Outono

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Vamos aproveitar para brotar no outono,
estar no outono da vida,
na meia-idade,
passar férias de outono em algum lugar.
Enfim...
precisamos outonear.

MONÓLOGO POÉTICO DE OUTONO

O outono frio sem amor, pode parecer com mergulhar na escuridão fria...

Um passo para adeus dos nossos verões, eu ouço as folhas secas sendo pisoteadas...
Com chocolate quente na caneca, com o coração cheio de saudades de você... E você com saudades de outro alguém, que por sua vez tem saudades de outro alguém ainda...Mas não é de você! O inverno também pode ser minha mente, uma torre de sucesso embalada por este monólogo.. Para quem? -Para eclodir no universo das letras e se tornar mais um texto poético e sem dor... Ontem foi o verão, folhas caem aqui . Este ruído misterioso soa como uma partida..Amo seus olhos verdes de beleza delicada, mas hoje eu estava doce como chocolate, e você preferiu contemplar a paisagem fria e parada na foto tirada de um trem que já passou há muito tempo... Você está sempre fugindo do verdadeiro amor.... Quanto tem nas mãos deixa escapar, quando perde lamenta em saudades... Melhor que eu aprecie poéticos textos, artesanais e meus como raio amarelo e macio de outono! Autora Cleide Regina Scarmelotto

O outono derrubou minhas pétalas, porém não destrui meu aroma,e na primavera vindoura terei minhas pétalas de volta, e ti enviari antes que outro outono venha e as leve.

duas folhas na sandália

o outono
também quer andar

Canção do Amor-Perfeito

Eu vi o raio de sol
beijar o outono.
Eu vi na mão dos adeuses
o anel de ouro.
Não quero dizer o dia.
Não posso dizer o dono.

Eu vi bandeiras abertas
sobre o mar largo
e ouvi cantar as sereias.
Longe, num barco,
deixei meus olhos alegres,
trouxe meu sorriso amargo.

Bem no regaço da lua,
já não padeço.
Ai, seja como quiseres,
Amor-Perfeito,
gostaria que ficasses,
mas, se fores, não te esqueço.

Do meu outono os desfolhos,
Os astros do teu verão,
A languidez de teus olhos
Inspiram minha canção...

OUTONO...
Tão real! Existencial...
Caem as folhas, ficam os ramos
Doce/amargo sabor da vida
Identificado pelo paladar do homem

OUTONO...
Suaves melodias! Notas caladas...
Presença que alenta a alma
Ausência que alerta o coração
Fim do caminho? Novas encruzilhadas...

OUTONO...
Inverno, primavera, verão
Apagam-se as luzes... Ciclos se completam
Nada se perde, tudo se ganha
Vivendo a magia de cada estação

Amor no outono da vida

Abro meus braços para o mar
Sinto meus pés afundarem na areia molhada...
Um imenso mar azul está à minha frente,
Refletindo gotas douradas pelo sol e areia.
Pensei em ti nesse momento e agradeci
Pelos beijos úmidos de maresia,
Pelo abraço apertado a me proteger do vento,
Pela íntima conversa silenciosa dos olhos...
Passos perdidos em meu caminhar
Sinto a areia molhada e minha alma
Marcada pela paisagem...
Este momento tem sentido na minha alma,
Este momento tem sentido na minha vida...
Uma lágrima serena escorre pela face
Formando um secreto sorriso...
Passado o vento na tarde que se fez outono
Em minha vida, esvaneceram alguns sonhos,
Mudou o tema da poesia,
Muitas histórias para contar...
Envelheceram as linhas do rosto e do corpo.
Mas o coração solto, liberto ainda quer amar.
Lento e invasivo, o amor chega sem avisar,
Outra vez laço de abraço e o gosto de um beijo.
Nos desvarios das horas na praia...
Continuo meu passeio na areia molhada
Perdida na memória dos meus passos
Vou deixando as ondas para trás e
Sigo em tua direção para te encontrar
Além da estrada, além do tempo para
Viver este presente de amor...

É suposto você estar triste no outono. Uma parte de você morreu a cada ano quando as folhas caíram das árvores e seus galhos estavam nus contra o vento e a luz fria invernosa. Mas você sabia que haveria sempre a primavera, como você sabia que o rio fluiria novamente depois de ele ser congelado. Quando as chuvas frias continuaram e mataram a primavera, era como se uma pessoa jovem tivesse morrido sem razão alguma.

Vento que passas, leva-me contigo.
Sou poeira também, folha de outono.
Rês tresmalhada que não quer abrigo
No calor do redil de nenhum dono.
Leva-me, e livre deixa-me cair
No deserto de todas as lembranças,
Onde eu possa dormir
Como no limbo dormem as crianças.

Há quem goste do inverno e há quem goste do verão, outono ou primavera. Eu gosto mesmo é de ver as estações mudarem. A natureza como a vida, se equilibra na mudança... no transitar. E como é bom saber que as coisas mudam. Que depois de um inverno rigoroso novas flores surgem e a raiz fica mais forte. Há beleza na passagem... no ciclo que se fecha e permite que outro surja. É pela benção da efemeridade que podemos ver a beleza em todas as estações que, ora nos permitem sorrir, ora aprender e eu comprei o bilhete da vida pra experimentar as várias "estações".

Que tudo venha assim, no silêncio, devagar, sem fazer alarde. Leve como uma folha que cai no outono e intenso como o calor do verão.

Na meditação o homem progride como as estações do ano. Ao começar sua prática está no outono, onde caem as folhas e desmantela a árvore que plantou pela vida. Então progride para o inverno, onde se depara com o frio de sua sombra interior, mas aprende a hibernar no silêncio da mente. Então segue para a primavera onde surgem as flores do espírito e finamente alcança a luz e o calor do verão e nele permanece.

As estações e a vida

No outono as folhas caem anunciando a transformação e o renascimento
No inverno com o frio e chuva é o tempo da resistência e da esperança
Na primavera a natureza se faz presente com toda a sua plenitude no desabrochar das flores
No verão o sol brilha com todo o seu esplendor trazendo muita luz e alegria
Em cada uma das estações da natureza
Um ciclo perfeito da vida
Fazendo deste pequeno ponto de luz de nossa galáxia
Um lugar encantado.

"O outono é uma estação para recriar, ressurgir das cinzas...florescer."

A felicidade esta nas folhas das árvores,cabe somente a você decedir se viverá um outono ou uma primavera

Não permita que o outono lhe tire
a esperança da primavera.

Seja inverno ou verão
Não importa a estação
seu amor está presente
seja outono ou primavera
meu coração sempre espera
por você constantemente.

O outono escorregadio nos olhos de quem espera flores. Inverno quase quente. As folhas se soltam como numa leve partida. E se desprendem. Feito pensamento. Feito alegria oca. E explodem depois da frieza de Agosto. Na delicadeza chamada primavera

Paris, outono de 73
Estou no nosso bar mais uma vez
E escrevo pra dizer
Que é a mesma taça e a mesma luz
Brilhando no champanhe em vários tons azuis
No espelho em frente eu sou mais um freguês
Um homem que já foi feliz, talvez
E vejo que em seu rosto correm lágrimas de dor
Saudades, certamente, de algum grande amor

Mas ao vê-lo assim tão triste e só
Sou eu que estou chorando
Lágrimas iguais
E, a vida é assim, o tempo passa
E fica relembrando
Canções do amor demais
Sim, será mais um, mais um qualquer
Que vem de vez em quando
E olha para trás
É, existe sempre uma mulher
Pra se ficar pensando
Nem sei... nem lembro mais