Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Sabe, no fim das contas pouco mudou em relação a como me sinto por você: ainda sou capaz de dar minha vida pra ver você. A diferença é que agora é pra ver você bem longe de mim.
Pra mim as coisas são sempre assim: quando tendem a dar certo, não dão certo por inteiro e quando tendem a dar errado costumam ser falhas miseráveis.
"E se eu ousar olhar para trás, vou tentar procurar uma resposta, saber onde foi que eu pisei em falso. Mas é melhor não. Prefiro esquecer."
Não quero pensar nas consequências. Quero apenas viver. Quero dar passos sem ter receios. Quero voar sem ter medo de cair.
Grito para quem estiver disposto a ouvir – Cansei! – Cansei dos sorrisos forçados, das ironias em momentos indevidos, das piadinhas fora de hora. Cansei das mudanças de humor, da hipocrisia alheia, dos comentários desagradáveis. Cansei, cansei, cansei. E se isso for uma espécie de jogo, por favor, é momento de parar. Ninguém nasce para ser pino de tabuleiro e muito menos dado iniciante. Nunca acreditei em sorte, em destino ou acaso. Para tudo sempre existirá um propósito. A vida é uma missão e não um parque de diversão onde o coração é montanha russa... E que seja, se for, lembrem-se que até o maior e melhor brinquedo tem o seu limite. Mas concordemos que como algumas incríveis pessoas, os bons parques de diversão encantam-nos, nos surpreendem e vão embora sem prazo para retornar. Nenhum coração é lixo, assim como nenhum coração é pobre. Todos são nobres. Nenhum coração é tão morto, nem tão vivo. Existem. Nenhum coração é comparável ou previsível. Os corações são mais diferentes do que possamos imaginar. São simples para que somente os puros possam decifrar. E não decifram. Coração não amadurece, não cresce. Ele descobre a desilusão e adormece ao som de uma bela canção. Não existem corações ruins, existem pessoas teimosas que não sabem ouvi-los. Cansei, cansei de gente assim. Cansei de quem foge de si.
O mais incrível é que mesmo ao abrir os olhos a cada manhã esperando por um “nada demais”, me surpreendo com a falta de bom senso das pessoas que me rodeiam, que me judiam, e que me engrandece a cada infeliz e indesejada fala. Apostam e testam a paciência que eu não tenho. É, isso mesmo, sinto-lhe em informar, mas eu e essa tal de paciência nunca nos demos bem. Não existe nada que me faça desejá-la ou admirá-la. É ela lá e eu cá. E que sortuda essa paciência, não?! Do lado de cá não tem muita coisa que preste. Mas, meu amigo, é ruim ser assim, sem controle, cheia de vazios e preenchida de saudade. Oh, paciência, de vez e sempre você faz falta.
O amor não acaba.Filmes acabam, Musicas acabam, textos acabam, paixões acabam, invernos acabam...O amor não, o amor quando nasce é pra ser eterno, não entre vidas, mas em vida, em uma vida, eternamente no ciclo vida e morte...E talvez seja por nascermos e morrermos sós, que temos essa necessidade de encontrarmos alguém que esteja em meio a estes acontecimentos .O amor não é um fato ou objeto, não é comprável, não se pede ou se implora.Amor é uma vida, sai da compreensão humana,física, cientifica e racional.Perigosamente nos entregamos a ele de olhos fechados como se fosse difícil demais de respirar sem ele. Pra mim amor nada mais é que se atirar de um precipício torcendo pra nunca chegar ao chão, querer cuidar sem necessidade, voltar de depois de uma briga pegar na mão dela e ser homem o suficiente pra dizer ''Eu não sei viver sem você''.
Um bom conselho aos mentirosos: cuidado com pessoas que prestam atenção, mais cedo ou mais tarde vão acabar derrubando as suas contradições.
Não posso negar: graças as inumeras garotas erradas que conheci, me tornei uma pessoa mais seletiva, mais insensível ao sofrimento, mais preocupada comigo mesmo e, principalmente, pude conhecer a verdadeira pessoa certa.
Lembrarei sempre dos teus sorrisos , do seu rosto , do seu jeito de andar , da forma que sorria com vergonha ao falar de mim para suas amigas ,do jeito que se referia aos seus pais , do seu ciume bobo que me fazia querer te abraçar e dizer: Eu te amo mais que tudo nessa vida.''Sim, vou ter saudade de quando no meio da madrugada meu telefone tocava e eu pulava da cama no frio do sul ,só porque sabia que era você do outro lado.
E tenho certeza que nunca esquecerei do jeito engraçado que leva a vida, como se fosse tudo brincadeira, do seu jeito bobo e fazer piadas , da sua forma engraçada de imitar os outros , do jeito torto que você canta , das suas caretas malucas , da sua cara de sono quando não dorme direito,dos seus olhos.Seus olhos,esses serão os mais difíceis de esquecer, pois eram a cor do mundo. Enfim, levarei cada detalhe seu , não no meu coração, mas na minha alma .Porque um dia o coração para de bater mas a alma , essa nunca morre .
Eu te amo. Não só a tua metade. Eu te amo por um todo. Não tem isso de você me completar. Já estás completa. Amo-te assim. Amo os seus sete lindos sorrisos. Amo a sua voz, até quando ela some em quanto estou por perto. Amo o teu jeito descontraído, quieto e sério. Amo as brincadeiras discretas e o seu silêncio contrariado. Amo as suas mãos, amo quando elas, juntamente com os dedos, formam pares perfeitos ao deslizar no seu cabelo colocando os fios em seus devidos lugares. E são esses mesmos dedos que brincam uns com os outros em quanto ler as minhas cartas, ainda não sabe, mas são para você. Todas as escritas e os sentimentos aprisionados nelas são para você, meu bem. Amo o teu jeito de andar. Passos calmos, um de cada vez para não tropeçar. Amo dizer que te amo. Amo o porquê te amo. Amo te amar.
– Não faz mal chorar deitada em um ombro recebendo cafuné. Faz mal acordar na madrugada e apenas escutar o seu soluço, depois adormecer se sentindo esquecida.
Acordei sem voz. Eu gritava, e não conseguia colocar nada para fora. Algo apertava-me a garganta impedindo que o ar entrasse e as dores saíssem. Ainda estão aqui, junto com a minha rouquidão e a falta de ar. Por dentro despedacei, como aquele papel que caiu na poça de água em quanto puxava o celular da bolsa. Me desfiz completamente, mas só por dentro. Me olhando de outro ângulo, ver somente uma menina rígida, sem pena, sem compaixão. Mas sangrando e estremecendo com as calafrios que a chuva causou e o sol não conseguiu mandar embora. Que sol? Ainda espero por ele, nem sei mais se existe… Acho que ceguei-me para uma vida movida pelo calor. As minhas mãos estão frias, os pés também. Mas é um frio vindo de dentro para fora, que congela e me faz nevar. Pois, permito que neve, não faço esforço para instalar aquecedores. Assim, com essa temperatura tão baixa, ordeno-me construir um iglu e fecho-me lá dentro. Congelo-me por inteiro.
Eu não sei até que ponto eu to certa, até que ponto to errada, a onde termina o amor e começa o raciocínio, a onde termina a dependência e começa o egoísmo... A onde?
