Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Eu quero um gol de meia-bicicleta de Reinaldo para tatuar na pele da lua e tomar o lugar de São Jorge com seu cavalo, para que os namorados e os ex-namorados, os amantes e os ex-amantes, de todas as idades, digam uns aos outros, apontando para a lua:
- Olhe só o que pode um homem, mesmo quando está caído
E assim, sem pressas e sem códigos
Sem relógios e sem armaduras
O viajante se assenta, organiza suas malas, planeja o próximo destino.
Contempla o mar, traz a brisa pra dentro de sua alma,
Sente o cheiro das alturas e das liberdades, abre suas asas e chega ao seu próximo destino: nas palavras dos poetas e nos versos dos escritores navegantes nesse mar de amores, descobertas e arrepios.
(Escritores do mar - Victor Bhering Drummond)
Aniversário do Pequeno Príncipe
Todas as cores posso te desejar
Chuvas de rosas e arco-íris pintar
Mesmo jasmins para seu jardim perfumar
Ou raios de sol para suas campinas florescer
Nada disso seria suficiente
Para poder descrever
A quantidade de sonhos realizados
Manhãs tranquilas
E tardes de caminhadas macias
Que imagino te desejar.
É seu dia. Seu novo ano.
Seu novo ciclo para ser abraçado
Desejado, acariciado.
Que os desejos descritos nos versos acima
Venham com mais cores e forças
Derramados como chuvas das forças divinas
Gotejando quimeras e primaveras
Para seus passos de guerreiro
E para seus olhos turquesas de garoto faceiro
Cresça e viva leve e feliz menino do Rio
Homem das formas que inspiram e desenham
Formas ainda mais lindas para nosso mundo.
Cabelos de ouro,
Armaduras em ferro e couro
Com pele de diamante
Do coração brilhante
Como joias em flor
Te desejo amor
E caminhos lindos sem dor
Há tantos caminhos para trilhar
E que neles haja sempre o encanto da vida
A te amar e respeitar
Deitas no pequeno planeta
Como um nobre pequeno príncipe
Que veio de uma constelação
Caiu aqui segurando a cauda de um cometa
Porque seres de luz
Que a própria poesia traduz
Faz com que tudo que toque
Vire estrelas
Como o brilho de seus olhos
Continue com seu toque de Midas
Iluminando nossos passos,
encantando em seu dia, nossas vidas!
Você se foi; despediu-se rápido, fora do tempo. Guardei lenhas, fiz o fogo, mantive a lareira aquecida para te deixar lá fora e fazer da minha morada interna um lugar mais aconchegante. Que venha a primavera, o recomeço. Mas fique tranquilo; guardei combustível, lembranças e livros suficientes para sua próxima visita.
(Victor Bhering Drummond, para o senhor Inverno).
"E há momentos em que os encontros se fazem em torno de seu sorriso, de seu jeito fácil, doce, pueril e cheio de belezas. Seus lindos cabelos negros, seu vestido de princesa, seus olhinhos amendoados e curiosos. Tudo me faz crer que há muitos novos coloridos para se descobrir, motivos para agradecer e amizades de sorriso que dançam para celebrar. Feliz Aniversário, Alice!" (O país de Alice - Victor Bhering Drummond)
"Construí a casinha branca sobre rocha. E abrindo a janela, avisto o mar. Meu quintal vai e vem, trazendo esperanças e levando versos e curvas para preencher o mundo com o colorido do meu lápis e pincel." (Casa sobre a Rocha - Victor Bhering Drummond)
"Hoje ajoelhei e agradeci. Imensamente pelo novo ciclo presenteado por Deus e embalado pelo Universo que chega para minha vida. Mas também pedi; que o sol venha outonal, invadindo com sua luz purificadora cada recôncavo dos meus pensamentos e emoções. Que o azul intenso do céu colora a minha Áurea e de todo que me cercam com a mesma tonalidade da luz celestial. Que o verde das montanhas seja tão intenso, nos comunicando a esperança do renascer e florescer. E que ele seja preservado e respeitado para nos lembrar que a Natureza é o maior presente e dela somos fruto. Que meus dias continuem sendo presenteados com estes seres iluminados que são colocados em meu caminho e a quem dedico tanto amor e poesia. Que eu tenha sabedoria e doçura para preserva-los sempre por perto no coração, mesmo quando a distância existir. Que os anjos cantem alegremente uma canção que possa adormecer as guerras e restaurar o amor. E que o Cristo que nos olha, abra seu braços de Proteção e faça seu infinito Amor pousar nas varandas do meu coração. Amo-te, vida! Agradeço-te Deus!!!" (Auto-desejo de Aniversário - Victor Bhering Drummond)
