Outros
Dizem que quem escreve toma ditado por ouvir de outros a voz.
Talvez por isso quase nunca me reconheço em minhas escritas,
"Se escolhes o caminho do bem, existe sacrifício; se escolhes o caminho do mal também existe sacrifício; o que diferencia é que o primeiro é o auto sacrifício e o segundo sacrifica os outros".
Um conto de outras primaveras passadas. Como era....
As moças de famílias com mais recursos financeiros, tinham que namorar os rapazes que fossem da mesma estirpe, ou que tivessem um bom emprego, de preferência em algum banco,. se fosse no banco do Brasil, melhor ainda. O pretendente que não se enquadrasse nos requisitos exigidos pela família da moça, só podia namorar "escondido." A moça que namorava "escondido", para ir ao cinema, tinha que sempre estar acompanhada com alguma amiga, ou com os pais, mas nunca sozinha.. O mancebo atrevido e sem os requisitos necessários, ficava por ali , na espera, na ante sala do cinema. Quando começava o filme, ele, na penumbra, saia procurando a moça. Vez ou outra,depois de estar sentado e curtindo a namorada, acontecia algum problema com o filme e as luzes se acendiam, era hora de se levantar e sair, deixando a moça sozinha. Assim que resolviam o problema com a fita, apagavam se as luzes, voltava o rapaz novamente a se sentar ao lado da namorada. Quando terminava o filme, aliás, antes do fim, o namorado já tinha que ir saindo, deixando a namorada sozinha. Normalmente alguns pais ficavam esperando a filha na saída do cinema, ou então, ela ia para casa acompanhada de alguma amiga, mas nunca com o mancebo. Os encontros extras, ou seja, fora da sala do cinema, eram sempre furtivos e rápidos. Quando os pais da moça descobriam aquele namoro, vinha o desfecho sempre com o argumento de que eles não haviam criado uma filha para aquele tipo de rapaz. Fim do idílio. Ivo
Mentira é algo que contamos para os outros e até para nós mesmos, mas nunca para nosso próprio coração.
Sua missão precisa ser cumprida, independente do julgamento alheio, desde que você não pise em ninguém!
Houve um tempo na minha vida, lá pela fase da adolescência, em que senti muita necessidade de ter alguém, mas depois, avaliando, percebi que não era por mim, mas sim, pelos outros.
Era gentil e bondoso com os outros
Ele era um lorde, tinha uma postura importante, era de alma temporária, não sabia muito o que queria da vida, o que o satisfazia, o que o deixava feliz, estava em busca para entender o eu.
Ele queria que eu fosse de outro jeito, queria que eu fosse o que não sou e nunca serei, queria que eu “morresse” para satisfazer seus desejos preciosos, ele queria que eu nunca me acostumasse com sua ausência.
Para ele era inconcebível a gente se separar sem eu me matar, literalmente falando... A fronteira entre mim e ele e a forma como víamos a vida era louca. Enquanto eu estava sempre presa ao passado ele estava sempre focado no futuro, nem ele, nem eu vivíamos realmente.
Matheus era universitário, estudioso e parecia ter paz no coração, ele também era um bom profissional, descomprometido às vezes, mas suficiente bom para dar ideias brilhantes que alavancavam as vendas da empresa. Era o queridinho, o melhor.
Eu o achava inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta e um solteiro solto, aquele que acha que pode namorar com liberdade e fazer o que quiser da própria vida, aquele que poderia me largar a qualquer hora do dia ou da noite ou sumir sem dar satisfações a ninguém.
Era cheio de amigos, uns insatisfeitos com a vida, outros descompromissados com o amor, outros que só pensavam em si, Matheus se encaixava nessa última categoria, dava trabalho pro meu coração vagabundo e traidor.
Alguma coisa me dizia que eu tinha que salvá-lo, que eu tinha que fazer parte do processo evolutivo dele, como assim? Era uma desculpa que meu coração insistia em dar para que eu entrasse fundo nessa história.
O risco era grande, duas pessoas juntas que perdiam o foco o tempo todo, duas pessoas que se agarravam em expectativas, muitos projetos inacabados, modos diferentes de agir.
Ele tinha uma vitalidade, uma criatividade, uma tolerância, mas não era com todo mundo, na verdade, era com todo mundo sim, menos comigo, ele me achava infantil, não cansava de dizer isso.
Ele ficava me pedindo evolução de pensamentos, de posturas, de emoção, ele me achava egoísta, justo eu que pensava mais nele que em mim, ele queria que eu pensasse como ele, mas nossos pensamentos não se cruzavam em lugar nenhum.
Para eu ser boa o suficiente eu precisava nascer de novo, eu vivia por conta disso em constante ansiedade, numa agitação interna, numa dúvida do ser, então resolvi mudar e entre ele e eu resolvi me aceitar só por hoje do jeito que eu sou e fui tão cruel quanto ele, não abri mão de ceder e preferi seguir em outra direção, depois percebi que já estávamos em outras direções havia algum tempo e que só faltava decidir novos caminhos.
Todas as experiências ruins vividas serviram para te fortalecer, para fazer com que você ajude os outros a superarem aquilo que você venceu.
"Apontar os erros dos outros, caçoar, zombar e compartilhar das fraquezas dos outros, é querer mostrar-se ser um ser superior... No fundo para se esconder e não deixar que as pessoas vejam o seu verdadeiro eu.
Ninguém precisa gostar ou entender a sua obra. Basta que seja boa para você. Outros, a palavra já diz, são outros.
Nem sempre imitar os outros dá resultados.Antes,imite os bons exemplos,tire lições objetivas e caminhe confiando em sua intuição!
Hoje parei pra pensar no quanto foi difícil tomar decisões que me trouxeram até aqui, no quanto sofri, aprendi e mudei, olhar para o passado com mágoas, não te faz fraco, pelo contrário, te faz querer fazer de uma forma diferente, tomar decisões no presente, para que os erros passados não se repitam, não desista cedo demais, lute pelo que você acredita, respeite seu limite, recomece quantas vezes precisar, tenha fé...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
