Outono
Oieee bom dia...,
última segunda feira de outono,
inverno já vem chegando com toda força de inicio de estação climática.
Se cuide, tá o frio vem acompanhado de chatas e incômodas doenças respiratórias.
A semana vem também com as alegrias da festa de São João,
quermesse por aqui já está à todo vapor...bombando que só vendo!
Fogueira, rojão, pinhão é tudo de bão, né
Prá dançar quadrilha não levo muito jeito,
mas na marcação sou campeão... saiu do quadro, enquadro logo!
Afinal quadrilha é uma brincadeira séria!
É assim gente, cada época do ano tem seus agitos e encantos,
alguns nem tanto,
mas outros muito encantam e emocionam,
e a galera em coro pede bis.
Coração está aí para o que der e vier,
funciona como um termômetro, em alguns sobe a ponto de estourar
e em outros bate como música...
"na cadência bonita do samba!"
Enquanto chove lá fora,
cá dentro de mim céu de outono,
de um azul de doer os olhos, sol morno
e o perfume das folhas caídas pelo caminho...
Cika Parolin
O Outono
Folhas secas cobrem o chão
Tudo está tão belo na cor marrom
O outono inspira a solidão
Daquele que não gosta da multidão
Curando o coração cansado
De ver tudo acinzentado
OUTONO
E o outono bateu a minha porta logo cedo.
Me acordou!
Veio prometendo mudanças
Mudanças que cabe a mim a aceitação.
Advertiu me sobre um tal momento de reflexão.
Momento de esquecer o verão
E acreditar que boas novas virão
Falou me ,também, sobre dias
Dias recheados de:
Emoção, paixão, renovação.
Sussurrou baixinho ao meu ouvido:
- Cuide do seu coração
E reponha forças para a próxima estação.
Dei aquele sorrisão!
Matutei.
Não cheguei a nenhuma conclusão,
Mas topei!
Topei amadurecer e crescer
A natureza é sábia
É ela quem sempre me ensina a viver.
Brunna Balbina Brunna Bal
No outono as folhas vão caindo, o olha felino de tigre com retidão é virtude admirar
Senhor dos animais, pele branca destino listrado de negro das montanhas ao rio um só domínio
Proteja os exércitos florestais, entre arbustos defendei com o seu limite o seu lar como um imperador dessas terras governar
Protetor dos indefesos dos demônios da noite, e dos que já se foram um guia intelectual
Nas montanhas do Oeste como um vigia noturno sem descanso executar sua tarefa com compor por essas coníferas montanhosas cobertas de branco como noivas da lua.
No cair do inverno a sabedoria e prioridade nessas terras com paciência encontrar o caminho do equilíbrio
Mestre conselheiro, das matas com parcimônia um futuro planejar por terrenos verdes preservado pelo gelo
O preto do crepúsculo do Norte anuncia a estação da tartaruga negra, soberana no fim das estações
Guiou com sabedoria e respeitos dos demais animais para longe das impurezas da vida no frio tempo
Na primavera no brotar de os girassóis com benevolência como um dragão em perfeição sete vezes encantar com o desabrochar dos campos
Como um jarro velho, rachada cheia d’água sem percebe pelo caminho flores amanhecer para a vida
Como no Leste não se viu campos e camélias como as suas cores variadas de dar inveja ao arco-íris
Que a profusão das borboletas e aves e pássaros deem o recado aqui é o único lugar que possa ser chamado de lar
Quando o sol novamente clarear já será verão com ética e retidão e claridade entre os seres da mata se harmonizar
Como uma ave do paraíso cintilando suas penas brilhantes ao revoar
Que haja sol que se faça o sol para essa cidade de animais, que não falte amor e sobre clamor entre os protetores de boa vontade
Que seu verde seja vivo, conserve a chuva também em seus lençóis e com respeito e dignidade dividem essa terra com igualdade
Deixais para trás suas convicções e embarque na proteção do que um dia deixará de existir, seres das matas e sementes das árvores brotem em seu coração um dever a cumprir
Cuide hoje para não chorar sua falta amanhã.
SEGUNDO OUTONO
E O OUTONO VAI MAIS UMA VEZ DESENHANDO NOSSOS CAMINHOS...