"E ele decidiu apostar na vida, desfazer as malas, abrir a janela para arejar a alma e deixar aquele aroma de pitanga, fruta safadinha, entrar pela cozinha e fazer com que sua morada inteira desfrutasse do prazer de se interiorizar." (Menino do Interior - Victor Bhering Drummond)
"Achei que possuía curvas. Para que pudesse remoldá-las ao meu modo. Ou talvez telas em branco, para que pudesse pintá-las sob meu prisma. Mas encontrei um vão por onde entra e sai a sua maneira tão sutil de fazer a sua arte. E descobri que era por essa forma, essa passagem tão única, é que eu deveria habitar para fazer morada." (Arte abstrata - Victor Bhering Drummond)
"À medida que o menino caminha, ele deseja que seus passos lancem tintas de luz e vida sobre as calçadas da humanidade. Que as guerras de congelem e no lugar de Sírias, Guernicas e Faixas de Gaza, sejam pintados Xangrilás e telas de abraços e paz." (O artista plástico - Victor Bhering Drummond)
"Pode entrar devagar. Vá tomando seu assento, se reconheça nos quadros que você pintou. Cheire os livros que ainda guardam as marcas das suas mãos. Escolha o melhor canto do sofá. Ele sempre esteve guardado com as notas do seu perfume, emoldurando suas lembranças nos quatro cantos deste espaço. Abra seu abraço e apenas se apodere de tudo. Não saberia dizer não" (Seu canto da sala - Victor Bhering Drummond)
Parei atento para entender cada uma de suas formas, observando seus contornos e movimentos. E percebi que meu corpo ficou estático, querendo mergulhar em cada canto, como se formasse as peças de um quebra-cabeça. Mas depois de um tempo, mais importante do que encaixar-me nas curvas de seu corpo, eu precisava - e estava pronto - para deixar minha alma e meu coração ganhar as mesmas formas de suas paixões e espiritualidade. (Alma Gêmea - Victor Bhering Drummond)
"E fecho a porta do escritório, relembro memórias, folheio aquele livro que ainda estou para finalizar. E é nas páginas em branco dos meus pensamentos e nas folhas arquivadas em meu coração que descobri o que fui fazer ali: alimentar minha sede de viver e amar você." Victor Bhering Drummond.
Encostei-me na parede, olhando a estrada, esperando você passar. O sol se pôs, o frio veio, e só conseguir ver as janelas da vizinhança se fechando para o negrume da noite. Ao invés de esperar mais, abri minhas janelas, olhei para dentro de mim, e vi que ali havia caminhos mais interessantes que me levavam a mundos em que não precisaria mais esperar; só amar." (Caminhos - Victor Bhering Drummond)
Cada vez que passava em frente aquele café, sentia o cheiro das suas lembranças, dos seus poemas, dos seus rabiscos nas minhas páginas. No frio daquela tarde, tomei das suas xícaras e vi que não você não existia mais. Veio uma outra brisa, trazendo o cheiro de Deus e o aroma de um amor mais leve e fresco, me convidando para experimentar a sorte de um novo amanhecer. (Café - Victor Bhering Drummond)
Ali pela janela era possível ver as pessoas caminhando devagar. Não pela falta de pressa com os compromissos ou de entusiasmo, mas porque escolheram apreciar a garoa cessar, a neblina se dispersar. Casais se namorando com os olhos e olhando as vitrines, na esperança do sol nascer. E se ele não viesse, tinha valido a pena diminuir o ritmo do mundo para sentir o compasso do coração. (Vida pacata - Victor Bhering Drummond)
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