Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
A vida é uma dádiva, mas não há qualquer garantia de sucesso pessoal ou profissional, se não aprendermos com nossos próprios erros, através da maturidade emocional, buscando energias que nos motivem para mudar as coisas que não nos satisfazem, na contínua busca pela nossa satisfação e felicidade.
É preciso amar as pessoas, mas para isso precisamos aprender a amar a nós mesmos. É preciso perdoar os outros, mas temos, antes, que nos perdoarmos e esquecermos os erros cometidos, exceto para não reprisá-los.
Amar não pode ser sinônimo de conflitos e sofrimentos, mas de libertação, bem estar, alegria e prazer. Da mesma forma que a busca pela espiritualidade também não pode resultar em angustias e sofrimentos: como o amor, a religiosidade, deve ser libertação.
Amar incondicionalmente é alimentar a própria alma, sem se entregar a paixões desenfreadas, conflitos e sonhos impossíveis.
Qualquer coisa que nos cause angustia e sofrimento não pode ter uma causa natural, pelo contrário, é uma ação que contraria a nossa própria natureza, e precisa ser identificada e superada.
Quando éramos crianças, os nossos pais ou responsáveis nos protegiam, e nos e ajudavam na tomada de decisões, porque éramos incapazes. Quando crescemos, passamos a ser livres para pensarmos e agirmos livremente, assumindo a responsabilidade pelos nossos próprios atos, mas ainda temos uma carga de preconceitos, medos, incertezas, e culpas, que nos levam ao marasmo e indecisões.
Reconhecermos as nossas limitações ajuda a superar fracassos, mas também temos que aprender a superar as incapacidades, através da busca do conhecimento e capacitação, que é o encorajamento e o enfrentamento das situações e adversidades, sem nos isolarmos num casulo.
Não importa a extensão e o limite das crenças individuais, a natureza será sempre uma manifestação divina, nas flores, plantas, bosques, montanhas, lagos, rios e praias,
como expressão de um sentimento de amor e paz.
Não é preciso temor como sinônimo de medo e insegurança, se não julgarmos e condenarmos os outros por suas escolhas,
quando faz mais sentido tolerarmos as diferenças, reconhecendo as nossas próprias limitações e incoerências.
Nós controlamos os alimentos que nutrem o corpo, mas negligenciamos o que sustenta os nossos pensamentos, complicamos as coisas simples e desperdiçamos o elogio, o afeto e a alegria que contagia o início dos relacionamentos, pois o milagre da vida está na harmonia da ação humana.
A vida se passa no momento presente, o aqui e agora, e não é preciso arrastar correntes de amarguras do passado, nem sofrer por antecedência pelas incertezas do futuro, se é certo que não podemos levar nada quando partirmos, a vida será uma oportunidade única e uma autobiografia, onde ninguém pode ser um mero expectador, mas protagonista da sua própria história.
O amor verdadeiro não é utópico ou romântico, não é atração, desejo ou paixão,
nem sensação que cega ou oprime. O amor autêntico pode não ser eterno, mas certamente não é fugaz, efêmero ou passageiro. É apenas intenso para se vivido por inteiro.
O amor não é mágico, químico ou astrológico,
tampouco une apenas seres predestinados. É a edificação mais autêntica da relação, que se descobre verdadeiro com interação, diálogo sincero, apoio e reconhecimento, sem desprezo, ironia ou humilhações.
Amor é cumplicidade e afeto sincero,
que não se desfaz quando a paixão acaba,
que não se extingue na dificuldade,
nem envelhece ao longo do tempo,
é a expressão do olhar e do sorriso
de quem tem um sonho comum.
O amor substantivo abstrato
não tem existência própria,
sem a conjugação do verbo amar,
porque exige ação e movimento,
mais ampla que o ‘eu tem amo’,
mais além do que o ‘eu também’.
O amor se constrói diariamente,
se nutre ao longo do tempo,
se expande com a intimidade,
e se mantém com o respeito,
o carinho e a dignidade.
Viver não é ser escravo do passado,
ou apenas um sonho do futuro,
mas se alimentar do presente,
para ser autor da própria história.
A relação íntima
se torna completa,
com uma porção de amor
e uma pitada de desejo,
aí se juntam a fome e a sede,
que se saciam,
mas não se consomem.
Mulher e poesia
são sublimes e belas,
inspiram, encantam,
comovem, sensibilizam
e despertam sentimentos.
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