Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Informações demais, tempo de menos, mentes agitadas por inúmeros ventos, ter inveja dos animais que são livres nesses momentos, o leme se desfaz com a força do mar e seus movimentos, das boas lembranças não me lembro mais, mas lembro-me dos arrependimentos.
11/06/21
Encontro
No caos em que se perdeu
Banhou-se na tempestade
Dos ventos se despediu
Aos sonhos deu liberdade
Como uma borboleta
Pendeu as asas no silêncio
Ninguém mais ouviu falar
Dos seus dias turbulentos
Agora, um rio de água clara
Flores enfeitando a caminhada
Na mania de deixar a janela aberta
"Ela aprendeu ser sol."
Poema curto autoria de
#Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 16/06/2021 às 12:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
*Ventos de mudança*
O vento bate
As plantas se permitem
São levadas
De um lado para o outro
Seus galhos se dobram
Não resistem
Não se atrevem ao controle
Se deixam vulneráveis ao balanço
Estão em movimento
Folhas velhas se vão
São levadas para longe
Com a singela aceitação do que vem
Deu-se chance
Deu-se espaço
Folha nova brotou
A vida permaneceu
TEÓFILO OTONI, no Vale do Mucuri, berço da Liberdade do Estado de Minas Gerais. Ventos que varrem o autoritarismo para se instalar as raízes republicanas. Terra de gente altaneira, que exala a profunda beleza do amor, que vislumbra a exuberante ternura que habita os corações apaixonados deste povo. Teófilo Otoni de grandes estadistas, de belas histórias, de encantos mil, minha amada cidade, do adorado Bela Vista, do querido Iracema, da Vila Pedrosa, do São Cristóvão, do São Jacinto, da Vila Barreiros, da Vila São João, do Frei Dimas, do Eucalipto, do Boiadeiro, da Taquara, Palmeiras, Vila Ramos, do Laranjeiras. Não há espaço aqui para citar todas as queridas localidades, mas Teófilo Otoni de todo esse chão que habita os mais de 100 mil habitantes, Torrão de gente de índole boa, que habita um território de lindas pedras. A grande capital mundial do Amor Fraterno, terra do Menino do Mucuri.
Novos caminhos
Na calada da noite no alto de uma montanha os ventos gelados falavam comigo,
os animais rasteiros eram minha companhia, uma fogueira carinhosamente me aquecia,
vi as nuvens passar, percebi os olhares atentos das estrelas me vigiando,
alguns pensamentos passeavam de trenó, muitos sentimentos vagavam sem respostas, sem dó,
a lua caridosa como sempre não me abandonou, me deu luz a novos caminhos.
Não adianta fugir a natureza.
Eu sou os ventos, as tempestades,
Eu sou a calmaria, eu sou o voo suave da Borboleta,
Eu sou a fúria do búfalo,
Eu sou igual ao bambu que enverga, mas não quebra.
Eu sou filho de Oyá.
Sobre a leveza dos ventos, caminho calmamente a beira mar
Sobre a areia fina que se envolvia sobre meus pés
Escrevi singelamente seu nome ali
Esperei ansiosamente pela sua chegada, para juntos mergulhar-mos sobre as águas.
Pois é você que me trás paz e alento a minha alma
Sobre seus braços me envolvo e faço deles o meu abrigo
Você é o sol que me aquece nos dias mais frios e sombrios
A luz que me atrai para o fim do túnel, e me devolve a vida.
Eu jamais vou te deixar
Pois sobre as remotas e bravas ondas do mar, você é o farol a me guiar.
Meu grande amor que me faz suspirar e cantar
Vou sempre te esperar
E se for preciso enfrentarei o mundo pra te encontrar
É você, o meu grande amor, é você meu lar.
O chamado a todos
É que o benevolente coração.
Jesus chama, não faz acepção.
Que os ventos soprem.
Que o ar contagie.
Que toda palavra, em todos harmonize e foque.
Seja dado a todos o toque.
A palavra do Senhor, ao céu lhe envie.
Eu, você, que nós confiemos.
Ele diz, não mente, é verdadeiro.
O tempo, ação, perseverança.
Todos, através do primeiro.
Jesus, que rasgou o véu na cruz.
Acreditem, a pesada lei do pecado que induz.
Que tentam implantar, a dor produz.
Não aceite, coragem, enfrente hoje, ligeiro.
Jesus nos chamam, todos os dias.
Que seja a intercessão de anjos, homens e Santos.
Que a intenção sobretudo.
Que a direção seja o Salvador do mundo.
Que limpa, sara, cura, lugares, corpos e cantos.
Seja ação, expressa no ato, louvando, vivendo de fato.
Seja Cristo, adorno do olhar, falar, do coração o manto.
Giovane Silva Santos
Que possamos ser iguais as pipas, utilizando os ventos fortes como aliadas, para subir nas alturas, e que as dificuldades apresentadas no caminho para crescer e ir de encontro à própria conquista.
não acredito na definição
a menos que seja abstracta
da altitude dos astros
da longitude dos ventos
tudo disperso pelos olhos
dois hemisférios fitando
as pedras e a terra cheias
de boca, de fome e formigas
a terra e o céu, ambos velados
de forma precisa pelas mãos
atiradas ao alto no rosto
dormência, silêncio, sonho
sonho.
(Pedro Rodrigues de Menezes, “sonho”)
Nas dunas dos tempos e dos contra-tempos
Em inebriantes movimentos
Tão aleatórios como os ventos
Em inconstantes pensamentos
Em imprecisos sentimentos
Num fragmentado sofrimento
Mas na espera de um alento
Esperança que alimento
Em que as areias daquele árido tormento
Escorrendo vão agora pelas frestas do que ainda enfrento
Esvaindo vão portas afora e pelo esquecimento eterno adentro.
Que bons ventos me levem para ótimos lugares. O passado ficou para trás; o futuro, estou semeando.
Quem quiser me acompanhar nessa jornada, será bem-vindo.
Mas saiba: voo sem malas e sem bagagem...
A vida é como um barco: por mais que você tenha o controle das velas os ventos acabam te levando para outra direção.
A partir de hoje,
são ventos novos, mundos novos.
Os corvos abrem meus olhos,
voam entre mim.
A maturidade substituiu as dores.
O caos vai ter fim.
Os alvos são como os ventos, eles podem intensificar as chamas de uma grande fogueira.
Estabelecer alvos no princípio de uma trajetória é ter uma prévia preparação para um destino melhor.
