Os Inocentes de uma Guerra
Viver é um estágio permanente de aquisição. Adquirimos amigos, sentimentos, pensamentos, vivências, experiências, amores, desamores, felicidades, decepções, concepções.
Ao longo do caminho encontramos pessoas que nos fazem bem e outras que não fazem tanto assim.
Crescemos, regredimos, chorarmos, gargalhamos, somos sensatos, nos embriagamos, persistimos, paramos no caminho, enfim viver não tão fácil quanto se supõe ser, afinal somos seres mutantes, que vivem de constantes metamorfoses justamente pela necessidade imprescindível que temos de mudar ao longo do caminho, porque sempre chega o dia em que temos que escolher, optar, decidir, afinal ninguém tem uma trajetória perfeita em que não tenha dado um passo errado. Ora não há o que fazer após um passo mal dado a não ser voltar e começar tudo de novo e vale ressaltar que quantas vezes forem necessárias. A questão não o sofrimento em si, mas a banalidade com que as pessoas lidam com os sentimentos das outras, chegando até a serem levianas. Uma coisa eu aprendi, o amor é realmente como dizem, lindo, nos faz viver momentos únicos, falo dos bons e ruins, insensato, não mede esforços e cego, sim cego, porque não quer enxergar coisas óbvias que estão bem à sua frente, não sei se por medo da decepção, enfim é o sentimento, ou estado de espírito que conduz o homem aos extremos, da sensatez à loucura, do céu ao inferno, das glórias à lama, do pudor à insensatez. É incrível como os pontos de vistam mudam conforme as situações, mas fazer o quê? Como dizem, é a vida. Mas outra coisa que eu pude entender: não adianta ser infeliz para fazer alguém feliz. É loucura alimentar uma visão de que devemos nos sacrificar intensamente pelos outros. Existe um sentimento chamado de amor-próprio, e somente ele é capaz de nos conduz ao amor pelo próximo.
Doce e inocentemente.
Subindo pelas paredes
doce e inocentemente
criando pensando inventando
imaginando gritando sofrendo
aos poucos me criando
e que pensamentos os meus
tao inesperados me dao medo as vezes
e que reaçoes as minhas espanto de mim mesma?
estranho mas é verdade as vezes nos estranhamos
e volto a pensar a subir pelas paredes
a voar a sonhar e volto a me asustar
encontrome em um ciclo de pensamentos
inconstantes.
Em situações difíceis, nunca é tarde para usar a sua força e mostrar para o medo quem é mesmo que domina quem.
Às vezes, paro no tempo e fico, inexplicavelmente, indagando a respeito de certas coisas que acontecem em volta dessa autarquia, desse sentimento indefinido chamado de amor. Há quem diga que já sofreu por causa dele, há quem diga que não sabe o que amar e há quem diga que já fez alguém sofrer por não corresponder ao amor do próximo. Diante de tantas possibilidades, como é possível alguém definir a intensidade, a proporção, a cronologia e a maneira que ele acontece? Explicar um sentimento pessoal, totalmente individual é querer interpretar aquilo que está além da nossa capacidade. O amor é aquilo que cada pessoa precisa naquele momento. Então, como se pode ter certeza do que o coração alheio necessita para ficar satisfeito? Nós somos completamente leigos e desinformados do que uma pessoa, com exceção de nós mesmos, sente. Medir, classificar, conceituar o sentimento de alguém é nada mais que fazer uma medíocre suposição. O amor é um sentimento intangível, se não o fosse, não causaria esse avalanche de situações diferentes e de emoções fortes em nossos corações. Se existem dúvidas e medo de viver intensamente o que o seu coração pede, seja responsável por suas escolhas e desista de lutar por aquilo que, uma vez alcançado, lhe trará paz naquele momento. Mas não tente medir nem descobrir a essência do coração da pessoa que você tanto quer, para dessa forma, começar a lutar por ela. Será tempo perdido, pois o que realmente nos satisfaz não é entender o sentimento de quem gostamos para decidis nos doar. O que nos faz bem é usar a nossa capacidade de reconhecer o que está incompleto em nós e dessa maneira procurar, nesse outro coração, um pedacinho da gente, o que verdadeiramente nos faz falta.
É, eu até que cresci, mas no crescimento emocional demorei a me tornar gente grande. Meu pensamento imaturo me fazia acreditar que eu era livre somente pelo fato de não ser de ninguém.
