Outro lado
Dois lados simétricos em conflito. Um bombardeou até acabar a munição, enquanto o outro lado apenas se defendia. Venceu aquele que entendeu o valor da resistência.
Conhecer história faz bem, mas, é preciso olhar o outro lado, como alerta o cientista Francis S. Collins: “A história está cheia de mentiras nobres que acabam em ruína.”
A vida não acaba depois da morte...mas como eu queria saber como é do outro lado, na verdade ninguém sabe exatamente, isso depende da crença de cada um, mas uma coisa eu tenho certeza, é um lugar maravilhoso por que Deus és grandioso .quão grande és tu Senhor!
O destino não é determinado, podemos mudá-lo e é isso o que as pessoas mais querem, por outro lado, é o que mais as assombra.
Jesus !!
Senhor , do outro lado sei que estais , não posso ver- te , mais posso senti - lo , e minha fé também me faz crer ..
Sua voz eleva , e chega aos meus ouvidos e ao meu coração como uma canção de amor , se revelando com profundidade em m" alma dando - me serenidade e harmônia .
Invade - me com o mais belo aroma me fazendo guardar no coração a paz deste amor tão sublime .
Sei que é reconhecendo a ti e pela fé , que exalamos o bem e que fortificamos essa unificação deste encontro .
Dou - te meu coração por inteiro , louvo e te glorifico , e compreendo que quem anda na luz sempre encontra uma saída e acalento , e me vem a mente :
Feliz aquele que sabe meditar e que torna seu olhar puro diante de cada momento vivido , porque é exatamente ai que caminhamos rumo a gratidão , porque houve entendomento , compreensão .
Paz e luz .
Simone Vercosa .
Sua falta
Sinto sua falta!
Mas, por outro lado... Foi melhor eu ter me distanciado de você.
Dói, dói muito... Mais sei que foi melhor assim. 💔👉🏻👤
- Respeito ou guerra
Não adianta escancarar mil verdades se do outro lado você tem um canhão apontado contra a sua dignidade: liberdade.
Muita das vezes a vida nos deixa marcas profundas, muitas conseguimos até superar, por outro lado, outras ficam tatuadas na alma.
Se a vida lhe da mil razoes para continuar vivo, saiba por outro lado que para morrer não existe razão alguma que não seja a própria razão de estar vivo.
Passagem aberta
Uma passagem foi aberta,
do outro lado da ponte vejo uma fogueira implorando mais uma companhia,
a noite cai, a lua ilumina as estrelas da cidade, ilumina os nossos olhos tão próximos,
a neve é a dona do terreno, o mar é o artista principal apreciado do alto da montanha gélida,
vale a pena deixar os sentimentos flutuarem nas enormes ondas da imaginação,
logo atrás, na casa com o teto coberto de neve a luz está acesa me convidando para entrar,
na montanha russa dos sentimentos encontrei um espaço em aberto, então tirei minha armadura e relaxei no templo do prazer, no tempo dela.
Da sua face vejo minha ausência
perdestes a minha essência,
o cântico do outro lado te seduzistes
Não adormeça perante a vida
Serei breve,
mas enquanto o ar insistir
entrar em teus pulmões
abraça-me
pois disposta estou
em habitar-te
O OUTRO LADO
DO PARAÍSO
os anjos se tocam,
os medíocres se amontoam
e os maus conspiram
os anjos se olham
os medíocres se comparam
e os maus se medem
os anjos se percebem,
os medíocres se esbarram
e os maus se matam
Quem denuncia o inimigo se expõe perigosamente. Por outro lado. amigo não denuncia amigo! Que a industria do denuncismo seja competente, dispensam-se fofoqueiros inconsequentes.
O sábio tem sede de conhecimento e sabe beber nas melhores fontes. O soberbo, por outro lado, toma todas, fica bêbado e ainda vomita tolices.
Ouço as portas baterem
vozes do outro lado
passos e pés arrastados
ao som do vento penteando o pomar
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
dedos gélidos, adormecidos
tatear paredes do vazio
enraizado em correntes
imaginando como seria seu próprio rosto
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
ouço-a murmurar
alarido do outro lado
ferro e fogo, forjando escudos
eflúvio de chuva seguindo o mar
se existe luz está mesmo lá fora?
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Do outro lado da cidade
Num quarto branco com paredes adesivadas
Uma glock, um mentalista, um cacto
Cartas escritas à mão
Promessas guardadas na memória
Você no coração
Na cama um espaço só seu...
Hoje não existe "meu"
Tudo é nosso
Até o céu