Outro eu
Todas as vezes em que tive a certeza que o problema era o outro, eu estava enganada;
o problema era eu!
Hoje o corpo que eu tenho é esse, eu não tenho outro, eu não fiz outras escolhas. Esta sou eu e meu corpo carrega tudo o que vivi, tudo o que fiz, e tenho muito orgulho de ser quem eu sou.
Amar é se conhecer de verdade.
O amor não vem do outro para nós,
mas de nós para o outro.
Eu descobri que te amava
quando a razão eu perdi,
quando me vi em ti
e quando meu corpo reagiu ao teu.
Dizem os cientistas que somos pura química,
que é o cheiro e o toque
que nos fazem nos atrair.
Dizem também que o amor só faz sentido
se houver trocas,
se o beijo se encaixar
e os lábios se entrelaçarem.
Eu me sinto completo
quando estou dentro de você.
O tempo para,
e o meu olhar sabe que estou
onde deveria estar.
Você é algo que sempre quis,
mas sei que é completamente complexo
e, assim como eu,
precisa de tempo.
Mas não esqueça
que o meu amor é teu.
Não esquece de vir,
nesse jardim,
regar as plantas que são tuas.
E onde a onda passar,
é ali que meu coração vai estar.
Só quero dizer, milhões de vezes,
que meu amor vai ecoar,
porque ele parte de mim para você.
Pois foi ele que decidiu te amar.
Situações de desespero revelam um outro eu que vive dentro de nós, alguém capaz muitas vezes de fazer coisas não muito admiráveis.
Poderíamos casar, morar juntos, acordar todos os dias um olhando para o outro, eu pegando no seu cabelo bagunçado, sentindo o seu cheiro suado e te beijando com o sol tocando nossos rostos.
Desde que você se foi tem entrado cada cara estranho na minha vida, um pior que o outro. Eu gostava de quando o único cara que estava nela era você.
Quando tudo estiver desmoronando ao nosso redor, sempre teremos um ao outro. Eu te aceito assim, meio sem pé nem cabeça, todo errado, mas eu sei que você só é um homem solitário precisando que eu te estenda a mão de vez em quando. A gente briga muito, você me acha uma chata, e eu te acho um ogro, mas fazer o que? A gente não resiste um ao outro. A gente sempre volta para onde tudo começou.
Agora estamos um no canto do outro, Eu sentindo muita falta, Mas para que? Sentir falta de quem não sente a minha? Haha Não mas! Posso estar morrendo de vontade de te beijar, de te abraçar, de falar contigo, mas chega. Ás vezes a gente cansa sabe, Cansa de tudo, E eu só uma dessas, Dessa vez cansei de vez. Claro que eu vou sentir falta, falta de falar com você, mais eu aguento. Não vou mais correr atrás e muito menos demonstrar, Mas eu ainda sinto e muito. E eu te garanto que você ainda vai correr atrás de mim e sabe oque eu vou fazer? Te ignorar,Igual você fez comigo, De pouquinho a pouquinho a gente vai se vingando!
Poesia é intensidade, na dor melancolia, no amor alegria. Um eu, sofrendo, outro eu, sorrindo.
O poeta, ora chora tristonho, ora sorri medonho.
Em seus versos romantiza aquilo que a mente eternezina.
Tormento ou imaginação?
Não, claro que não!
São apenas sentimentos embaraçados que se desembaraçam a cada verso iniciado e que nem sempre é terminado.
Extremamente mutável
De um extremo a outro, eu passo em um piscar de olhos.
Nunca tive problemas e nem medo de mudanças.
Medo eu tenho daquilo que me limita e do que nunca muda.
Deixei de me ser,
Serei outro eu,
Pois deixei de me ser.
O outro esqueceu
Que deixei de me ser,
Jamais serei eu,
Pois deixei de me ser,
Serei outro eu.
Se eu tivesse apenas alguns minutos de vida e se a gente não tivesse perto um do outro, eu gastaria esse tempo falando no telefone com você.
