Outros
Na primavera tem dias que sou um amor
Outros dias sou flor
Flor do campo, girassol, às vezes tulipa
Mas dependendo do humor
Sou mesmo uma flor carnívora
As Segundas-feiras de manhã, nestes dias de Pandemia, são mais um dia como outros dias
As vizinhas falando alto, o galo acordando o bairro e o telefone para quem trabalho home office não para de tocar.
As crianças agoniadas, umas dando graças a Deus por não ter aulas e outras deixando os pais loucos por quererem estudar.
Coitada da mãe, que malemá sabe escrever seu nomes
, tendo que virar professora além de dona do lar.
Eu vou ficando por aqui, sentada no meu sofá rosa, trabalhando, escrevendo, e bebendo mais uma xícara de café
Aquele que vive falando mal dos outros, criticando, fofocando, não está servindo o Reino de Deus, e sim o reino das trevas.
Não culpe a Deus o Pai Javé pelos pecados de Lúcifer e outros anjos, Deus é infalível e criou os anjos livres para amar ou não; Não culpe Deus o Filho Jesus pelo pecado de Judas, Jesus é infalível e escolheu Judas como Apóstolo respeitando sua vontade de amar ou não; Não culpe a Igreja Católica pelos pecados de alguns padres, Jesus que guia a Igreja pelo Espírito Santo que é Deus com o Pai e o Filho, ordenou padres respeitando também a liberdade de amar ou não. Somos livres para o amor ou não!
Papas
Vós que sois evangélicos e dizeis que sois santos,
melhor, que todos outros, sim digo isso com autoridade.
Dizeis que não quereis "papas", mas tendes tantos,
no vosso meio, isto sei eu de muita experiência e verdade.
O apóstolo Pedro na sua epístola diz que não deve haver,
dominadores na igreja de Deus, mas vós pareceis tantos ter.
Cada igreja tem um "papa" um homem prepotente, no mandar.
Sabei vós todos, que Deus começa o julgamento no vosso reinar.
Pois Deus é humilde e não perde a sua grande autoridade,
mas vós que dizeis, que o Senhor dirige a igreja na totalidade,
isso não é de todo uma realidade, no vosso grande meio.
Antes fazeis o vosso querer, lutando uns pastores contra os outros,
isso fazeis, vós com inveja uns dos outros, aniquilando todos!
Mas eis que Jesus Cristo, virá ainda é eis, que também, já veio!
Não se preocupe com o mundo dos outros. Se preocupe com o seu mundo. Seu mundo é sua essência. E sua essência é só sua. Ninguém tira. jsl
De tanto me decepcionar, estou aprendendo a não esperar empatia e senso de justiça dos outros. Porque os outros talvez nunca estarão dispostos a repelir a própria mesquinhez.
Conselho
Nunca tire esse sorriso dos lábios.
Não consinta que outros motivos
menos nobres que os seus se fixem.
Não deixe que esses olhos lindos e
risonhos percam o brilho.
Existe uma força maior que a irá
conduzir, existem os que não querem,
mas também há quem queira, e o amor
de um só faz milagres.
Se sempre a única, você é importante,
doce e alegre, você é uma linda mulher.
O mundo está se lixando para os problemas uns dos outros. Desde que vocêc sorria, já está bom demais. Na maioria das vezes, quando alguém pergunta a outrem se este está bem, já fica implícito na pergunta a advertência "Não amole a minha consciência com suas tristezas e lamúrias, só fiz uma saudação, não uma.demonstração de interesse".
O pior é que essa percepção não é amargura, é constatação.
Gosto do desejo dos outros que surge do meu desejo e o modifica, gosto dessa projeção, gosto de desaparecer atrás dela, não gosto mais de escrever, mas gosto dessa falsa liberdade.
Em uns dias, sou primavera...
Em outros, sou verão...
Alguns se transformam em outono... perco as folhas...mas,
elas continuam vivas...
HOJE ...sou inverno... folhas mortas....
Feliz aniversário, minha amiga. Que Deus abençoe o seu dia, assim como todos os outros deste novo ano que se inicia na sua vida.
"Não pense o que fazer com os 1440 minutos do dia, pois eles são de outros que decidem por você!" (Arcélio Alberto Preissler)
"Enquanto uns ironizam quem quer aprender, outros estão na frente aproveitando o tempo limitado para encontrar soluções que podem dar um bom retorno." ( Arcélio Alberto Preissler )
"O humano superior atribui a responsabilidade a si próprio; o humano comum, aos outros." ( Arcélio Alberto Preissler )
Seis quarteirões para alguns, um complexo residencial para outros, o labirinto inconcluível de uma insana trajetória para Edegar.
O Último Rei das Ruínas
Seis quarteirões para alguns, um complexo residencial para outros, o labirinto inconcluível de uma insana trajetória para Edegar.
Aquele lugar tinha sido em um momento de sua história passada, quase próspero.
Ali, diversos empreendimentos sobreviveram durante anos, abastecendo a população local em suas mais variadas necessidades; lojas de roupas, sapatos e acessórios, com todos os formatos, cores e tamanhos para os gostos menos exigentes;
Uma barbearia; uma padaria; uma escola; um carrinho de cachorro-quente; um carrinho de churros que também vendia doce de cocada; uma banca de jornais; uma praça arborizada com uma fonte no centro; um clube.
Os habitantes daquela localidade conheciam Edegar, mas ele nunca ocupou uma posição de destaque, na política, no comércio, no esporte, na arte; não ganhou prêmios, concursos, rifas, apostas; Edegar nunca apostou.
Ele gostava de pastel de queijo, jabuticaba, garapa, de vez em quando um trago de pinga, geralmente com vermute, a famosa rabo de galo.
Edegar era um filósofo, apesar de raramente falar algo, ele notava, notava as pessoas, as construções, os veículos, as sarjetas, o mato que nascia por entre o calçamento; notava o céu, conhecia tão bem as nuvens, as revoadas de pássaros próximas do rio que cortava a vila.
Enquanto os organismos se transformavam, Edegar permanecia sentado nas ruínas do velho clube abandonado e elas não o abandonavam.
A arquitetura se modificava, os modismos iam e vinham, tecnologias surgiam a todo vapor virtual, cada qual se ocupava com suas ocupações.
Edegar despreocupado, permanecia sentado nas ruínas do velho clube abandonado. A maioria pensava que Edegar fosse apenas mais um inativo. Não, ele era notável.
No entanto num dia desses, passei como de costume na frente do velho clube, e o ilustre guardião das ruínas não se encontrava mais em sua ocupação. O notório Edegar que por tantos anos aquele local ocupou, não ocupava mais seu lugar.