Beijei várias bocas, me entreguei em muitos abraços, me envolvi com algumas pessoas e sentia meu ego completamente alimentado sem ao menos saber que de fato eu não era feliz.
Bobagem minha acreditar que ser livre era não ter que dividir minhas conquistas e bons momentos com outra pessoa, temendo diminuí-los, quando na verdade só iriam multiplicar. Tolice minha ter perdido tanto tempo numa liberdade LIMITADA. E quando digo limitada é porque sei que quando não existe amor, há ausência de coragem e ousadia em nossa vida. Ninguém é LIVRE se não for OUSADO e não tiver CORAGEM DE VOAR. E é impossível voar sozinho, pois somos aves incompletas, carentes de uma asa. E acredite, seu vôo de liberdade só terá sucesso, se uma outra ave te completar.
Sem adeus.
Tenho sentido seu pai distante, indo embora de mim. Resisto à tentação de pedir que ele fique. Não devo - não devemos. É hora de ir e deixar em mim o que precisa ficar. Como eu previa, as lembranças já não são frescas. É uma alegria e um alívio ter escrito. Distante da intensidade, por vezes acho pouco o que sei dele. Que sorte haver amigos e amor para me mostrar um tanto mais. Inevitável: você também fará isso. Nesse tempo todo de falta, procurei o costume como saída. Fiz da ausência um hábito, até que ela virasse paisagem. Mas de vez em quando entra um vento de dor por uma fresta insuspeita, atingindo minha pele com um frio de tristeza. Talvez eu sinta para sempre esses arrepios como quem tem uma doença crônica. Um reumatismo de amor que de vez em quando finca e maltrata. Depois passa. E volta – não há como virar uma página que insiste em crescer de novo diante dos meus olhos. Que insiste em se reescrever. Sei que você me é também, mas, como não me assisto de fora, não me reconheço. Talvez ele o fizesse. A esse paradoxo que me foi legado, dou o nome de sorte. É que ele não foi embora sem antes cuidar de renascer em mim.
"O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar. Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha."
Os seres humano na sua busca de paz e tranquilidade causa a guerra e gera conflitos,
e quando em meio a guerra e os intensos conflitos deseja a paz e tranquilidade.
Por darem tanto credito a pensamentos negativos a respeito de tudo o que acontece do lado de fora de si; não cuidando da sua própria existência, muitos dos solitários dos nossos dias estão entregues a uma disposição doentia que subjuga e engana o desejo de simplesmente ser feliz. Dentro dessa grande incompreensão, se auto elegem os tais donos da razão. Estão a ponto de matar a própria consciência, pois a alma esta sofrendo com a desnutrição do amor e do entendimento obscurecido, estão pagando um alto preço a seu próprio egoísmo. A prova disso é o simples fato de não conseguirem ser pessoas agradáveis; se afastar, infelizmente é a única opção dos que humildemente abraçam a graça de ser felizes.
ORAÇÃO AO TEMPO
Tudo o que lhe peço, Tempo, é que me salve do meu coração. Dessa entrega absurda de ir até o outro e me deixar sem mim. O que lhe peço, Tempo, é o caminho do meio. Aprender a receber antes de me entregar. Ver além. Peço que me devolva a mim mesma. Que eu me reconheça e me acolha. Me aqueça em meus buracos escuros e definitivamente me toque. Que eu saiba cuidar somente do que me cabe. E deixe ir. E deixe vir. Natural, inteira e suavemente. Que a vida me encontre distraída, sem a ânsia de buscar o que não sei. O que não vale. O que não é. O que lhe peço, Tempo, é a aceitação do tempo e da vida como ela é. Sei que ela me aguarda plena e legítima. Mostre a ela o caminho até mim. Enquanto isso, me adormeça em paz até que a verdade me alcance como um beijo. Tire de mim essa ânsia de ser feliz, inverta a ordem das coisas e assopre no ouvido da alegria o momento de me capturar sem volta. Que eu me aquiete na paz do merecimento, sem dar um passo ou um pio. Que apenas contemple. Que eu resista à tentação de correr para o que ainda não está pronto. Que eu me apronte para a surpresa de um dia simples. Que eu acorde como quem nasce. Amém.
Pensar grande é o começo de uma vida de dedicação total ás exigências que são requeridas para que se possa alcançar o objeto do seu desejo. Na maioria das vezes todas as pessoas são contra pois pensar grande é remar contra a maré da grande correnteza da mesmice.