Osho sobre o Amor

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" O amor é um estado saudável; o ódio é um estado doentio. Assim como a doença não é natural. O ódio acontece só quando você se desvia da natureza, quando já não está em harmonia com a existência, já não está em harmonia com seu próprio ser, com sua essência mais profunda.
Então você está doente – psicológica e espiritualmente. O ódio é só um símbolo da doença, e o amor, da saúde, da plenitude e da santidade."

O amor não é só relacionamento, esse é o estado mais raso dele, o amor é um estado de ser.

Primeiro fique sozinho.
Primeiro comece a se divertir sozinho.
Primeiro comece amar a si mesmo.
Primeiro seja tão autenticamente feliz, que se ninguém vem, não importa; você está cheio, transbordando.
Se ninguém bate à sua porta, está tudo bem
Você não está em falta.
Você não está esperando por alguém para vir e bater à porta.
Você está em casa.
Se alguém vier, bom, belo.
Se ninguém vier, também é bom e belo.
Assim você notará que o seu maior medo, se acabará, o medo da solidão
Como uma amiga uma vez me disse: "Apaixonou por si mesmo, e começou a existir"
Assim também vos digo: A mais perigosa das pessoas é aquela que passou por sua dor e solidão e sobreviveu, pois ela sabe que pode sobreviver à tudo que enfrentar".
Uma borboleta que viveu sozinha em seu casulo durante dias sabe que ela pode sobreviver na terra, afinal, e isso a faz capaz de voar, pois não há voo se não soubermos como e onde pousar.
Em seguida, você pode passar para um relacionamento.
Agora você se move como um mestre, não como um mendigo.
Mas assim como um mestre não come qualquer tipo de comida, você deverá saber escolher o que comer, o que vestir, como comportar.
Saber escolher personalidades, não rostos.
Há milhares de mendigos que se escondem atrás de rostos de mestres, e mestres que por sua humildade se escondem entre os mendigos
Você saberá quando conhecer a pessoa certa
Você saberá quando conhecer o mestre que lutará ao seu lado
Será aquele que tirará o seu segundo maior medo, o de lutar ao lado de alguém, o de se relacionar
E a pessoa que viveu em sua solidão será sempre atraída para outra pessoa que também está vivendo sua solidão lindamente, porque o mesmo atrai o mesmo.
Quando dois mestres se encontram, mestres do seu ser, de sua solidão, a felicidade não é apenas acrescentada: é multiplicada.
Torna-se uma tremendo fenômeno de celebração.
E eles não exploram um ao outro, eles compartilham.
Eles não utilizam o outro.
Em vez disso, pelo contrário,
ambos tornam-se UM e
desfrutam da existência que os rodeia.

" Quando Alice estava tomando chá com o Chapeleiro Louco, ela notou que não havia geléia. Pediu, então geléia, e ele disse:”A geléia é servida dia sim, dia não. ”Alice reclamou: ”Mas ontem também não havia geléia!” ‘Isso mesmo’ respondeu o Chapeleiro Louco. ’A regra é esta: geléia sempre ontem e geléia amanhã, nunca geléia hoje…porque hoje não é ontem nem amanhã.

E é assim que você está vivendo: geléia ontem, geléia amanhã, nunca geléia hoje. E é aí que está a geléia! Assim você imagina; você vive em um estado dopado, sonolento. Você esqueceu completamente que este momento é o único momento real. E, se quiser algum contato com a realidade, acorde aqui e agora! "

(Livro “O homem que amava as gaivotas – Osho)

Se amas uma flor, não a recolhas.
Se a recolheres ela morrerá e deixará de ser aquilo que tu amas.
Então, se amas uma flor deixa-a «ser».
O amor não se trata de possessão, mas sim de apreciação.

Em lugar do medo, viva o amor; eles são polos opostos. As pessoas geralmente acham que o amor e o ódio são opostos; isso é errado, eles não são. O amor e o ódio são a mesma energia. O amor pode se tornar ódio, o ódio pode se tornar amor; eles são conversíveis. Então eles não são opostos, são complementares.

