Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
O legal do ano novo, que se deixa muita coisas velhas pra trás. Espera-se que não seja pedras no caminho! Que sejam flores, pra vida... Se embora realizar novos sonhos, projetos e alegrias!
Shirlei Miriam de Souza
O baseado que você apertou, o chá que te convidei para tomar, a viagem que realizamos, a paisagem que nós observamos, às estrelas que recuperamos, o frio que a gente passou, os planetas que visitamos, o calor que quase nos sufocou, a montanha que olhou para nós e brilhou e a chuva que começou a cair como gotas de um chocolate meio amargo derretido, foi assim que lembramos que já era a hora de partir.
Entende minhas metáforas? 🧙
Meus pensamentos.
01 de janeiro de 2019
O que genuinamente desejamos da vida, o nosso sonho mais profundo e verdadeiro, é um segredo que Deus só nos revela aos poucos. Enquanto não o vislumbramos, vamos confundindo-o com toda sorte de desejos copiados – os desejos miméticos como os chamava René Girard, coisas, sensações e situações que mal conhecemos, das quais em geral não sabemos é nada, e que só nos parecem desejáveis porque vimos que outras pessoas as desejavam e, desprezando-nos a nós mesmos no fundo obscuro do nosso coração, imaginamos que nos sentiríamos um pouco menos miseráveis se nos tornássemos iguais a essas pessoas. Não há nada mais triste do que uma vida consagrada inteiramente à busca dessas miragens, que, quanto mais as adoramos, mais nos decepcionam.
É Círio mais uma vez
Outubro vem chegando
Ouço o sino a tocar
No ar o cheiro da fé
Nos olhos uma luz a brilhar
É Círio de Nazaré
A família se alegra
A alma se entrega
E rega a aridez
De um coração sedento
Ansioso na espera
De um dia que era para
E volta mais uma vez
Outubro vem chegando
E eu já nem vejo a hora
A vontade de estar perto
Não espera a demora
vejo mãe em seus braços
O amor que cura a cansaço
A doçura que afaga a dor
A corda que em a ti me atrela
Refaz da forma mais bela
Meu encontro com o senhor
Canto, me entrego, choro...
Faço minha oração
Sinto a paz, uma calma
tomar meu coração
Na alma se refaz
A cura de todo mal.
É nosso primeiro Natal
É nossa escola de fé
É mais que palavras ditas
Uma beleza nunca descrita
É Círio de Nazaré
Outubro vem chegando
Vejo uma multidão passar
Meus olhos umedecidos
A fé de um povo a contemplar
Cada romeiro uma trajetória
Cada história uma devoção
Cada abraço uma graça alcançada
Cada lágrima uma fé renovada
Em cada sorriso a gratidão.
Outubro vem chegando
E eu vejo a solidariedade
Um amparo que gera amor,
Amor que gera a caridade
A sensibilidade no coração
vencendo a intolerância
e reacendendo a esperança
Por um mundo mais irmão
O coração salta de alegria
Os olhos fixa no alto
Os braços firmes aberto
Joelhos no asfalto
Desconhecidos se ajudando
Inexperientes motivando
Como é linda nossa fé
Viva em cada promesseiros
Que se entregam por inteiro
Em cada círio de Nazaré.
Santiago De Maria
A noite escura, o céu nublado com poucas estrelas e trovoadas me fazem lembrar da noite em que estávamos caminhando no meio do nada em direção ao futuro, procurávamos o que era a verdade, procurávamos alguém no futuro que poderia nos explicar todas às afirmações que já foram realizadas a respeito do que era a verdade e depois de percorremos milênios no tempo encontramos um velho amigo e percebemos que a verdade e às certezas absolutas eram apenas mais um absurdo que criamos para explicar situações inesquecíveis, eventos extraordinários e momentos inexplicáveis. Então, continuamos a andar no meio do nada em direção ao futuro e percebemos que a verdade era apenas uma compreensão de cosmovisões do multiverso e tínhamos a responsabilidade de voltar no tempo e espalhar essa novidade para o mundo.
Entende minhas metáforas?
02 de janeiro de 2019.
Hoje eu me lembrei de você, mas talvez não era em você que eu queria pensar, mas lembrei do dia em caminhávamos em direção do futuro e só queríamos conversar sobre o que estávamos vivendo e como era bom entender o multiverso já que tínhamos esses vários acessos além do espaço do tempo e vivendo cada momento, nos perderam no tempo quando vários assuntos do futuro tomaram os nossos pensamentos.
Discorríamos sobre os seres, a vida, vidas passadas, o multiverso, o amor, a luz, a humanidade, a vida em outras realidades, a união interplanetária entre universos, a falta de compreensão e sobre a nossa sorte de sermos apenas um acaso de sorte nessa dimensão. Percebemos que a nossa sociedade iria precisar de pelo menos mais uns séculos para compreensão de alguns assuntos avançados que na lógica poucos tinham compreensão.
Entende minhas metáforas?
03 de janeiro de 2019.
A alienação que sofremos, está intimamente ligada a nossa necessidade de nos alienar.
E as causas que por conseguinte, cegamente defendemos, tanto quanto as que julgamos, refletem sobre nós mesmos a hipocrisia que temos, em detrimento da razão que esquecemos, nos pondo a julgar o que sequer entendemos.
Só ame quem te ama, é a maior máxima dita por todos. Mas, isso não te impede de amar seu próprio amor.
Devemos rever nossas posturas e valores, nos posicionarmos como pessoas de bem e para o bem, semeando sempre a concórdia e a paz, sendo instrumento de crescimento e bem estar comum.
Tudo se renova e se transforma, tudo tem início e término. Aproveite para aprimorar-se com as dificuldades e tirar sempre uma lição de vida para si.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
Um psicoterapeuta não é um amigo, um padre, um coaching ou um místico. O psicólogo é um profissional habilitado e capacitado para o utilizo de instrumentais específicos. Não terceirize sua saúde mental. Com saúde mental não se brinca.
O rancor, a mágoa, o ódio, o ressentimento e a falta de perdão são energias estagnadoras que impedem nosso progresso e prosperidade. O perdão é a fonte da transmutação do ser, da conexão com o "eu" divino.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento.
A dor emocional é um mecanismo de defesa, é um processo natural para o fortalecimento da própria resiliência.
A esquerda transfere todo debate do campo da razão para o da persuasão psicótica, onde ela é absolutamente invencível.
A razão é, eminentemente, senso das proporções. Quando ele falta, a incerteza resultante busca um alívio postiço imitando símbolos convencionais de equilíbrio, moderação, justiça e até bondade. Aí o fosso entre o sentimento subjetivo e a realidade objetiva pode aprofundar-se até dimensões abissais, tornando-se tanto mais intransponível quanto mais a alma se sente segura de poder atravessá-lo com a ajuda das muletas simbólicas que lhe dão a impressão enganosa de estar de acordo com o senso comum da humanidade.
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