Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Você me faz sentir pelo céu voar
Ao passo contigo na terra ficar
Pois os ventos que sopram ao nosso favor
Levam meu amor por ti, aonde quer que eu for
Mãe entre Ciprestes -
Mãe que vives entre ciprestes e ventos
intacta como o silêncio ...
Mãe-terra, na terra serena,
adornada de mim,
feita de noites e Sóis
beijada pela Lua!
Mãe das pálpebras caídas
que não arde nem fala ...
Mãe do azul que nos legou
sob um mar de ventanias,
agreste e verde,
com vontade de ficar!
Mãe pura sobre os sonhos
com passos de andorinhas
cansadas de voar ...
Mãe! Intacta e casta como a água
que cai de todos os silêncios
sob as lousas frias, brancas,
que se fecham em saudades ...
Ó minha mãe ... minha Mãe ...
(Dedicando à tia Maria Eduarda Salgueiro estes versos, neste novo estar, da sua vida ... agora!)
Minha Nostalgia
Se em minhas velas
Já não sopram os ventos
É sinal que em teu peito
Meu amor já não tem efeito.
Se o gole de run já desce doce
Temo por minha saúde, que é frágil
Pois em um coração que amor não habita
Não há o porquê de ter o dom da vida.
Não há ouro, nem o infinito mar
Não há riquezas muito menos poder
Que compre o verdadeiro sentimento
E a sensação que causa meu sofrimento.
Sofrimento sim, porquê amar por vezes
Nada mais é que um reduto de solidão
E uma longa caminhada que me lança
Determinado à pular no mar de uma prancha.
Nesse mar negro e cheio de lembranças
Que para onde olho, nada vejo
Onde ninguém me vê, mas tudo eu enxergo.
É onde eu conheço quem eu mais detesto
O refém de um revés com seu ouro de tolo.
Um marinheiro sem bússola
Vivendo de maré, um mané
Que já não sabe se é mar ou lágrimas por amar.
Sou todos os ventos. Em alguns dias, brisa, outros, tempestade, hoje, por exemplo, amanheci calmaria. E com tudo de bom que esse calmo dia me traz, não me envergonho dos outros dias. Aqueles em que fui brisa, levada pelo vento, tropeçando nas pedras, tão absorta na paisagem que as vezes saia sem muito perceber da linha delicada da boa estrada, perdendo-me distraidamente na caminhada. Vivi também incontáveis dias de tempestade, as quais, uma certa dor que sinto, tenta bloqueá-los da minha memória, porém em vão tornou-se esquecê-los, talvez até desnecessário. Preciso também dessas lembranças, desses dias, eles fazem-me valorizar a calmaria. Tenho tanta força vinda desses incontáveis dias, todos os ventos que fui, o que sou e o que não sei o que serei amanhã. E não envergonho das mudanças e absorvendo como terra em tempos de seca todos os aprendizados que ganho. Não se envergonhe dos seus ventos, dos seus dias, porque todo o mundo já foi um dia, brisa, tempestade ou calmaria.
Me encontra em qualquer lugar que eu te esperarei. Deixarei que os ventos soprem os caminhos mais reluzentes que você possa caminhar, ou talvez, as estrelas brilhem no céu os sinais de onde eu possa estar. Não importa de que maneira seu corpo percorra, ou quais avisos o destino lhe dará durante a vereda, porque cada passo seu será desperto em mim um pedacinho de esperança. Aqui eu te escrevo repousante em meu leito, imaginando e ensaiando no pensamento milhares de palavras para que eu possa exprimir na tua chegada, pois o meu amor te espera, tão resguardado e paciente como areia em sombra fria. Deixarei nossa cama arrumada, o café feito na mesa, a cortina da janela amarrada para que suas manhãs sejam tão memoráveis e belas quanto as anémonas que plantei na esperança de que algum dia floresça. A porta deixarei encostada, não precisa bater, porque o teu amor não precisa de licença pra entrar. Aqui já senti muitos cheiros, já provei vários sabores, mas nada se compara o teu perfume ou a maciez de seus lábios que um dia eu almejei. Eu trouxe comigo alguns pedaços teus, ou pelo menos parte das nossas lembranças, algumas deixadas no pequeno vazio em meu peito, pois nada me completa além da tua presença, e só o teu sorriso me propaga tranquilidade ao ponto de fazer minha alma transbordar euforia. Se eu ao menos soubesse onde você estaria agora, eu correria pelos quatro cantos do mundo a tua procura, meu coração até triunfa, resplandece minha alma de saudade, mas o deixarei martelar, porque eu sei que em algum lugar você persiste, sem pressa, para chegar, nesse cantinho que eu arrumei de afetos e com a responsabilidade de te fazer feliz.
Verde que te quero verde, a boca da mata sempre há de cantar , no embalar dos ventos seu perfume irá exalar, digo baixinho em sussuros, é lá que hei de morar, as marcas dos meus calcanhares, mãe terra não há de apagar. Te beijo, oh ! querida mãe Natureza, em seu colo quero descansar e para sempre viver, apaixonar -me e encantar. (Opetahra Puri)
>>>TCHAU JUNHO, OI JULHO<<<
Ontem o mês de junho terminou com ventos fortes, chuva intensa, falta de luz/água e muitos acontecimentos relevantes.