Na realidade nós amamos e nós odiamos a mesma pessoa: o amor e ódio estão sempre juntos. A oposição real é entre o amor e o medo. Eles nunca estão juntos; se você se tornar muito apegado ao medo, o amor desaparece. O medo não pode ser convertido em amor; eles não são conversíveis.

Somente o amor torna alguém rico. O medo aleija, paralisa, e quanto mais paralisado, mais medroso você se torna; então é um círculo vicioso. O amor lhe da asas, ajuda-o a relaxar na vida, lhe dá coragem para experimentar a vida de maneiras diferentes. Permite-lhe todo o espectro da vida, é multidimensional. É o arco-íris inteiro, todas as cores da vida. Então a primeira coisa: abandone o medo e beba mais e mais amor, substitua o medo por amor.

E a segunda coisa: pense no céu, na vastidão; pense na liberdade, no infinito. Não pense em coisas pequenas, triviais. O medo sempre pensa em coisas pequenas; o amor nunca pensa em coisas pequenas. O amor está pronto para sacrificar tudo; o amor pensa somente no vasto. É uma águia no vento, a procura do desconhecido.

O amor cria amor, assim como o ódio cria ódio.
........O ódio nunca dissolve o ódio, a escuridão não pode dissolver a escuridão. Somenteo amor dissolve o ódio, somente a luz pode dissolver a escuridão.

Essa é a lei. O amor é luz, a luz de seu ser; e o ódio é a escuridão de seu ser.

Se você estiver escuro por dentro, você vai sair lançando ódio por todos os lados.

Se você tiver luz dentro, então você irá irradiar luz ao seu redor.

O amor não tem por que estar apegado. E se este entendimento chegou a ti - que estás cansado do apego - então, solte o apego. Isso não é um passo para deixar ir o amor; na verdade, é um passo no crescimento para o amor. Mas a mente está muito confusa sobre o amor e o apego. Tens que estar muito alerta, somente então podes ser amoroso; caso contrário, o apego está instalado. E cria problemas, gera miséria.
Quando o apego gera miséria começas a ficar cansado do apego, então, naturalmente, do amor também. Então começas a ter medo do amor, porque vês que se ama, o apego aparece. Estes não estão necessariamente ligados; Só se conectam na nossa ignorância, em nossa inconsciência. Eles mesmos não estão ligados, são pólos opostos. De fato, é um milagre como os manuseamos juntos na mesma cama! Não são companheiros de cama; não podem ser. Não são um casal. O apego é um veneno para o amor.

Do Discurso:

Só os perdedores podem ganhar neste jogo
Capítulo 15-Alma Voadora. 15 de outubro de 1977, no Auditório Chuang Tzu. Osho Commune International. Pune, Índia

Amado Mestre, O que é o amor?
Por que tenho tanto medo do amor?
Porque o amor se parece com uma dor insuportável?
Você pergunta: “O que é o amor?” É o profundo desejo de ser uno com o todo, o profundo desejo de dissolver o Eu, o Você, em uma unidade. O amor é isso, porque estamos separados da nossa própria origem, por isso, sente-se a necessidade de se voltar para um todo.

Se você arrancar uma árvore, ela sentirá o grande desejo de enraizar no solo, porque esta é sua verdadeira vida. Agora ela está morrendo. Separada a árvore não pode existir. Ela tem que existir na terra. Isso é amor.

Seu ego se tornou uma barreira entre você e a sua terra, o todo. O homem está sufocado, ele não consegue respirar, perdeu suas raízes.

O amor é um desejo de nutrição; o amor é enraizar-se na existência. E o fenômeno se torna mais fácil de se você cair no polo oposto – é por isso que o homem é atraído pela mulher, e a mulher pelo homem. O homem pode encontrar sua terra através da mulher, ele pode voltar a ficar com seus pés no chão, através da mulher, e a mulher pode por os pés no chão através do homem. Eles são complementares. O homem sozinho é metade. Quando essas duas metades se encontram e se misturam e se fundem, pela primeira vez nos sentimos enraizados, com os pés no chão.

