Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
O que amamos está sempre longe de nós:
e longe mesmo do que amamos - que não sabe
de onde vem, aonde vai nosso impulso de amor.
O que amamos está como a flor na semente,
entendido com medo e inquietude, talvez
só para em nossa morte estar durando sempre.
Como as ervas do chão, como as ondas do mar,
os acasos se vão cumprindo e vão cessando.
Mas, sem acaso, o amor límpido e exato jaz.
Não necessita nada o que em si tudo ordena:
cuja tristeza unicamente pode ser
o equívoco do tempo, os jogos da cegueira
com setas negras na escuridão.
Nós só amamos os amigos mortos
E só as amadas mortas amam eternamente...
Mas o denegrirmos os que amamos sempre no desliga dêles um pouco. Não é bom tocar nos ídolos; o dourado pode sair nas nossas mãos.
A verdade é que nós amamos a música sobre todas as coisas e as prima-donas como a nós mesmos.
Amamos A, amamos B, amamos C, e por alguns nem era amor, e sim entusiasmo, e sabe-se lá de quantos entusiasmos somos capazes.
A verdade é que amamos a vida não porque estamos acostumados a ela, mas porque estamos acostumados com os momentos, mesmo que poucos, de euforia que o amor nos traz.
O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüencia disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feirúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.
Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade.
Por algum motivo, os homens agonizantes sempre fazem perguntas cujas respostas já sabem. Talvez seja para poderem morrer tendo razão.
Olhou para o rosto sem vida, e então beijou a boca do seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento á sombra do arvoredo e na penumbra de coleçao de ternos do anarquista. Liesel o beijou demoradamente, suavimente, e, quando se afastou, toucou-lhe a boca com os dedos.
-Que tal um beijo, Saumensch?
Ficou parado mais alguns instantes, com água pela cintura, antes de sair do rio e lhe entregar o livro. Tinha as calças grudadas no corpo e não parou de andar. Na verdade, acho que ele sentiu medo. Rudy Steiner ficou com medo do beijo da menina que roubava livros. Devia ter ansiado muito por ele. Devia amá-la com uma intensidade incrível. Tanto que nunca mais tornaria a lhe pedir seus lábios, e iria para sua sepultura sem eles.
As 10 coisas que eu mais odeio em você
Odeio ver você chegar e iluminar meu dia
Odeio seu abraço me envolvendo em noites frias
Odeio sua voz sussurrando
palavras doces em meu ouvido
Odeio olhar em seus olhos
e ver em você mais que um amigo
Odeio a saudade que sinto
quando você vai embora
Odeio sentir seu perfume em qualquer
lugar que eu vá, a toda hora
Odeio beijar outras bocas
com o pensamento em você
Odeio pensar em você o dia inteiro,
dormir e sonhar com você
Odeio ver seu rosto entre a multidão
e ver que na verdade
era apenas um rosto desconhecido, uma farsa
E odeio mais ainda, não conseguir te odiar,
por mais que eu tente
ou por menos que você faça.
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