Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Nós somos seres racionais e emocionais, por isso, o que realmente nos interessa é a valorização das relações humanas e o controle dos nossos próprios sentimentos e emoções.
De nada adianta força, inteligência, beleza e riqueza, se formos infelizes. É preciso encontrar a paz e o caminho da felicidade, na reflexão e independência absoluta de pensamento.
É preciso equilíbrio entre a razão e a emoção, porque o amor é fundamental para a existência humana, mas o que nos nutre não é o amor que recebemos das outras pessoas, mas o nosso.
É preciso encontrar a fonte da energia que transforma, valoriza, entusiasma e nos dá alegria de viver.
Nós somos responsáveis pela nossa própria vida, e temos que aprender a controlar os nossos sentimentos, e não o das outras pessoas.
Cante, ria, dance, divirta e desfrute a vida,
não dê tanta importância às questões sem respostas, se o sentido da existência está presente no amanhecer, na paisagem, na amizade e na sinceridade do olhar.
Temos que descobrir como lidar com nossos sentimentos, nossos desejos, prazeres, angustias e medos, para superarmos complexos, preconceitos e culpas, respeitando o universo alheio repleto destas mesmas coisas, porque somos todos seres livres e interdependentes.
A força é alimentada pela persistência,
mas é a resiliência que não nos deixa desistir,
e nos faz recomeçar,
quantas vezes for preciso.
“O DNA da descendência indígena os credenciam como autênticos nativos. O DNA miscigenado com o colonizador nunca os tornará 100% Nativos, embora todos sejam brasileiros.”
A arte de ser feliz
Não é fácil ser feliz,
mas é preciso coragem
para não se entregar,
e caminhar na direção
dos nossos sonhos e objetivos,
no exercício da arte de ser feliz.
Eu não sou daqui,
não vim para ficar.
Tudo o que eu tenho,
tudo o eu posso levar,
está no meu barco.
Agora é hora de voltar para casa.
O homem é um rio poluído
O homem é um rio poluído,
pelas impurezas que encontra no seu percurso.
O pensamento que antes fluía intensamente,
agora se arrasta lentamente,
carregado dos males, inquietudes e incertezas,
que os esgotos e as águas de outros rios,
despejam na sua correnteza.
Nenhum homem é capaz de ser como o mar,
tão imenso e vasto, que nem se importa
com a sujeira que despejam nas suas águas.
Mas, se não se pode ser como o mar,
que tem a água salina pela indiferença,
também não se pode ser como a água doce,
e temos, como o rio,
o direito de mudarmos o curso do trajeto,
e se represados todos os males,
um dia transborda
e lança nas margens,
toda a sujeira,
com a maré da enchente.
Flor paradisíaca
Flor que tem perfume,
textura, cor e sabor.
Flor que dá fruto,
reproduz a vida,
amamenta, alimenta,
sustenta e gera o amor.
Flor que pode ser calma
e serena,
até o momento
em que age por instinto,
e se transforma numa fera
destemida.
Flor que é amante
e companheira,
mas desperta ciúmes.
Flor que ama e perdoa,
porque se abre para ser mulher.
Nós somos o nosso próprio céu e inferno, e precisamos enfrentar as mazelas, traições, infortúnios e injustiças que encontramos pelo caminho, num universo corrompido pelo poder, ganância e lucro.
Mas, é isso o que temos para hoje, e se faltar coragem, saia assim mesmo, na esperança de encontrá-la pelo caminho.
A vida não se resume em desejar a posse de coisas e bens, porque a conquista cria um novo desejo e uma nova angústia.
Muitos, na juventude querem ter as coisas que se conquistam ao longo do tempo, outros, na velhice, dariam tudo o que conquistaram, para ter a juventude de volta.
Nós não podemos mudar o mundo, ou as pessoas que progridem pisando sobre as outras, mas precisamos superar o caos, buscando o equilíbrio na percepção das nossas limitações e fragilidades.