Não é somente na mulher que você se enraíza; é através da mulher que você se enraíza em Deus. A mulher é simplesmente uma porta, o homem é simplesmente uma porta. O homem e a mulher são apenas portas para Deus. O desejo de amor é o desejo de Deus. Você pode entender isso, ou não pode entender, mas o desejo de amor realmente prova a existência de Deus. Não existe nenhuma outra porta.

Porque o homem ama Deus é. Porque o homem não pode viver sem amor, Deus é. A ânsia de amar simplesmente diz que sozinhos nós sofremos e morremos, juntos, nós crescemos, somos nutridos, realizados, preenchidos.

Você pergunta: “O que é o amor? Por que tenho tanto medo do amor?” É por essa razão que a pessoa tem medo do amor – porque no momento que você entra na mulher, você perde seu ego, e a mulher quando entra no homem, perde seu ego.

Agora isto precisa ser entendido: você pode estar enraizando no todo, somente se perder você mesmo; não há outra maneira. Você é atraído em direção ao todo por estar se sentindo desnutrido, e então, quando chega o momento de desaparecer no todo, você começa a sentir muito medo. Um grande medo surge porque você está perdendo a si mesmo. Você recua. Este é o dilema. Todo o ser humano tem que encarar isso, passar por isso, entender e transcender isso.

Você precisa entender que ambas as coisas estão surgindo da mesma coisa. Você sente que seria lindo desaparecer – nenhuma preocupação, nenhuma ansiedade, nenhuma responsabilidade. Você se tornará parte do todo, como as árvores e as estrelas. A simples ideia é fantástica! Ela abre portas, portas misteriosas para dentro de seu ser, ela da nascimento à poesia. Ela é romântica. Mas quando você realmente mergulha nisso, surge o medo de que: “Eu vou desaparecer, e quem sabe o que vai acontecer depois.”

É como um rio alcançando o deserto, ouvindo o sussurrar do deserto. O rio hesita, quer ir além do deserto, quer ir em busca do oceano; sente que existe um desejo, um sentimento sutil, uma certeza e uma convicção de que “meu destino é ir além!” nenhuma razão possível pode ser apontada, mas existe uma convicção interior de que “eu não terminarei aqui. Tenho que continuar procurando algo maior.”

Alguma coisa lá no fundo diz: “Tente energicamente! E transcenda esse deserto”.

E então o deserto diz: “Ouça-me: o único jeito é evaporar-se, entregando-se aos ventos. Eles o levarão além do deserto”. O rio quer ir além do deserto, mas a duvida é muito natural: “Qual é a prova, a garantia que depois os ventos permitirão que eu volte a ser um rio? Uma vez que eu tenha desaparecido, não estarei absolutamente controlando a situação. Então qual é a garantia que eu me tornarei novamente o mesmo rio, com a mesma forma, com o mesmo nome, o mesmo corpo? E quem sabe? E como poderia confiar que, uma vez que eu tenha me rendido aos ventos, eles permitirão que eu volte a me juntar?” este é o medo do amor.

Você sabe, está convencido de que sem amor não há vida, sem amor você permanece faminto por algo desconhecido, permanece insatisfeito, vazio.

Você é oco; você apenas um recipiente sem conteúdo. Você sente o vácuo, o vazio e o tormento disso. E você está convencido de que existem meios capazes de preenche-lo.

Mas quando você se aproxima do amor surge um grande medo, surge a dúvida: se você relaxar, se realmente mergulhar nele, será capaz de voltar novamente? Será capaz de proteger sua identidade? Vale a pena correr esse risco? E a mente decide não correr esse risco, porque pelo menos você é subnutrido, mal alimentado, faminto, miserável – mas pelo menos você é. Desaparecendo em algum amor, quem sabe? Você iria desaparecer, e qual é a garantia de que haverá felicidade, haverá beatitude, haverá Deus?

