Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Deus habita dentro de você!
Deixe, então, que sua bondade se manifeste através de seus olhos, tornando-os brandos de
compreensão, quentes de compaixão, ternos pelo perdão constante a todos...
Que nenhum olhar de impaciência ou condenação tolde a beleza de sua vida!
Que sua fisionomia irradie contentamento de felicidade, de tal forma que todos os que se
aproximarem de você sejam contaminados por seu otimismo!
Deixe o amor tomar conta da sua vida
Deixe o amor tomar conta da sua vida! Deixe, vai! Esse é o caminho mais natural e normal, viu? Não tem como escapar do amor porque você foi feito para amar. Alguém programou você para amar e disso não tem jeito de fugir. Culpa dele! Qualquer desvio e você sente no seu íntimo que algo incomoda, certo? É o apito!
O amor está na cara! O amor está bem aí na sua frente, está no ar que respira e na água que sacia a sua sede! O amor está nas pessoas, nos acontecimentos, na natureza.... O amor agride pra chamar a sua atenção! O amor vive, progride e sobrevive em você, apesar de tudo!
É interessante e engraçado mas quanto antes você liberar esse tremendo potencial de amor contido no seu coração e permitir que ele flua livremente, melhor viu? Mais depressa vai entender a vida, as pessoas. Mais depressa vai conquistar a paz, a harmonia com você mesmo, com o mundo, com Deus! Pare de nadar contra a correnteza, pô!
Permita que o amor tome conta de sua vida! Permita que este sentimento sagrado, infinito e impossível de trancar seja colocado pra fora! Ele quer derramar e varrer todo mal, toda negatividade, todo pessimismo, todo desânimo, toda desarmonia, sabia? Por que impedir algo que você sente que é incapaz de conter?
E o segredo está nos detalhes, viu? Na simplicidade e não nas grandes obras, acredite! Exatamente aí onde você está é que ele quer se manifestar! O amor precisa de você porque ele �é esperto e inteligente e te descobriu e te tocou!
Ame sempre! Ame a tudo e a todos! Ame especialmente os que menos merecem porque são eles, geralmente, os que mais necessitam, tá?
Definitivamente eu sabia que tinham fundamentos meus medos de criança. Vampiros existem e nos sugam a alma, as conquistas e a paz que representam nosso suor e sangue.
O erro crucial do político decadente é pensar que abrindo mão de suas posições politicas conquistará mais pessoas do que as que o levaram ao poder. Teria mais sucesso se conquistasse aqueles que não acreditaram que era verdadeiro nas suas posições, mas queriam que fossem verdade.
Uma vez, me disseram para temer o inferno, mas nunca me disseram que para chegar ao paraíso era só estar em sua companhia.
SEGUE A VIDA..., A POESIA.
As horas gravadas em fotos na memória brindam uma eterna saudade, cada tempo uma paixão de uma vida inteira, um álbum, como que parecendo inacabado. São lágrimas e soluços que os minutos gravam como pecado, sorrisos e loucuras como a devassidão de um sonho interminável. Um filme dirigido pelo instinto, na trama, amor é ódio. Cada pessoa uma história, uma fita, mesmos ingredientes, mesmo final, a morte. A história conta o segredo que virou mito. Na imaginação de poucos a verdade repassada a multidão, uma mentira que ficou na lápide como a maior das verdades humanas, a eternidade que regula a vida. Em todo o passo, de todo o conto, de toda a história, segue firme a sensível veia da emoção no exagero lírico da poesia, as letras convertidas em versos de encantos, enquanto corações desavisados correm mundos a espera da perfeição de um poema lhe dedicado por inteiro. É a vida que segue imune as incomensuráveis e fantásticas previsões, os bruxos e videntes na derrocada humana, toda uma ficção para que a rotina não esmoreça a legítima esperança de alguns momentos de plena felicidade. Segue a vida, complicada como construímos, mas simples como foi desde sua essência, segue rumo ao medo comum, nossa última e real dúvida, o que somos e o que seremos após a poesia declamada.
Se tudo que queremos, iniciamos e apostamos, tivéssemos certeza que iria dar certo, não seria bom o bastante, pois o que vem fácil vai fácil, assim já dizia um velho sábio, aposte, arrisque-se, caia, levante, somente a persistência e perseverança, erro e acerto, somente eles vão poder mostrar se realmente vai valer a pena!
