Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

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Minha felicidade está de camper,Em alguma esquina ou escombro,Atirando picos de felicidade,Sem eu ver onde é a fonte,Felicidade me enxerga,Mas não está atirando,Como um Sniper...Ideias clichês ou verdades do pastê,Curdo é o povo ,Eu curto seu polvo,Lança tinta, mancha minha retina de água transparente,Esquecendo do parente ,perante a ideias berrantes.

Que nos saciemos de sentimentos e pensamentos bons. Porque só cresce (dentro ou fora de nós) o que alimentamos.

Inserida por JaniaraLimaMedeiros

Há se não fosse em silencio,
de nada falaria.
-Quando falo, "pouco digo".

Mas quando calo, um universo inteiro me fala d'aquilo que no meu pouco digo,
De nada falaria.

Inserida por fabriciodepaula

A poesia é uma voz calada, que grita na escrita, aquilo que voz nenhuma diria. Então, que a poesia grita, aquilo que na escrita, voz nenhuma diria, é uma voz calada.

Inserida por fabriciodepaula

A amizade mendigada é como o alimento sem nutrientes.

Inserida por Odairalves

Atos políticos são atos históricos acompanhados de forças sociais que podem se manifestar mais complexas ao longo do tempo, ou não, e consequentemente exercer maior pressão às decisões políticas (ou não).

Inserida por JaniaraLimaMedeiros

O trabalho dialético cansa minha mente.
As futilidades são úteis para relaxar.

Inserida por JaniaraLimaMedeiros

"O Brasil com toda a sua diversidade racial está completamente fraturado como nação, onde as pessoas não se dão umas com as outras e sempre que possível se separam e se segregam". A afirmação acima foi feita por Brenton Tarrant, defensor da extrema-direita e autor do massacre da Nova Zelândia, mas poderia ser proferida por qualquer pessoa, independentemente da orientação política. Ela nos trás a reflexão sobre a necessidade de mudar o modo como lidamos com a diversidade de pensamento, substituindo o conflito pela debate, a violência pela empatia.
O que mais vejo na timeline são pessoas replicando posts que apenas sustentam um pensamento que já possuem, algumas vezes preconceituoso e geralmente com uma linguagem muito mais agressiva ou depreciativa do que utilizariam fora da máscara que usam nessa bolha chamada rede social.
Por sinal, sabem o que Columbine, Realengo, Oslo/Utøya, Suzano e Christchurch têm em comum? Em todos os casos os assassinos tinham fetiche por arma e defendiam discurso de ódio. Todos também eram fundamentalistas ou vítima de bullying.
Questiono se tomariam o mesmo caminho se tivessem vivido num ambiente de tolerância e respeito, em que o contato humano vale mais que a participação em grupos virtuais que se isolam para retroalimentar o próprio ponto de vista. Pode até ser que sim, mas parece-me que, quanto mais nos esforçarmos em ouvir e respeitar as diferenças, principalmente aquelas que estão ao nosso lado, menor será a chance de vermos algo do gênero se repetir.
Que tal fazer a sua parte e, só por hoje, tentar compreender, em vez de ofender o coleguinha ao lado? Lembre-se de que toda jornada começa com o primeiro passo e cabe a nós decidir se tomaremos o caminho da segregação ou o da união.

Inserida por matlima

Os relacionamentos submetidos a constantes conflitos e a precocidade dos rompimentos deixa uma legião de corações feridos.

Inserida por Josecardoso

Trabalhando os pensamentos, vamos mudar nossas crenças. Mudando as crenças, mudamos as atitudes. Mudando as atitudes, mudamos nossa realidade.

Inserida por Josecardoso

Cada pensamento que você tem é uma semente lançada no campo. O campo não escolhe o que vai brotar, o poder de escolha é seu.

Inserida por Josecardoso

Não deixe para depois, escolha ser positivo, prefira a energia positiva. Cuide bem de você.

Inserida por Josecardoso

Pensamentos felizes constroem pessoas felizes. Pessoas felizes são queridas e desejadas por muitos.

Inserida por Josecardoso

Não é preciso se melhorar ou se mudar. Experimente se descobrir.

Inserida por Josecardoso

Há apenas uma emoção, uma energia no Universo: a energia e a emoção que chamamos amor.

Inserida por Josecardoso

Você está aqui para ser algo, não fazer alguma coisa. A alma só se importa com o que você é.

Inserida por Josecardoso

Gentes estranhas com seus olhos cheios doutros mundos
quiseram cantar teus encantos
para elas só de mistérios profundos,
de delírios e feitiçarias...
Teus encantos profundos de Africa.

Mas não puderam.
Em seus formais e rendilhados cantos,
ausentes de emoção e sinceridade,
quedas-te longínqua, inatingível,
virgem de contactos mais fundos.
E te mascararam de esfinge de ébano, amante sensual,
jarra etrusca, exotismo tropical,
demência, atracção, crueldade,
animalidade, magia...
e não sabemos quantas outras palavras vistosas e vazias.

Em seus formais cantos rendilhados
foste tudo, negra...
menos tu.

E ainda bem.
Ainda bem que nos deixaram a nós,
do mesmo sangue, mesmos nervos, carne, alma,
sofrimento,
a glória única e sentida de te cantar
com emoção verdadeira e radical,
a glória comovida de te cantar, toda amassada,
moldada, vazada nesta sílaba imensa e luminosa: MÃE

Inserida por pensador

A minha dor


Dói
a mesmíssima angústia
nas almas dos nossos corpos
perto e à distância.
E o preto que gritou
é a dor que se não vendeu
nem na hora do sol perdido
nos muros da cadeia.

Inserida por pensador

Somos fugitivas de todos os bairros de zinco e caniço.
Fugitivas das Munhuanas e dos Xipamanines,
viemos do outro lado da cidade
com nossos olhos espantados,
nossas almas trançadas,
nossos corpos submissos e escancarados.
De mãos ávidas e vazias,
de ancas bamboleantes lâmpadas vermelhas se acendendo,
de corações amarrados de repulsa,
descemos atraídas pelas luzes da cidade,
acenando convites aliciantes
como sinais luminosos na noite.

Viemos ...
Fugitivas dos telhados de zinco pingando cacimba,
do sem sabor do caril de amendoim quotidiano,
do doer espáduas todo o dia vergadas
sobre sedas que outras exibirão,
dos vestidos desbotados de chita,
da certeza terrível do dia de amanhã
retrato fiel do que passou,
sem uma pincelada verde forte
falando de esperança.

Inserida por pensador

Súplica


Tirem-nos tudo,
mas deixem-nos a música!

Tirem-nos a terra em que nascemos,
onde crescemos
e onde descobrimos pela primeira vez
que o mundo é assim:
um labirinto de xadrez…

Tirem-nos a luz do sol que nos aquece,
a tua lírica de xingombela
nas noites mulatas
da selva moçambicana
(essa lua que nos semeou no coração
a poesia que encontramos na vida)
tirem-nos a palhota ̶ humilde cubata
onde vivemos e amamos,
tirem-nos a machamba que nos dá o pão,
tirem-nos o calor de lume
(que nos é quase tudo)
̶ mas não nos tirem a música!

Inserida por pensador