OUTRORA O OUTONO FOI AMENO,
E SEM AMOR A PRIMEIRA VISTA NOS CONHECEMOS.
SE EU PUDESSE VOLTAR NO TEMPO, DEIXARIA O SOL TÍMIDO QUEIMAR A MINHA PELE NA CALÇADA DE FORMA IGUAL.
E O INVERNO CHEGOU E NEM SENTIMOS FRIO,
NOSSOS CORAÇÕES ESTAVAM QUENTES, TRANQUILOS E ESPERANÇOSOS...
O ENCANTAMENTO E A DESCOBERTA FELIZ CHEGOU COM A PRIMAVERA,
E O VERÃO JÁ ERA SINÔNIMO DE UM SENTIMENTO NOVO.
O OUTONO CHEGOU OUTRA VEZ E COM TANTO AMOR E EU ANTECIPO AQUI MEUS DESEJOS PARA QUALQUER COISA QUE NOS TIRE DO CAMINHO QUE DESEJAMOS SEGUIR JUNTOS.
E SE EU PUDER CORRIGIR UM ERRO, QUE SEJA UMA PRIMEIRA DISCUSSÃO.
SE EU PUDER REPETIR COISAS QUE FORAM BOAS PRA NÓS, QUE SEJA TODAS AS NOSSAS FRANCAS CONVERSAS, NOSSAS GARGALHADAS, NOSSA INICIATIVA DE TENTAR E SOBRETUDO ACREDITAR NO AMOR.
SE EU PUDESSE, AINDA DESFAZER UM ATO MEU,
QUE SEJA O DE TER ALGUM DIA TER TE MAGOADO SEM SABER.
... TRÊS ESTAÇÕES JÁ PASSADAS, TANTAS DESCOBERTAS, TANTA
MISTURA DE SENTIMENTOS, E O MELHOR , NASCEU, CRESCEU E ESTÁ EM NÓS.
ESCOLHEMOS PERMANECER NA VIDA UM DO OUTRO E CERTAMENTE SE ESTE OUTONO CHEGOU COM MAIS VIDA, É PORQUE CONTINUAMOS NO MESMO CAMINHO NO MESMO PROPÓSITO.
QUE ESSE CICLO CONTINUE, E PERMANEÇA EM NÓS, COMO EM TODAS AS ESTAÇÕES ANO A ANO,
E ENQUANTO FOLHAS CAEM...SÓ POSSO TER UM DESEJO,
QUE EM TODO OUTONO VOCÊ ESTEJA AQUI COMIGO PARA QUE EU POSSA ESTAR CONTIGO.
ENQUANTO FOLHAS CAEM, ENQUANTO TUDO SE RENOVA.
VOCÊ ME FAZ TE AMAR CADA VEZ MAIS!
Renovação
No outono, as folhas caem
para que na primavera tudo floresça...
Assim como nossas ideias...
Se fossemos definir uma data para este romance eu escolheria 20 de Julho,, um dia antes do Outono acabar e vir o inverno em seu lugar
As vezes por nossos tropeços nos tornamos como folha de outono, carregadas para o vazio se despedaçando com o vento.
Sejas bem vindo amado
- Outono das nossas vidas
Onde desenham os nossos caminhos
- Nas cores das folhas caídas no chão.
SONATA DE OUTONO
Versos de folhas caídas
Circuito de vida, na vida
Folhas mortas, já vencidas
Num balé de vinda e ida
Vão ao chão, são paridas
Trilha de ilusão descida
Na melancolia, ouvidas
Numa inevitável corrida
Do fado, no seu instante
Duma outrora agonizante
Em apelos da mocidade
De tão veloz, e vai avante
No seu horizonte gigante
Os outonos e a saudade...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018, 13 de março
Cerrado goiano
Deixo-me levar para onde
os ventos do outono querem,
Onde as palavras que ferem
não consigam alcançar,
Quero ver a dança dos astros
nos campos de altitude da serra
de Santa Catarina e deixar fluir
só aquilo o quê alma embeleza.
Quero fazer um poético buquê
com Sempre-viva-de-mil-flores,
Meditar sobre o quê mantém
a chama do amor vivo
que nada mais é do que manter
discretos o inferno e o paraíso
para que ele dure até o infinito.