O mundo já está ruim demais pra sermos impacientes ou arrogantes. Eu prefiro mater minha calma e simplicidade, e buscar o extraordinário de Deus.
O casamento e a família não são mais do que aquilo que fazemos deles. Sem isso, não são mais que um monte de hipocrisias, ninharias e palavreado. Mas, se há amor de verdade, do qual nunca se fala nem se apregoa aos quatro ventos, do que se nota e se demonstra...
Poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente abre caminho ao seu coração.As primeiras imagens,o eco dessas palavras que pensamos ter deixado pra trás, nos acompanham por toda a vida e esculpem um palácio em nossa memória ao qual mais cedo ou mais tarde - não importa os livros que leiamos, os mundos que descubramos, o quanto aprendamos ou esqueçamos - iremos retornar.
"A televisão, amigo Daniel, é o Anticristo, e eu digo que bastarão três ou quatro gerações para as pessoas não saberem mais nem peidar por conta própria e para o ser humano voltar à caverna, à barbárie medieval, a estados de imbecilidade que a lesma já superou por volta do Pleistoceno. Este mundo não vai acabar por causa da bomba atômica, como dizem os jornais, vai acabar, sim, de tanta risada, de tanta banalidade, por essa mania de se fazer piada com tudo, e além do mais, piadas ruins."
"Até aquele instante, não havia compreendido que aquela era uma história de pessoas solitárias, de ausências e de perdas, e que, por esse motivo, havia me refugiado nela até confundi-la com minha própria vida, como quem escapa pelas páginas de um romance porque aqueles que precisa amar são apenas sombras que moram na alma de um estranho."
O OUTONO E NÓS, SERES OUTONAIS
Foi-se embora o espalhafatoso verão!
De dentro do eterno ciclo da natureza retornou o outono, sereno e calmo!
“La belle season” é como batizaram os franceses esta estação que nos descortina as renovadas-vestes-da-divindade presentes na natureza.
Outono é uma parábola de nós mesmos, seres outonais! Suas manhãs são mais poéticas e os seus crepúsculos são mais filosóficos. Aquelas são belas em sua melancolia. Estes são melancólicos em sua beleza. Assim, somos todos nós.
Creio que é no outono que entendemos melhor o ensinamento de Oscar Wilde: “ser como crianças, para não esquecermos o valor do vento no rosto e ser como velhos para que nunca tenhamos pressa".
Isso é sabedoria. E se nos tornarmos mais sábios, já não precisaremos mais ter medo de envelhecer. Afinal, a vida também é um eterno renascer.
Coisa que só o outono ensina. O resto são folhas mortas.
SEU FELICIANO, CAMINHANTE DA PAZ
Era uma vez um renascentista chamado Michelângelo que, apesar de suas dores pintou, para sempre, os amores do mundo na Capela Cistina;
Era uma vez um músico chamado Beethoven que, apesar de ficar surdo, gravou seu nome na história como o maior dos clássicos românticos;
Era uma vez um escultor cognominado Aleijadinho que, apesar de suas anomalias crônicas, tornou-se o ícone da arte barroca no Brasil;
Era uma vez uma cantora chamada Violeta Parra que, apesar de sua tragédia, ficou imortalizada como a compositora de " Gracias a la vida...";
Era uma vez um cientista chamado Jean Jacques Costeau que, apesar de ver seu filho morrer afogado, consagrou-se como o maior de todos os oceanógrafos.
Era uma vez um caminhante-da-paz de 92 anos chamado Feliciano, que apesar de ter que amputar os dedos dos pés, entrou na nossa história por coroar o texto sagrado que diz : “ Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as coisas boas” .
Prezado irmão Feliciano:
De todos os notáveis aqui mencionados, conheci-os apenas por lê-los. Quanto a você amigo, conheci-o por vê-lo de perto e tomar com você um leite-com-farinha. Também com você, ousei crer que não há um caminho para a paz...afinal, a Paz é o caminho.
Que o espírito da Páscoa esteja sempre com você...!!!
As opiniões divergentes servem para enfraquecer nossas ideias equivocadas ou fortalecer nossas certezas.
