Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

Cerca de 137608 frases e pensamentos: Os Velhos Carlos Drummond de Andrade

⁠Caminhos
diferentes
às vezes
se cruzam,
mas quase
sempre seguem
separados.

Inserida por CarlosRodrigues

⁠Enquanto
perdemos tempo,
a vida corre
contra o tempo
para no final
dar tudo certo.

Inserida por CarlosRodrigues

⁠Ainda aprenderemos
que não se deve ter
a visão torta daquilo
que é certo.

Inserida por CarlosRodrigues

Às vezes
a melhor saída
é ficar...
Ficar tranquilo
e deixar a
tempestade
passar.

Inserida por CarlosRodrigues

⁠Saudade é
um tempo
que não passa.

Inserida por CarlosRodrigues

⁠Mesmo que
o sol não apareça
ele não deixa
de brilhar em
algum lugar...

Inserida por CarlosRodrigues

⁠Alvos de uma sociedade que só se importa com as aparências. o que nos leva a se tornar vazios e malancólicos. Esse sentimento de exclusão e diferença vive dentro de nós, e ás vezes dói..

Inserida por Carlos_Dudu

⁠O Fim é uma chance para começar de novo. Amores exatos nem sempre estão nos planos de Deus. Procure por alguém que te faça feliz, que te ame intensamente a cada batida do seu coração..

Inserida por Carlos_Dudu

⁠Nunca carregue
o peso dos
sentimentos
ruins.

Inserida por CarlosRodrigues

⁠A inteligência não lhe dá sabedoria para enfrentar os fatos.

Inserida por Blastors

⁠Talvez você esteja
se perdendo em
buscar a felicidade
só nas aparências
e não no interior.

Inserida por CarlosRodrigues

ame o conhecimento, antes de tudo. Há aqueles que amam ideias, mas nunca alcançam o conhecimento, é inevitável, afinal, o pensar que sabe é a ideia mais famosa

Inserida por CarlosLana

⁠Uma manhã amena
Regida pela busca de igual valor
A correspondência posta a julgo
O passo dado e o ranger da catraca
Contifica indiferente esses seres numerados

O correpondente clama
As rodas vencem o atrito do asfalto
O trajeto é projetado em metas
A cada ponto dado treck treck
Da catraca do troco do sonho
Que se desfaz em cheiro de gasolina
E fuligem que cobre esses solitários

Na busca da correspondência
O remetente tinha pressa de cumprir o seu trabalho
Não se esperava a calma toda do destinatário
Que descia lentamente as escadas
Olhava pras placas procurando a rua que conhecia
A mais de quarenta e cinco anos

Na busca da correspondência
Viu um envelope no caminho
No correr para por
No fazer da corrida para
No parar e de modo poder

Inserida por CarlosLana

⁠A saudade é a mentira sussurada pela falta

Inserida por CarlosLana

Poesia não é mercadoria
disponível em prateleiras.

Inserida por gallldino

⁠Pior do que amar sozinho
é pedir migalhas
a quem está vazio

Inserida por CarlosLana

⁠Sem desafios não se faz inovação!

Inserida por CarlosNepo

⁠Sem desafios que geram inspiração, motivação e entusiasmo os projetos de inovação terão pernas curtas.

Inserida por CarlosNepo

⁠Quem é mais inovador, sempre olha mais para o problema do que para a solução.

Inserida por CarlosNepo

João e Maria

⁠— Joana me diga, e Maria?
Que fará?
João se foi, coitadinha.
Onde será que ele está?
— Silêncio, menina atrevida.
Quem te mandou falar?
E se quem vem vindo é Maria?
Não deixe te escutar.
— Pois Joana, me conte baixinho.
Que ela não nos ouvirá.
E me diga se é ela que vem vem vindo
Aquele vulto que se assoma por lá.
— Menina atrevida me poupe, vai me deixar descansar
Se te digo o que sei de Maria?
— Tenha certeza Joana querida.
Certeza que não vou apurrinhar.
— Escute, escute.
Maria, Maria.
Casou com o safado,
Contra a família.
Tinha adoidado,
Como você bem disse, a coitadinha.
— Pois então, não há aí algo que já não sei?
— Escute, escute.
Menina atrevida.
Me deixe terminar.
João, safado já era casado.
E Maria deixou-se enlaçar
— Ela sabia?
— Sabia
— Não diga.
— Já disse, sabia.
— Não sabia?
— Me deixe continuar.
Escute, escute.
Menina burrinha.
Maria é que vem vindo
Deu de voltar
João deu de fugido
Já era fingido
Deixou esposa e outra pra trás.
— Outra?
— Maria!
— Maria?
— Outra!
— Outra!
— Menina, tu é burra? Se cuida.
Que acabo de me emburrar.
Escute, escute, rapidamente.
Que Maria vem longe,
Mas logo vai chegar.
Maria traída, se juntou com a que traía
Pra tentar encontrar o fugido.
— E acharam?
— Não sei.
— Como não?
— Eu não estava lá.
— E como sabes tanto!
— É que…
— Não conte que estou aqui Joana maldita,
Não conte que me escondo cá.
— João cala a boca…!
(Toc toc) (abre porta)
— MARIA!??
— Oi Joana, oi menina. Que estão a cochichar?
Venho de longe, procurando um bode
Que fugiu do rebanho.
Um bode que eu vou castrar.
— Maria, não diga, que isso, menina.
Maria te digo bode nenhum veio aqui parar.
Né menina atrevida?
— Te digo Maria, não vi bode.
Vi cabelera farta.
Vi bigode.
Vi um safado de voz forte.
Um safado escondido cá

Inserida por CarlosLana

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