Outono
Se o dia fosse colorido, a noite não seria escura.
Se o outono, não tivesse folhas secas, o inverno não seria tão frio..
Se o meu contato com você fosse verdadeiro, talvez nós ficaríamos o ano inteiro.
Apesar dos planos, já não estamos mais. A brisa do outono trás a nostalgia do que nunca será: o inverno juntos.
Quando penso que não deu certo, que não é possível, que não tem futuro. Penso também no que sinto por ti: um grande afeto que não sei entender ou explicar, que transborda. E muito, muito carinho. Continuas sendo um mistério pra mim, não cheguei até tua alma, não fui capaz de acolher teus segredos."
Sou Outono
Sou Inverno
Sou Primavera
Sou Verão
Sou eterna
Entre as estações
Que aquece o meu coração
OUTONO EM FLOR
São as cores
Do meu Outono
Que desenham
Os meus caminhos
A brisa de Outono
São asas de cores
Perfumadas de sonhos
Sou Outono
Sou Inverno
Sou Primavera
Sou Verão
Sou eterna
Entre as estações
Que aquece o meu coração.
Hoje desabrocha o outono...
Nos leva a pensar que o nosso chão riscado é uma questão de recomeços!!
Vento de outono
O vento sopra doce
E o dia flui levemente
O amor no entrelace
Nas nuvens flutuam levemente
O vento sopra doce
Nas manhãs de outono
Mais um dia que nasce
Gigante igual o oceano
O vento sopra doce
Nos vales e montanhas
A folha cae e desaparece
No rio que te banhas
@zeni.poeta
Parece que um vento de outono
Com folhas da mesma estação
E aquelas tardes de mesmices
Vem arder no coração
Pra mostrar que deixaram uma certa saudade
Daquelas, que se leva tempo a perceber
Mas elas vem, porque
Sempre há de soprarem
Vazios, que te fazem ocultar a tantos rios
Rios guardados num lugar que só se sente
Quando o outono varre as folhas
Que só sabe, que só sente
Os olhos que guardaram essas imagens
Paisagens que a vida escondeu
Num lugar assim, pra lá de especial
Perdido, escondido
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
Folhas de Outono
“Não vale esse mar
É traiçoeiro
É dar uma caça maior que o coração
Nas mãos de um açougueiro
O mesmo medo que ainda me afasta
É o mesmo calor que me abraça
De repente estou liberta, aquecida
Ao mesmo tempo nua ao relento, desguarnecida
Olhos castanhos que me levam passo a passo
Não sei dizer aonde
São folhas de Outono correndo no pasto
Sãos olhos fechados indo devagar até ao espaço
Se eu tivesse guardado uma bússola no peito
Ah… talvez fosse meu lugar de direito
Mas me acostumei ao tudo descompassado
Um caos sempre iludidamente arrumado
Não sei te dizer com todas as palavras
Mas sei sentir com toda minha alma
E quando vais ou vens, só me acalma
Me acorda devagar pra liberta-me do que falta
Eu vou, pois é a direção que está feita
Não vou mais sair da trilha, da pauta, meu passo só aceita”
Um café quente..uma mulher atraente ..uma paixão ardente..nesse friozinho de outono ..é uma ótima opção... então vem ser meu edredon.. me aquecer nesse friozinho..vem ser meu acalento ..adentrar meus pensamentos...vem matar minha vontade, meu desejo ..vem que lá fora tá frio ..mas eu tô pegando fogo...
Na manhã gelada de outono não há paisagem, nem maquiagem suficiente para pintar sonhos coloridos no sono dos excluídos...
Manhã de outono
Que a manhã de outono acalente o seu coração
Que a quietude da chuva e a timidez do sol te traga a paz
Que as flores do seu jardim exalem o perfume do bom ânimo
Que as gotas de chuva nas pétalas das flores te tragam a leveza do meu amor por você...
Meus dedos estão em silêncio. O silêncio do outono quando tantas folhas estão caindo na passagem para uma nova estação. Minha boca aguarda em silêncio. O silêncio “das línguas cansadas” ansiosas por uma nova linguagem. Meu ouvido se aquieta em silêncio. O silêncio de quem necessita ouvir o que diz o universo. Meus olhos dormem em silêncio. O silêncio de quem reconhece a urgência de enxergar o invisível. Ah! Mas esse meu coração menino não consegue ficar em silêncio. Inconsequente, irreverente, leviano, quer soltar pipas, rodar pião, pular corda, bolinha de gude, carrinho de rolimã, amarelinha. Ainda quer bater palmas, cantar a canção, ouvir histórias, ver o mundo. Insiste ainda em brincar de esconde-esconde com a vida.
Um novo começo
Oh! Meu amor!
Florescer é sacrifício
Feito do outono ao inverno
Um desfolhar-se e outro proteger-se
Muito mais sentir...
Coragem de viver
Viver!
Por ser força...
Sentimentos não cabem em si
Por ser mar...
A intensidade revela-se em dividir
Por ser cura...
A paz reina enquanto sentir
Por ser alma...
Invade
E fim!
Por ser amor...
Fica!
Que o desabrochar
Vem de mansinho
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/05/2021 às 23:45 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Conheço pessoas, conheço cidades, fazendas, montanhas, rios e rochas; sei como sol poente de outono se esparrama pela face de um certo tipo de terra arada; mas qual o sentido de impor uma fronteira a isso tudo, dar-lhe um nome e deixar de amar o lugar onde o nome não se aplica? O que é o amor pelo seu país? É o ódio pelo seu não-país? Então não é uma coisa boa. É apenas amor-próprio? Isso é bom, mas não se deve fazer dele uma virtude ou uma profissão de fé. Na mesma medida que amo a vida, amo as montanhas, mas esse amor não tem uma fronteira traçada pelo ódio.
São várias noites, pensando na vida. E sob essa chuva de outono, procuro soluções de fácil uso nesse planeta!!!
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