Continuar não tendo pressa
na busca para que seja lindo,
E manter o protagonismo intacto
de viver o romance que tenho
com dedicação e doçura escrito
para que se cumpra o destino.
Chuva do Outono
As luzes da Cidade de Rodeio
acesas sob a primeira
chuva do Outono que se achega
enquanto repousam
os Canários-da-telha,
a roseira se refresca,
o coração dança
na cadência da Terra
aspirando ser a sua
vida inteira e entrega
para o Universo o primeiro poema.
As cores do outono vem
trazendo boas-novas
para Rodeio e a temperatura
pouco a pouco o aconchego.
Entardeceres coloridos
prometem céus desabrochados
iguais a Amarílis Brasileira
e como a tua presença alvissareira.
Entre nós, o Sol, a Lua, as estrelas
e o magnífico Pico do Montanhão
poemas, baile íntimo e diversão.
Sagrado com a tinta do coração
nas linhas do Médio Vale do Itajaí:
o romance ao som da gaita com paixão.
Rodeio e o Beijo
O Outono beija a minha
linda cidade de Rodeio,
O amanhecer cinzento
eu pinto colorido com
todas as cores da poesia.
O beijo frio do Outono
no Médio Vale do Itajaí
não desencoraja por aqui
quem tem poesia e coração
quente para prosseguir.
O Outono que com um
único beijo me faz a deixar
para trás tudo aquilo
que rouba a minha paz.
O beijo que me traz coragem
de continuar escrevendo
poemas para que daqui
de Rodeio espalhem amor
e paz para o Brasil inteiro.
Doce Garoto de Outono
Doce garoto de outono,
Ontem a noite me lembrou a você,
Me lembrou de seus doces lábios,
Me lembrou de seus hipnotizantes,
E de nossos lindos momentos,
Ontem a noite me lembrou a você,
E finalmente eu entendi,
Se não foi, não era para ser.
Meu pequeno pássaro.
Veio no outono juntamente com as folhas ao chão.
Com suas asas abertas demonstrando o quão majestoso era.
Escondia marcas, dores, mas até na sua dor existia tanta pureza e beleza.
Cantava uma melodia hipnotizante, cantava sentimentos reais.
Tão pequeno e grande ao mesmo tempo.
Eu queria aquela criatura fascinante para mim. O coloquei em um pedestal, aprisionei em meu coração, cortei suas asas e mais uma vez causei outra dor.
Logo aquele pássaro antes livre, de melodia hipnotizante deu lugar a um passarinho triste com suas lindas asas que no passado não tão distante se mostrava majestosa em liberdade agora fechada dava espaço pra algo triste.
Eu compreendi que para meu pequeno pássaro sua beleza vinha da sua liberdade.
Deixei ir . Ele bateu asas e voou . Ao longe, voltei a ouvir sua linda melodia, encheu meu coração de amor.
E na primavera ele se foi, ganhou o mundo.
Meu pequeno pássaro , foi sem olhar o que deixou pra trás.
Hoje não choro mais, as lágrimas deu espaço as lembranças e quando eu menos esperava o outono a lhe estava e com as folhas ao chão o meu pequeno pássaro voltou com uma outra linda canção.
Chegou o outono, as folhas caem e morrem. Na natureza nada se perde, tudo se transforma. Logo ela desconhece o luto, não tem o que lamentar, porque está focada no espetáculo da vida que se apresenta no palco da primavera.
Gera em mim mais uma vez,
Esse doce outono discreto,
Não nego jamais,
Eu te espero,
Ao passar de cada segundo,
Longe, mas não alheia;
O teu amor é a minha teia.
Girassol em flor,
Inigualável amor,
Adorado sem tabu, e sem pudor.
Riscam no horizonte,
Os primeiros raios,
São as tuas luzes,
Amor em verso,
Namoro em prosa,
Amor em chama.
Sábios são os teus poemas,
Chamamento celestial,
Horas em valsa,
Maré de contentamento,
Indissociável sentimento,
Tesouro do tempo,
Trazendo você para mim...
Sempre me supreendendo,
Carinhosamente,
Esculpindo a poesia,
- adormecida
Feito a duna ainda em grãos,
Aromas marinhos,
Do mar e do vento bailando,
- revolucionando
Um amor em construção.
