Ora
aproximAR
ora as frestas das pálpebras
a vassoura não alcance
uma lufada - epahey-vento (de dentro) traz à Virgem enquanto Lua
a crítica
crua, nua, vegana
racionalmente água
filha de pedra
sabe
com uma linha da mão
coser retalhos prum vestido que será trajado em sua casa limpa
pós faxina
onde coração y pés precisam se aproximAR - não tão coletivo
Acuário sem seus delírios
o
fôlego
é um timbre
próximo
Nos momentos de inquietude, ora!
Eleva o teu pensamento ao alto e lembra que nada acontece por acaso. Até a tua tormenta tem um motivo, nem que seja para ganhar mais paciência e entender que tudo o que se vive são fases.
@keylak.holanda
Preserva a tua paz abstendo-se de problemas alheios que não possas ajudar,ora e confia nas mãos de Deus, que já estarás fazendo muito.
Ivânia D.Farias
Acolhedor da perda, silente diante dos ébrios e enfermos desacertos.
Certo, por ora, de que a outrora presente carência de convicções ditou o afastamento .... ou o reconhecimento da constante distância.
Nada mais fui que o Dédalo em meu próprio labirinto de desencontros.
Ora, sou eu filho de alguém tão estúpido. Tão repugnante? Tão perdido.
Quem seria capaz de tamanhas bestialidades lícitas?
O homem despreparado deveria ser contido.
Passa por testes e pode ter sua liberdade.
Quem dera fosse assim.
A humanidade caminharia para a nobreza global.
Homens justos geram filhos justos.
Homens injustos geram bestas humanas.
Abismo intransponível.
Mazelas.
O ódio pelo gerador.
A pena.
O rancor.
Bestas humanas que também sentem dor.
Ora, sou eu filho dessa besta.
Então, uma besta sou?
#Vento #que #varre #minha #alma...
Que em campos floridos espalha meus sonhos...
Coração ora alegre...
Coração ora tristonho...
Abrindo os véus de ilusões...
Assim eleva meu espírito....
Ao céu cheio de azul...
Faz da vida ter mais sentido...
Me traga de volta à cidade...
Onde nasci...
Aonde mais rápido que ela...
Envelheci...
Aonde o menestrel canta à lua...
Pelas pedras azuis a caminhar...
Dos que partiram...
Da saudade aqui a ficar...
Na lembrança do abismo de mim....
Em pegada sem caminhada...
Só posso encontrar...
Estrela brilhante a me guiar...
Suave melodia a me encantar...
Mão a outra encontrar...
Outra alma para amar...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.
Somos todos invocadores
Você ora enquanto eu conjuro.
Você chama de dizimo, eu digo oferenda.
Você faz ofertas e eu sacrifícios.
Você condena os maus ao reino das tormentas e eu amaldiçoo seus destinos.
Você abençoa, eu faço círculos de proteção.
Você tem um terço e o crucifixo, eu seguro um cajado e meu talismã.
Suas histórias falam de anjos e meus cânticos definem os elementais.
Você se reúne em templos e eu ajoelho em altares.
Você faz sinais da cruz e eu selos de um tempo ancestral.
Você chama de fé o que eu chamo de magia.
Agora eu explico o que você não entendeu ainda:
Usamos nomes diferentes para fazer invocações. Acreditamos que nossas ações são vistas e compreedidas por entidades capazes de mudar a realidade através de sua vontade e energia.
Nossas crenças não nascem do nome que as concedemos, mas nosso preconceito sim. Respeito é essencial até porque; no fundo, se comparar com inteligência; nós somos todos iguais.
Menino Rei
Que chora quando rala o joelho
Que ora ao pé de sua cama
Que ama sem medo, sem receio.
O menino rei da coroa branca.
Aquele que limpa o catarro na manga
Que conversa com ele mesmo sem ele mesmo perceber
O que encontra grandeza no que é pequeno
Menino rei, que vive em seu próprio olhar.
