Outono
Sou o outono da vida que,
no verão do amor,encontrou
uma primavera sem flor.
Que venham os invernos bem frios
pra congelar essa dor.
Porque tambem sou do mar,o gigante,
sou dos campos verdes,em trigos,
sou luta com vitorias,
sou a luz do luar.
Semeei rosas sem espinhos,sinta o perfume...
são pra ornar....
Doei carinhos e em desmazelo,vi o vento levar.
Mas sou forte!não se engane,
armas ainda tenho pra vencer.
Esta tempestade vai passar.
Hei de ver essa gente crescer.
Novos caminhos hão de surgir.
Sorrisos hão de me embriagar.
Meu espirito é jovem,não envelheceu.
Que culpa tenho eu?
Ainda suspiro,ainda respiro,ainda amo.
CANÇÃO DO OUTONO
Os soluços graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh'alma
Num langor de calma
E sono.
Sufocado, em ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.
Daqui, dali, pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido...
O castanho dos meus olhos migra no outono como as andorinhas do mar, levando consigo o carinho que
juravamos ser meu.
No outono caem as folhas, na primavera nascem as flores, o inverno é muito frio e o verão faz muito calor. Entre as estações prefiro a Prima-Vera por ter o cheiro das rosas e o nome do meu amor.
"Num cantinho da floresta, o Outono toca flauta para que as folhas dancem".(Marilina Baccarat De Almeida Leão).
Sejais
Sejais como o outono
Apesar do amarelar das folhas
E a queda da temperatura
A luz do poente se iguala a sua cor
E o crepúsculo como uma bênção se despede.
Os ipês adormecem sobre as mãos do outono
Entre os pinheiros sobrevive o tronco seco e pálido.
Os galhos que sustentavam as folhas e as flores na primavera,
Hoje descansam solitários e tristes.
Sejais como o inverno
As névoas encortinam os olhos
E os picos nevados acolhem a montanha
Que lamenta a ida da primavera e contempla
a chegada do inverno com alegria.
A anciã cobre seu rosto escondendo
A idade avançada que através das rugas
Mostram a sua longa caminhada
Por entre os vales alvos e distantes
Que o inverno cobriu-o intensamente.
Sejais como a primavera
Em tempo de intempéries
As flores não deixam de florir
E seu bálsamo perfumar e inspirar
Os olhares apreciadores dos enamorados.
Sejais como o verão
Mesmo o sol aparecendo em demasia,
As árvores permanecendo imóveis
Sua sombra abraça o sorriso das crianças
Que se alojam para brindar o frescor do dia.
O mar não dorme enquanto passa as estações
Permanece vigilante enquanto o navio
Cruza as linhas do horizonte
A noite se encolhe de frio
E o vento ruge deixando as águas serenas.
É outono.
Venta.
Das árvores folhas caem,
Folhas mortas,
Folhas secas,
Folhas enrugadas,
Sofridas e vividas.
É outono.
O céu nublado,
O sol calorento,
O mar calmo.
Marulhos penetravam
Na areia tenra
e acomodada.
É outono.
O sol já se foi.
A noite chega
Trazendo com ela
A lua e as estrelas
E, as árvores despidas
Sentem frio.
É outono.
Árvores morrem.
As folhas permanecem
Sobre a terra.
O vento chega e
leva consigo a
amargura do sofrimento
E semeia na terra
uma nova semente.
É outono.
Folhas de Outono
Cada folha que cai na minha vida
É como se meu coração murchasse
Vivo cada minuto de forma sentida
Como se a vida jamais acabasse.
Olho à minha volta, e tudo o que vejo
Dá-me vontade de amar mais ainda
A todas as pessoas dar um terno beijo
Fazer do mundo, coisa rara e linda.
Viver o amor tão intensamente
Sentir-me feliz ao dar felicidade
Amar, amar tão perdidamente
Sonhando acordada com esta verdade.
Verdade que eu sonho, viver ao teu lado
Num futuro risonho e primaveril
Apesar do tempo que em mim é passado
Sonho e sonharei, primaveras mil.
Autoria:Arlet
Minha vida é feita de outono
do outono que cai as folhas
do vento que lhes carrega
da garoa que lava a alma
do céu nublado que de teto serve
para as pobres almas, perdidas e sem rumo
o outono nos tras o frio
e as xícaras de bebidas quentes
o outono não deveria
ser lar da tristeza
deveria ser fase de nostalgia
onde lembramos os tempos passados
porque tudo que o tempo leva
o outono trás de volta
de uma forma
ou de outra
seja ela simples
como uma folha caída
ou estravagante
como uma árvore carregada pelo vento
ainda será o outono
espelho das pobres almas,
que por ele vagam?
ainda será o outono amanha?
Amor tem as formas de um outono,
tristeza tem aroma de janeiro,
saudade tem as cores de uma praça
e alegria tem gosto de brigadeiro.
A paixão é de todas as cores,
desilusão é preta e branca.
Inverno tem cheiro de abraço
e é docinho o sabor da esperança.
Neste começo d’hoje
tuas costas negavam
qualquer espécie de outono
Afinal
a ideia de estação
é só um tema ilusional
engendrado por humanos
que nunca puderam desenhar
tua coluna vertebral
a dedo nu
Nesta vida tudo passa.
Passam as estações do ano:
Outono, inverno, primavera e verão.
Passam as noites e os dias:
As nuvens no manto azul
E as estrelas no manto escuro.
Tudo passa nesta vida,
Ficam apenas as amizades, as alegrias,
As saudades, as poesias e a paixão.
Para essas coisas não existe despedida.
Passa a beleza da flor,
Mas não passa o amor.
Amor de Outono
As vezes tenho amores como o outono,
Aquele de transição,
Que aquece o coração.
Como aquela brisa matinal
Que nos convida para dias de alegria
Ou como tardes frias
Que nos faz querer aconchegar no sofá.
Apesar de muitas vezes esse amor poder cair como uma folha seca da estação ,
Lembre-se que essa folha serve de adubo para o chão
E assim esse amor pode se fortalecer e enraizar
Porque a base está a se solidificar.
absurda imaginação, é como sorrirmos a sonhar, assim leve e claro, numa noite de outono, quando tudo já fica distante e o tempo corre sem parar... e eu sempre digo... fica não vás!
..
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