Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
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Não há ofensa que não perdoamos, depois de nos termos vingado.
Há algo de tão magnífico com um grande homem: um homem de honra.
Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores.
O desespero é o maior dos nossos erros.
Ninguém é mais adulado que os tiranos: o medo faz mais lisonjeiros que o amor.
Os pintores só devem pintar com os pincéis na mão.
Quando se envelhece, as irritações transformam-se em tristeza.
Para os homens, ter um guia é tão fundamental como comer, beber e dormir.
A velhice é um naufrágio.
É mais fácil ser-se amante que marido, pela simples razão de que é mais difícil ter espírito todos os dias do que dizer coisas bonitas de quando em quando.
Em qualquer magistratura, é indispensável compensar a grandeza do poder pela brevidade da duração.
O comércio é a escola do engano.
O ateísmo é tão raro quanto é vulgar o politeísmo e a idolatria.
Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.
O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.
A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.
O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.
A maior parte dos desgostos só chegam tão depressa porque nós fazemos metade do caminho.
Querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes.
Ninguém mente tanto nem mais do que a História.
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