O menino que mente por temor
Mas perdoa sem demora.
Que mesmo tão pequeno sente o mundo
E na menor prova de amor seu sorriso flora.
Ele se apreça a crescer
Sem saber que é ele que faz o tempo passar.
Assim,
Ele vai desenhando...
Até acabar o espaço na folha branca.
Um jeito peculiar.
Ele chora.
Brinca.
Grita.
Cala
Ora.
Viaja aos extremos.
Um caderno que lemos.
Na entranha de diversos.
No apanhado dos versos.
Ele brada como leão feroz.
Também mia como gatinho manso.
Quando o sonho e a esperança vive em nós.
De repente exausto e canso.
As nuvens pintam a aquarela do prazer.
Mas confronta com a tempestade do próprio viver.
No final.
Um carnaval.
Sepulcro.
Malvado suco.
Que tanto ver, ser, ter.
Enterrado na fantasia de aprender viver.
O mundo redondo.
O mundo angular.
A vida bipolar.
Silencia.
Explode.
Estrondo.
Eu me calo vivo, sepultado na teimosia, na fraqueza e orgulho.
Me escondo.
Giovane Silva Santos
O titereiro
Aqui e ali no movimento
manipula o titereiro ávido!
O boneco ora sem tormento
segue no comando calado...
Se o titereiro for ventríloquo
o fantoche pode até falar,
como nisso não há equívoco
a marionete faz o que lhe mandar!
Aí que, se de repente há enfado
e o titereiro quer mudar o cenário,
O boneco se torna um magistrado...
De repente pode ser um canário,
ou uma atriz de grande agrado,
e outras vezes coveiro de cemitério!
Todos tinham que ver, ora em concertar e nunca parar, pelo saber a perfeição é nascente, visionária elementar dos observatórios, claros hermeticamente.
Tá preparado pra adorar?
Ora, ora, ora que o milagre vai chegar
Tá preparado pra adorar?
Ora, ora, ora que o milagre vai chegar
O inimigo pensou que ia me derrotar
Se enganou sou que vou ganhar
Jesus é meu escudo, ele faz milagres
O inimigo já perdeu
E essa guerra aaah, quem ganhou fui eu
O diplomata e o apedeuta
O diplomata gritava em altos brados...
Ora ria em gargalhadas incontidas.
Cheio de orgulho e vaidade tolas,
criticava e via defeito em todos!
Entre os seus estava bem posto..
Visto que, todos eram apedeutas.
Fora os seus os outros era resto,
afirmava assim os diplomatas!
Dias e mais dias iam se passando
e gerações vieram de um e de outro,
Os diplomatas por um lado
e os apedeutas por outro...
Nem todos eram diplomatas
e nem todos eram apedeutas,
mas generalizando assim seguiam,
porque uns nos noutros se viam!
Maria Lu T S Nishimura
"Porque fomos crianças antes de sermos homens, e porque julgávamos ora bem ora mal as coisas que se nos apresentaram aos sentidos, quando ainda não tínhamos completo uso da razão, há vários juízos precipitados que nos impedem agora de alcançar o conhecimento da verdade; e, de tal maneira, só conseguimos libertar-nos deles se tomarmos a iniciativa de duvidar, pelo menos uma vez na vida, de todas as coisas em que encontrarmos a mínima suspeita de incerteza"
ANTÍTESES
Há encantos e desencantos,
ora risos e ora prantos,
existe a alegria e dor.
Há verdades e os enganos,
o divino e o profano,
Há o ódio e o amor...
Assim vive o ser humano
em constante oscilação,
entre a crença e descrença,
a harmonia e a desavença,
entre a ofensa e o perdão.
Submersos seguem os homens,
entre a fartura e a fome,
uns no trono, outros no chão.
Entre as leis e a obediência,
a natureza e a ciência
a luz e a escuridão...
Em constante metamorfose ora casulos ora borboletas que sobrevoam mundos tão próximos ao mesmo tão distantes em simbiose nessa incógnita chamada autismo...