Orgulhoso Orgulho
Desculpa, mas o que você chama de orgulho eu chamo de amor-próprio; e nesse momento você está me cobrando um lugar que não cabe mais ninguém.
Sou independente
Sou forte
Sou firme
Sou segura
Sou mulher.
E tenho um orgulho imenso por tudo isso.
Mas sou gente.
Um ser humano também.
Às vezes sou dependente, frágil, assustada, insegura.
Quero tanto que nestes momentos minha sensibilidade seja respeitada
e bem cuidada,
e acalentada
e entendida.
Cruel orgulho que tortura os corações feridos. Feridos de mágoas, tristes corações aqueles que conheceram a felicidade e a perderam por simples vaidade.
O orgulho não é o oposto de vergonha, mas sua fonte, humildade pura é o único antídoto para a vergonha
Os pequenos conflitos, por mais que pareçam inofensivos,
ampliam o orgulho ferido e antecedem o fim das relações.
Orgulho é como anti-depressivos, funcionam, porém nas doses certas, se exagerar vêm os efeitos colaterais e quase que irreparáveis.
Sou nordestino...
Sou nordestino e tenho orgulho de ser
A minha terra é bonita e transparente
Gosto quando alguém me fala oxente
Que é coisa que no ouvido dá prazer
Mas eu tenho um recadinho para você
Que acha que é doutor de formatura
Eu sou mesmo comedor de rapadura
E até hoje não encontrei esse defeito
Porque todo portador de preconceito
Fica curado com uma dose de cultura
Já me cansei dessas mentes poluídas
Coisas de quem não tem o que fazer
Vão estudar um pouquinho e aprender
Que o nordestino já tem a alma sofrida
Mas ninguém é diferente nessa vida
Porque em Deus nasceu cada criatura
E em cada um pôs um tanto de ternura
Mas não pode o ser humano ser perfeito
Porque todo portador de preconceito
Fica curado com uma dose de cultura.
Eu sou nordestino e porque não?
O que importa se eu nascesse lá no sul
Nunca vi um céu que não fosse azul
Ou um peito que não bata um coração
Que diferença vai fazer a região
somos irmãos e precisamos ter postura
Quem passa fome ou se vive na fartura
Nesse mundo o que vale é ter respeito
Porque todo portador de preconceito
Fica curado com uma dose de cultura.
- Aqui jaz o amor platônico...
- Morreu de coração partido?
- Não
- De orgulho ferido?
- Não
- Afogado em lágrimas?
- Olha, são coisas da esperança, morreu foi de alegria
- Mas de alegria ninguém morre!
- Morre sim, morreu o amor platônico porque agora é correspondido!
Fome
Moro na favela,
Cinco de julho,
Não tenho inveja de nada
E nem um pouco de orgulho.
Só quero uma vida digna,
Para ofertar a meus filhos,
Assim não vão para o mundo do crime
E sim caminhar nos bons trilhos.
Me corta o coração,
Quando minha filha estende a mão
Querendo algo pra comer,
E nem tenho um pedaço de pão.
Quando a fome se aproxima,
É então que fico calado,
Entro em desespero,
Mas não fico igual à um abobado.
Vejo meus vizinhos
Almoçando e se alimentando
E eu pobre inútil
Caido e quase parando.
Assim eu não aguento
Me ponho a chorar
Tristeza
Tristeza de não se acabar.
É, mas esta história
Não termina com o final feliz
Como os contos de fadas,
E sim termina com a sentença de um juiz.
Só fica o sonho
De tudo mudar
De ter um emprego
Pra me ajeitar.
E aqui eu continuo
Sem trabalhar
Com fome a passar
E ter que esperar um emprego chegar.
O orgulho, a soberba, o egoísmo, o poder, a ganância e a ignorância fazem com que nós não vejamos e nos afastemos do próximo.
"E tenho um orgulho danado de mim.
Dessa minha maturidade sem perder a ousadia e a inocência de menina.
Dessa minha intensidade e serenidade.
Dessa minha capacidade de ser feliz sempre.
Dessa minha fé que não deixa a dor ficar por muito tempo.
Dessa minha vontade de amar, de perdoar, de ajudar, de confiar, de se fazer confiável.
Tenho um orgulho danado mesmo do que sou na minha essência e do que tenho me tornado.
A felicidade habita em meu coração, isso é para poucos, é para gente do bem."
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