É o mesmo medo que uma semente experimenta quando começa a morrer no solo. Isso é morte, e a semente é incapaz de conceber que haverá vida surgindo desta morte.

Inserida por RivaAlmeida

" O rebelde está em um estado de tremendo amor pela liberdade - liberdade total, nada menos do que isso. Daí ele não ter salvador, mensageiro de Deus, messias ou guia algum; ele simplesmente vive de acordo com sua própria natureza.
Ele não segue ninguém, não imita ninguém.
Certamente ele escolheu o modo de vida mais perigoso, cheio de responsabilidades, mas de uma alegria e liberdade tremendas.
Ele muitas vezes falha, comete erros, mas nunca se arrepende de nada, porque aprendeu um profundo segredo da vida: ao cometer erros você se torna sábio."

Inserida por Toledo2016

O AMOR CONSCIENTE

O amor nunca fere ninguém. E, se você está se sentindo ferido pelo amor, é sinal de que existe outra coisa em você, que não é o amor, que está provocando essa dor. A menos que veja isso, você vai continuar se movendo em círculos.

O que você chama de amor pode ocultar muitas coisas nada amorosas em você; a mente humana é muito astuta, muito sagaz, quando se trata de enganar os outros e também a si mesma.

O amor é justamente o oposto: respeitar o outro como um fim em si mesmo. Quando você ama alguém como um fim em si mesmo, não existe essa sensação de dor; você se enriquece por meio desse sentimento. O amor torna todo mundo rico.

Inserida por RivaAlmeida

La locura de amor es la mayor cordura en el mundo. El que no es capaz de amar con locura ni siquiera es capaz de vivir. Sólo piensa, nunca siente. Y la vida no es un pensamiento; tiene que ser sentida, vivida. Los que no pueden vivir y sentir permanecen atrapados en la cabeza. Su vida se convierte en un fenómeno del sueño - no tiene objetividad. Todo son cosas del pensamiento, y pensar no es más que una forma de soñar. Soñar es pensar visualmente, y pensar es soñar conceptualmente; son dos aspectos del fenómeno llamado sueño.

La vida verdadera sólo empieza cuando comienzas a sentir. Pero sentir le parece una locura a la cabeza. Reprime los sentimientos, las emociones, las sensaciones - y estos son los verdaderos jugos de la vida. A través de ellos uno se acerca a Dios, y sólo a través de ellos. Dios no es un concepto, sino la mayor experiencia orgásmica del amor. Cuando uno puede sentirse uno con toda la existencia, esa experiencia es Dios. Es hacerle el amor a la totalidad, es ser amado por el todo. Es una experiencia de amor.

Es por eso que Jesús dijo 'Dios es amor'. Es así, literalmente - no es una metáfora.

Del discurso:
¡Aleluya!
Capítulo 7 - Siempre que eres total, estás conmigo. 7 de agosto de 1978, en el Auditorio Chuang Tzu. Osho Commune International, Pune, India

Inserida por lyne-sena

Se puder viver um amor profundo, uma amizade verdadeira, uma intimidade generosa, com muitas pessoas, você terá vivido da melhor maneira possível, e onde quer que esteja, se tiver aprendido esta arte, viverá assim ali também, com felicidade

Inserida por carla_pereira

À medida que você se torna mais sensível, a vida vai ficando maior. A vida é um pequeno lago, ela se torna oceânica. Não fica limitada a você, e a sua esposa e as suas crianças – ela não tem limite algum. Toda essa existência se torna sua família e, ao menos que toda existência passe a ser sua família, você não conheceu o que é a vida - porque nenhum homem é uma ilha, todos estamos relacionados. Somos um vasto continente, ligados de milhões de maneiras. E se nossos corações não estiverem cheios de amor pelo todo, nossa vida se torna menor na mesma proporção.

Osho
Vida, Amor e Riso. São Paulo: Gente, 2001.
Inserida por Izabelcarvalhodesa