Os Inocentes de uma Guerra
A honra existe para criar soldados para a guerra, onde os patriotas se encontram para matar e morrer.
Eu não queria essa guerra, mas me deram uma batalha, e eu criei minhas armas. E a sobrevivência é um negócio com a sorte, quando falta munição, eu corro. Corro pra casa, corro pra um colo, ou pra algumas doses de tequila. E no meu exército só tem eu, mas o meu inimigo é do tamanho de uma vida inteira que eu poderia estar vivendo, se eu não estivesse lutando.
RESPEITO.
Sei que todo mundo erra
nunhum ser se perpétua
nordestino não quer guerra
mas também ninguém recua
tu respeita a minha terra
que eu não falo mal da tua.
Na guerra, a primeira vítima é a verdade.
O Homem é parte da natureza e a sua guerra contra a natureza é, inevitavelmente, uma guerra contra si mesmo.
Cada arma que é feita, cada navio de guerra lançado, cada míssil disparado significa no sentido final, um roubo daqueles que têm fome e não são alimentados, daqueles que têm frio e não têm roupas. Este mundo em armas não gasta dinheiro sozinho. Ele gasta o suor dos seus trabalhadores, o génio dos seus cientistas, as esperanças das suas crianças.
Já me fiz a guerra (me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra
Meu bem-querer (amor)
E jamais termina
Meu caminhar (me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar (por onde for quero ser seu par)