Hoje o mês de julho chegou gelado e com um lindo céu azul.
Começamos o segundo semestre de uma ano memorável, 2020. Daqui a pouco, vamos ouvir o 'então é Natal...' mas acredito que o verso seguinte deste canção deva servir de reflexão agora, pergunto.
"O que você fez?" Quais foram suas conquistas, as suas perdas nestes 6 meses? Quais histórias terá para contar, quando futuramente uma criança lhe questionar? Suas atitudes foram admiráveis? Passou por provações? Quais pessoas saíram e quais entraram em sua vida? ...
Independente, das respostas, hoje inauguramos um novo capítulo de nossa história e cabe a cada um determinar como isso se dará!
Não existe uma única resposta certa, um único caminho, mas cada um precisa descobrir e criar o seu!
@luana_kaminski
Desejo-lhe paz, enquanto tu és tempestade em meus pensamentos. De ventos fortes e selvagens, consegues - ainda bem! - tirar-me da tranquilidade. De uma mórbida e indesejada tranquilidade. O amor tem disso: enquanto agita, acalma. Enquanto coloca a gente de ponta cabeça, faz com que seja a nossa melhor posição de mundo e nos faz ter a melhor visão da vida. Porque sendo o amor flamejante, ele consegue preencher-me de você de todas as formas e por todos os lados, independente do meu querer e do teu querer também.
Dos ventos que sopram do mar, até o brilho do seu olhar, menina dos olhos verdes , eu só penso em te amar.
Que os melhores ventos me acompanhem e me beijem a face com gostinho de esperança.
Que minha alegria prevaleça e sobressaia as dificuldades, que a liberdade de sentir me faça voar no céu das minhas vontades, que meu CORAÇÃO se encante, se Apaixone, Viva intensamente, aprecie sem moderação e seja canção bonita que ecoa descobrindo a felicidade que é Viver!
------Lanna Borges.
O melhor lugar para começar é exatamente onde você está. Abra sua vela aos ventos da mudança e deixe-os guiá-lo.
Amizade verdadeira tem raízes fortes e flores raras, não se deixa abalar pelos ventos contrários, permanece em pé, unida pela alma e coração!
Senhor pai de amor, sopra teus ventos de harmonia na direção dessa menina, que Jana experimente a forma mais comedida do teu entendimento de perceber as necessidades que o tumultuado destino pede para sobressair aos obstáculos, tenha Ina, e todo sonho de menina vivo e neste crivo que se permeia, válido ao pulsar de cada veia, Jana, essa menina que emana vida, flerta se com o parâmetro da razão e quando faltar lhe a prudência e deparar com a exigência, abrace senhor e tenha no teu colo, pois a dor neste solo retrata a dor dos teus filhos, mas toda imaginação para se argumentar a intenção de não dar prazer ao enganoso coração, então que Ina Seja equilíbrio e seu fascínio simplesmente não ter a maldade quando seu querer é apenas a felicidade.
Giovane Silva Santos
Bons ventos.
O nordeste é um lugar
onde quase tudo tem
terra fértil pra plantar
perfeita se a chuva vem
quando esse vírus passar
tomara que possa levar
a peste da seca também.
Revele teu espírito senhor
Aos quatro ventos do mundo um gemido sedento, almas angustiadas, famílias aflitas, pelas mazelas mundanas, pela natureza pecaminosa do homem, pela reino de truculência e intransigências, tanta fome, tanta miséria, tanta destruição, os irmãos se atracando com egoísmo profundo, a ambição desmedida retendo o poder e negando a partilha.
Diante desse cenário de calamidade encontra se perdido nossos olhares, como devemos nos posicionarmos, um devaneio frenético e delirante consome nossos dias, então é a ti senhor que se atenta o pedido, bater na tua porta é a medida, receber teu alimento é um conforto, matar a sede nas tuas promessas é a esperança, dado por cada ponto, uma continuação pelo nome do amado filho Jesus, para despertar tua honra na minha casa, nos lares, neste que está lendo, de nações a nações, seja glorificado oh altíssimo tua misericórdia.
Giovane Silva Santos
Tristeza de uma orca
Orca....
Sou uma Orca do mar....
Sereno....
Quieta pelos ventos...
Fortificada pelo tempo....
Tempos de outrora...
Meu Mar.....
Já poluido....
Por outros mares...
E também abatida...
Meus ouvidos
Já não escutam mais...
Estão enudecidos.....
Maltratada pelo tempo....
Hoje....
Com tímpanos estourados...
Mente atordoada....
Já não consigo....
Sintonizar....
Aquela frequência....
Em meu velho Mar....
Águas sujas...
Falta oxigenio....
Mãos sujas humanas...
Deixaram imaundos nossos mares...
Oh Seres humanos....!
Até quando....?
Autor:Ricardo Melo
Sonhos que desmoronam às intempéries, paredes que sucumbem sob o temporal, ventos que sibilam clamores de sonhos destroçados.
Medo que lacrimeja no olhar sem esperança.
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