Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
— Tinha 18 anos quando casamos. Ele tinha 19 — disse Jocelyn com um tom de
naturalidade.
— Meu Deus — disse Clary horrorizada. — Você me mataria se eu quisesse me casar aos
18 anos.
— Mataria — concordou Jocelyn.
Provavelmente era ele que deveria ter me matado. Quase matou. Mas pensei em você, a vi lá,
claramente, como se estivesse na minha frente, me observando, e soube que queria viver, mais
do que jamais havia desejado qualquer coisa, nem que fosse só para ver seu rosto mais uma
vez.
Clary desejou conseguir se mover, poder se esticar e tocá-lo, mas não conseguia. Os
braços pareciam congelados nas laterais. O rosto dele estava próximo ao dela, tão perto que
podia ver o próprio reflexo nas pupilas dele.
— E agora estou olhando para você — disse —, e você está me perguntando se ainda a
quero, como se eu pudesse deixar de amar. Como se eu fosse desistir do que me deixa mais
forte que qualquer outra coisa. Nunca ousei dar tanto de mim a ninguém antes; apenas pedaços
de mim aos Lightwood, a Isabelle e Alec, mas levei anos para fazer isso... Mas Clary, desde a
primeira vez em que a vi, pertenci completamente a você. E continuo pertencendo. Se você me
quiser.
Onde há sentimentos não correspondidos — disse Hodge —, há um desequilíbrio de
poder. É um desequilíbrio fácil de ser explorado, mas não é um curso sábio. Onde há amor,
frequentemente também há ódio. Podem existir lado a lado.
— Você nunca cantou para mim.
Fez-se uma pausa quase imperceptível. Então:
— Ah, você — disse ela. — Você nunca teve medo do escuro.
— Que espécie de criança de 10 anos nunca tem medo do escuro?
Muito bem, você é procurada por assassinato. Só para minha analogia, vamos supor que você fez isso. John Ruth quer levar você até Red Rock para ser julgada por assassinato. E, se for considerada culpada, o povo de Red Rock vai enforcá-la na praça da cidade, e eu, como carrasco, farei a execução. E se todas essas coisas acabarem acontecendo, é isso que uma sociedade civilizada chama de "justiça". Entretanto, se os parentes ou amigos das pessoas que você matou estivessem lá fora neste momento, e depois de quebrar essa porta, eles a arrastassem pela neve e a pendurassem pelo pescoço, isso, seria um linchamento. Agora, a parte boa do linchamento é que aplaca a sede de vingança. A parte ruim é que pode fazer o certo se tornar errado. (...)
A diferença sou eu. O carrasco. Para mim não importa o que fez. Quando eu enforcar você, não terei satisfação pela sua morte. É o meu trabalho. Enforco você em Red Rock, parto para outra cidade e enforco outro lá. O homem que puxa a alavanca, que quebra o seu pescoço, será um homem imparcial. E essa imparcialidade é a essência da justiça. Justiça aplicada sem imparcialidade corre sempre o risco de não ser justiça.
Você conhece a minha visão sobre o mundo, Joe? Existe o bem e existe o mal, mas você tem que lutar.
Desejo sem ação é ficção. Desejo com ação é realização. A chave da vida é a ação. Pensar e falar é muito fácil. Agir que é realmente difícil. Diante do dilema entre fazer e não fazer, não hesite: faça, faça, faça!
EU TIVE QUE DESACREDITAR PAGAR PRA VER ,VER VC SE ESQUECER DE MIM DE TUDO E DE NÓS PESAR,LÁSTIMA!NUNCA TEMER ABALADO,DESESTRUTURADO,VENDO TUDO RUIR E SER JOGADA NO RALO POR AGUA A BAIXO,PQ FEZ ISSO SEM UM BOM PROCEDER ? VER MEUS IRMÃOS E PARCEIROS SE AFUNDAR E SE PERDER,DO CAMINHO , EU COM MEU INTELECTO EXPANDINDO E VENDO ELES REGREDINDO MEU DEUS DO CÉU DA FODA ESSE RASGAR DE VÉU,MESMO EU NÃO SENDO O RÉU,ELES NOS SEGREGAM PARA TENTAR NOS VENCER,MAS EU OBLITERO O MAL,PROLIFERO CONHECIMENTO BEM EMBASADO E REFORMULADO NESSE TEMPO INÚTIL NUM BAGULHO INSANO CONCORRIDO PRA CARALHO,SÓ OS FODAS SE ACABANDO OS PS,A CADA DIA QUE VAI SE PASSANDO OS MANO VÃO ENFERRUJANDO NÃO VÃO PROGREDINDO E NÃO PROSPERANDO e a tendencia é piorar... DESESPERO !
o amor - não importa a forma ou o rótulo com que se apresente - vale seu preço, por mais elevado que seja
É difícil escrever com essa coisa estranha no meu peito. Talvez eu desse tudo por uma máquina que simplesmente apagasse você de mim – como naquele filme “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, que vimos juntos, mas você dormiu na metade – mesmo sendo algo tão cruel. Ainda mais cruel do que esse nó na garganta e esse buraco no peito.
Mas, sabe, o que vivemos foi algo tão raro que eu não usaria uma daquelas máquinas. Eu não teria coragem de apagar algo tão bonito, tão sincero, tão real. Não conseguiria fazer com que tudo aquilo simplesmente deixasse de existir.
