agricultores conscientes, às escolas, aos jovens, aos povos originários e tradicionais. Peço socorro a quem ainda me reconhece como vida.
Plantem o que sou.
Ensinem quem fui.
Preservem o que restou.
E devolvam-me o que me tiraram: o direito de continuar existindo.
Eu sou a Caatinga.
E eu ainda resisto — se vocês resistirem comigo.
Com dor e esperança,
Caatinga a voz esquecida do sertão.
Emmanuel.limap
ATINO
Várias coisas abomino
Que não sejam meu destino
Continuo um peregrino
Esperando ouvir o sino
Cujo som eu procrastino
Que desperte para o tino
Sob a luz de algum ensino
A mim mesmo sabatino
Em resposta aos desatinos
Experiências aglutino!
Ouvir mais e falar menos, é a verdadeira arte para melhor compreender as ligações humanas mais profundas.
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