Ora
É fácil ter fé quando tudo dói.
Difícil é ser fiel quando tudo vai bem.
Tem crente que ora na dor e peca na calmaria.
Que busca a cruz no vale, e a abandona no monte.
Quer livramento, mas não quer conserto.
Quer promessa, mas sem arrependimento.
Prefácio dos Deuses
A dama nívea, sob umbra prece, ora.
Um cântico aos velhos Deuses
Sob o seu pranto, o legado umbra aflora,
com um apetite que não sacia
Consumida em pecado de outrora.
Da antiga profecia, eis a proa
O antigo Deus há de tomar forma
Da mácula de alvor que ecoa,
A vergonha de sua graça esquiva.
Ecoa das ruínas em língua arcaicozoa.
A seu reino a noite sempiterna ativa,
sob o véu de breu que tudo cobre.
Um ancestral tornar-se-á carne viva,
com cheiro acre de terra e sangue pobre.
A dama nívea, sob umbra prece, ora.
Cantiga dos Deuses celestiais.
No seu pranto, o legado umbra aflora,
Qual trevas no âmago dos olhos,
Torna turva a vista, qual névoa que devora.
Tal negror de seus olhos caíra,
Que lhe maculam o vestido alvíssimo.
A profecia dos Deuses já se cumprira.
Sob sua formosura, destoa o desespero.
O eco dos antigos hinos ressurgira.
Ainda que finde por amor infame,
um laço de dor e volúpia impura.
Ungirá com prece o berço do infante,
sob a névoa fria que perdura.
Embora as sombras o mundo sele,
Lavar-lhe a alma em sangue e culpa
Saudando o ser das rúnicas delecele. *
Vindo à terra a noite oculta.
Vagando de seu lar, tão apartada,
A dama nívea, jaz sob sangue e pecado.
Sua alma sobre o abismo jaz deitada.
Donzela nívea, sob umbra orando ao lado.
No encanto de seus olhos de cristal,
Ao menos santa sua esperança é alçada.
Cantiga dos Deuses de outrora, afinal.
Em seu último pranto, a escuridão selada.
Por ora.
passo pelo vale da baixa autoestima.
Por ora,
não há poesia que me salve.
Por ora,
somente eu mesmo
que tenho esse alcance.
Dominar
Agora já falam em Israel vir a dominar o mundo neste momento! Ora se isso acontecer, não é nada de bom! Pois isso deixa Deus de fora! E deixando Deus de fora Israel não vai a lado nenhum! Nem sequer isso é possível. Pois sem Deus, Israel não é nada! Nem ninguém é nada sem Deus! Nos tempos finais quem vai governar tudo é Deus (Jesus Cristo). Vai governar a terra e o céu.
Não é o dinheiro de Israel, que lhe vai dar vitória; nem tão pouco a arrogância de alguma nação, ou mesmo de Israel. É Jesus Cristo, que vai reinar o reino e não outro. Eis que ele vem aí, para ser Senhor, por toda a eternidade!
AMARÉ
Passo a vida em mar aberto —
às vezes calmo, ora tempestade sem aviso.
Mesmo com medo de ondas altas,
há um receio ainda maior:
te perder em meio à extensa praia,
mesmo estando tão longe do perigo.
Ambos precisamos sempre tocar com os pés no fundo.
Como quem esquece que já aprendeu a nadar...
Por que ainda nos sentimos tão inseguros?
Quando o vento nos empurra
e o corpo, num súbito, mergulha,
buscamos um porto seguro
onde seja possível atracar.
Mas não tem jeito —
mesmo à deriva, só há uma alternativa.
Há momentos em que o coração
nos convida a saltar,
por mais turbulento que o meu mar possa estar.
E, em meio à queda, a pergunta:
Você não vem?
Mesmo sabendo que pode doer,
que depois de tanto esforço ainda podemos nos afogar,
te convido a seguirmos juntos —
nem que seja até uma próxima enseada.
E se lá também houver tempestades,
que ao menos sejamos abrigo um no outro,
pelo tempo que escolhermos estar.
E se houver calmaria,
que saibamos aproveitar a dádiva de flutuar sem medo.
Porque amar, no fim,
é escolher mergulhar —
mesmo sem saber, ao certo,
em que profundidade podemos chegar.
Ora, o Brasil jaz em paz, salvo o fato de que os nossos concidadãos parecem ignorar as agruras daqueles que sofrem com a rinite e a tormenta que as bombas e os fogos de artifício trazem tanto para os alérgicos quanto para os animais. Ah, como eu desejaria transportá-los para o ano de 1939, quando a Segunda Guerra Mundial assolava a Europa! Ali, eles encontrariam um ambiente propício à sua natureza belicosa. Era bomba que vinha, bomba que ia...
Lá no Alto da Sé,
olhei para vários Recifes,
com seu mar azul, ora verde,
que segue vento, vai e vem, vai...
A cada dia uma fagulha de vida ressoa em nós, ora intensa, ora desmedida, posto que viver é chama pululante, requer de nós a cada instante, somente que sigamos sempre adiante!
Se queremos tanto vencer na vida
Mas esbarramos nas dificuldades
Do dia-a-dia... Ora ! Vamos contar
Até três e começar tudo de novo,
A persistência é a arma de quem
Não aceita derrota.
"Nossas crianças estão aos prantos, ora quão violento é o adulto, violentadores e ceifadores de sonhos e vidas."
Giovane Silva Santos
“O homem solidário, de olhar igualitário, ora, paira uma sabedoria, ele sensato é um artesão de vida.”
Giovane Silva Santos
"Antes de ora para ter vitória sobre as dificuldades,ore para saber o que Deus quer ensinar com elas.
Ora, se o nosso cérebro absorve as sugestões dos próprios pensamentos conflitantes, como você acha que ele irá reagir mostrando uma lista de condutas apresentados pelas reações psicossomáticas ?
Ensine aos seus pacientes a serem gerentes ativos de suas emoções, e não guiados pelos pensamentos sabotadores interno e externos!
Em busca da saciedade,
Será imprópria a verdade
A condição de ser
Ora, se por vales ando,
Por pensamentos me encanto
Por sorte encontrei você.
Tanto me faz a aparência
Quanto pode a essência
Nossos sentidos compreender.
Como poderia entender?
Não bastaria explicar,
Com palavras propagar
O amor que sinto por você.
Um pouco de poesia e vida
Minhas sinapses viajam velozmente.
Ora desembarca em momentos pensantes.
Como doce e fácil flertar:
Com um amigo gentil, alegre e bondoso.
Com a donzela perfeita como as águas que nasce no sul e sobe para o norte.
Com a família unida.
Confronto, pois a realidade é destoante.
Ignorar o mais feio, pobre e errante.
Desmerecer a árvore singela.
O lar conturbado.
Como somos desafiados.
Muitas vezes insignificantes.
O exemplo maior, foi capaz do tudo.
Assim, o sangue amoroso rege o mundo.
Mas a poesia humana é febril.
A mente insana, do ódio, da insensatez.
A bagagem da natureza pecaminosa é pesada.
Mas ainda assim, viver, conter, enxergar a luz.
Trilhar o caminho ordeiro, manso e ligeiro.
No livro, no coração, no despertar, a poesia da vida que escreveu a cruz.
Giovane Silva Santos
Ela é igual o mar... em sua imensidão de sentimentos ...ora calmaria , ora reviravoltas .. misteriosa , feito as ondas .. ela é feito o mar ..quando quebra na praia .. deixando um pouco de si ... levando histórias com ela...