Nenhum de nós é uma lousa, cujas histórias possam simplesmente ser apagadas por outra pessoa que deseja reescrever. Tudo o que fomos continua entre nós, flertando com a minha dor, se exibindo para o meu remorso. Nada disso deixou de existir e, ao mesmo tempo em que me conformo, não consigo deixar de me sentir um pouco mais imbecil todas as vezes em que me lembro de nós.
É que você foi real. Nunca houve jogos patéticos, mentiras convenientes ou beijos forjados. Nunca houve um amor encenado para uma plateia; nós fomos de verdade. E a cada dia que amanheço, compreendo um pouco mais.
Preciso te dizer que a coisa mais difícil que já fiz foi deixá-lo. Foi fingir que isso não doía enquanto, isso me dilacerava. Ainda me dilacera um pouco a cada vez que me lembro do quanto a sua mão sempre esteve do meu lado... Mas agora tudo o que consigo é perceber, com uma clareza violenta, o quanto nós fomos a representação da máxima beleza que há no amor. O quanto todas as pessoas tinham razão quando diziam que éramos mesmo um casal exemplar – embora ninguém estivesse conosco entre quatro paredes.
(...)
Os anos que passei com você foram os que mais valeram a pena na minha vida. Por isso, ainda que eu pudesse apaga-los, prefiro que eles doam pelo tempo que for salutar – mas que se possa lembrar que um dia existiram. Que qualquer um possa compreender, ao se lembrar de nós dois, o quanto o amor pode ser magnífico, embora, em algum momento, inevitavelmente deixe de sê-lo. Tudo o que vivi faz parte de mim de uma maneira que eu jamais renegaria, e isso inclui você. Espero que algum dia eu encontre algo tão real quanto fomos nós.
CARTA DO FUTURO PRA QUEM SOFRE DE AMOR HOJE
Talvez você leia essas linhas com mau gosto. Afinal de contas, a primeira característica comum aos que sofrem de amor é a certeza de que nada faz passar a dor que estão sentindo. E eu não fui diferente.
Não é como se o sentimento fosse um buraco no seu peito, mas como se você fosse o próprio buraco, perdido em si mesmo.
Eu entendo. E pode se irritar e clicar no “del” que fica à sua direita, mas eu sorrio. Sorrio porque aqui, depois do tempo que passou, no seu futuro, eu sei que sofrer por amor é o que nos dá, mais do que nunca antes, a certeza de que estamos vivos. De que é possível sentir cada parte do nosso corpo, mesmo que seja porque a dor não cabe no peito e se espalha pelo pêlos, terminações nervosas e unhas. Tudo dói. Doer de amor é a certeza de viver. Viver para morrer de amor.
Mas a morte não vem. Não vem e o futuro vai te fazer perceber que ninguém morre de amor. Amor é uma doença que não tem complicações, não leva pra UTI, não amputa. Amor é doença que cura. Amor é o sofrimento mais genuíno que existe porque o motivo do amor é só o amor.
Eu sei, você quer ficar em casa. Porque amor é doença. Igual gripe. Você quer estar embaixo das cobertas, chorar, tomar sopas e chás quentinhos. E aqui está a primeira coisa que, daqui do futuro, vejo que deveria ter feito. Faça esse amor girar, coloque esse sentimento para criar. Escreva, leia, pinte, borde, pule, fotografe, cante, componha. Transforme o amor que você sente em arte.
O amor que se transforma em arte se torna eterno. E aí você não vai mais sentir medo de perder esse sofrimento. Sim, porque nós sofremos pelo fim do amor porque não queremos perder o sentimento para o tempo. Sofrer de amor não é querer que ele acabe. É querer que ele seja eterno.
Daqui, do futuro, eu sei que ninguém que te disser “ele não te merece” vai mexer em um só pingo desse amor. Também sei que aqueles que te dizem “vai passar” ou te chamam de tolo não te trazem consolo, mas raiva. Você automaticamente pensa que eles não sabem o que você está sentindo, não estão sofrendo como você, não viveram aquela paixão.
Querida, eu (que sou eu no seu futuro) te digo com todas as letras: não vai passar e não vai doer menos simplesmente porque você quer. Quando mais você se importa em esquecer, mais lembra. Deixe a vida, deixe rolar, deixe sofrer. O amor só para de doer quando acaba, seca, dói tudo que tinha pra doer.
É igual gripe, que a minha avó já dizia que só passava em sete dias. O remédio pode até dar a sensação de que passou, mas quando anoitece você sabe que ela ainda está ali. E deixa estar. Não tenha pressa pelo fim do amor. Ele vai passar na hora certa, mas não vai acabar nunca.
Hoje, do futuro, eu te digo: quem você amou não morre nunca. Mas surgem novos amores, cheios de realidade, cheios de vida, que te mostram que o que você pensou que era amor era só uma lembrança bonita, um apego pela primeira descoberta, uma certeza que você precisava naquele momento. O amor, menina, o amor não morre nunca. Ele metamorfoseia, transforma e te acompanha pra sempre.
Sofrer de amor é bonito. Dói, mas é bonito. Eu só cheguei aqui, longe de onde estive quando estava aí sofrendo de amor, porque sofri. Sofrer de amor é necessário, cresce, te faz tomar as rédeas da sua vida.
Então viva. Viva esse sofrimento, essa dor, esse amor. Esgote as suas lágrimas pela morte do amor, achando que um dia ela vai chegar.
Porque se hoje eu estivesse com a sua idade, sofreria mais. Me entregaria com todas as forças a essa dor de amor. Porque sofrer de amor nos dá a maior certeza das nossas vidas: a que estamos vivos.
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